Entre Armas e Espadas

May 21, 2009 12:04



Título: Entre Armas e Espadas

Autora: kou_matsu
Banda: the GazettE
Pairing: Reita x Ruki, Aoi x Uruha
Gêneros: A.U. ,Ação, Comédia, Romance, Yaoi, Lemon
Classificação: +18

Notas: Olá pessoal do LJ, nós somos Kou e Matsu e somos novas aqui. Essa é a nossa primeira fic postada no Livejournal. Portanto, se estivermos postando de maneira errada, nos perdoem pois somos iniciantes aqui. Aceitamos críticas, sugestões e por favor, nos avisem sobre qualquer erro. Esperamos que gostem do capítulo õ/


Inicio do Flashback

- Vem Ue-chan! Por favor? Vai?  - Insistia o garoto mais alto do segundo ano da Escola de Elite La Vie en Rose - É a ultima coisa que eu te peço em toda a existência do meu ser.

- Shima, você me disse isso ontem! - Reclama Akira, que desde pequeno era chamado por Ue. - E pára de me chamar de Ue! Me chama de Reita!

- Reita-kun, por favor? - o jovem Takashima insiste - Eu deixo você passar a mão na minha coxa esquerda.

- Me erra seu anormal! Pow, mano vai ver se eu to lá na esquina!

- Vai Ue-Ue-Chan-Tcharan-Tchan-Tchan? - persiste Shima.

- Se eu for você vai parar de encher meus pacovas?

- Paro!

- Então bora! - Akira se levanta da banca e sai da sala rumando ao pátio central da escola ao lado do Takashima-san. Os dois eram figurinhas marcadas na escola. Akira era um Suzuki, uma tradicional família, famosa por sua linhagem ser toda militar, mas o garoto Akira era um pouco diferente, tinha fascínio por armas e adorava musica, não era um rapaz muito alto, mas seu tipo físico forte, despertava desejos nas garotas da escola.

Já Takashima Kouyou, ou só Shima-san, como todos chamavam, era alto, magro e tinha o rosto fino, por varias vezes fora confundido com uma menina. Ele, herdeiro de uma família dona de uma das maiores fábricas de sakê do Japão, era popular e conhecia cada pessoa que colocasse os pés na La Vie en Rose, desde os faxineiros até o filho do diretor. Shima estava levando Akira ao encontro do jovem Takanori, na milionésima tentativa de tornar Akira e Taka-chan amigos ou ao menos que se suportem.

- Não! Meu irmão! Mô vei! Não creio que tu me fez andar tudo isso pra ver esse toco de amarrar jegue! - Akira segurando Shima pela gola do uniforme branco da escola.

- Calma Ue-chan! - Shima empurrando Ue.

- Com a vossa licença senhores, - Takanori interrompendo os dois - Por favor, queiram se matar mais tarde, por que me trouxe aqui Shima-san?

- Para que vocês se entendessem. - diz Shima quando Akira o larga.

- Mas eu não quero me entender com esse pintor de rodapé! - Akira desafiando Takanori.

- Senhor Akira! - Taka se descontrolando - Não ouse falar da minha estatura!

- Seu pigmeu da Amazônia silvestre! - provoca Ue. Shima havia se distanciado para conversar com um grupo de garotas. - Taka, você é tão pequeno que a sua mãe te traz a escola em um carrinho de bebê, confere?

- Ah seu! -Taka fica com o rosto vermelho de ódio. - E você?! Esse seu nariz! Quantas famílias moram aí dentro?

- Ridículo! Seu micróbio!

- Ue-chan, você tem algum tipo de tumor em suas narinas? Não por que elas são enormes!

- Ao menos assim posso ser visto a olho nu, a galera precisa de uma lupa ou um microscópio pra te enxergar, anão!

- Ah! Akira... A inteligência, a imaginação e o conhecimento são recursos essenciais, mas somente a eficácia os converte em resultados.

- O quê?

- Peter Drucker, Ue. - Takanori se afastando - Tape seu nariz para sua massa encefálica não se esvair. - e ele vai embora, Shima então vai em direção a Ue.

- Mas o que cara de interrogação é essa? - Shima com um largo sorriso - A Ishihara quer marcar um encontro com você.

- O quê? - Akira revoltado empurra Shima em um pequeno jardim - Próxima vez que você tentar me transformar em amigo do Taka-mini, eu vou estourar sua cabeça com uma escopeta! - E ele vai embora revoltado.

Shima se levanta e vai atrás de Takanori, ele vinha de uma família rígida com os costumes japoneses. Taka, como era chamado, estudava e passava horas a fio treinando com suas várias espadas, ele era aluno do primeiro ano da La Vie en Rose. Shima o encontrou na porta de sua classe.

- TAKA-CHAN! - Shima ofegante - Pequeno! - ele tenta abraçar Taka, mas os reflexos do outro são muito mais rápidos e ele desvia fazendo Shima passar reto.

- Se você me chamar de pequeno mais uma vez, eu vou fazer o diâmetro do seu pescoço tender a zero.

- Nani?

- Despreza. O que você quer?

- Quero saber como você está, e aí? Se deu bem com o Ue?

- Ahhh! Ele é o ser mais desprezível, repugnante, insapiente de toda La Vie en Rose... Não! De todo o Japão! Melhor em toda a Ásia! Melhor ainda! Em toda a Terra! - Taka com o rosto rubro de raiva é interrompido por um selinho que Shima lhe roubou. - Ah seu homossexual! Não faça isso, vai contra os meus princípios! - Shima vai embora saltitando.

- Eu não sou gaaaaaaaaay! Pelo menos eu acho...

A partir deste dia, Reita passou a usar uma faixa no nariz.

Fim do flashback

Em um lugar muito arborizado, de grama baixa e perto de um lago, um rapaz de cabelos loiros, olhos escuros e pele muito clara, treinava golpes com sua espada, totalmente concentrado. Seu nome é Takanori, porém mais conhecido como Ruki. Ruki foi criado por uma família tradicionalmente japonesa, a família Matsumoto, que é a mais respeitada pela história de seus bravos samurais. Desde muito pequeno, Ruki convive com os costumes da família, e foi treinado para o que é hoje em dia. Algumas pessoas não acreditam em sua capacidade por causa de sua estatura e seu tipo físico não aparentar seus vinte e seis anos de idade. Mas muito se surpreendem com a força, coragem e determinação do rapaz. Apesar disso, Ruki faz de tudo para honrar sua família.

Após seu treino matinal, Ruki senta e fica olhando o horizonte, ele começa a pensar em sua adolescência, nos momentos que passou no colégio. Com esses pensamentos, ele levanta com um sorriso no canto dos lábios, pega sua espada e volta para casa. Sua casa é tipicamente japonesa, mas com alguns toques modernos, o que dá um belo contraste no interior. Ele vai até uma sala onde guarda suas espadas e raridades que são considerados herança de família, tudo muito bem organizado, impecável. Logo após, Ruki vai para seu quarto, toma banho e resolve dar uma volta.

Do outro lado da cidade, mais precisamente no subúrbio, Suzuki Akira, ou apenas Reita, praticava sua mira com tiro ao alvo. Reita tem vinte e sete anos e uma facilidade incrível de manusear armas. Aprendeu tudo que sabe com seu pai que, infelizmente, foi covardemente assassinado. Reita tinha uma grande admiração por seu pai, desde a morte dele, tornou-se uma pessoa fechada e um pouco anti-social, tendo assim, poucos amigos. Mas com o passar do tempo, Reita conheceu uma pessoa em quem pudesse confiar e que se tornou seu amigo.

Ele é Shiroyama Yuu ou Aoi, como prefere ser chamado. Aoi é um dos pouquíssimos amigos que Reita tem, mas é o que ele mais confia. Aoi tem cabelos pretos, é alto e tem um piercing no canto direito do lábio inferior. Aparentemente, parece ser bem tranqüilo, mas sua fama de conquistador não engana. Já chegou a tentar algo com Reita, mas percebeu que entre os dois só existia amizade.

Reita terminou seu treino e havia marcado de se encontrar com Aoi num café no centro. Ele guarda suas preciosas armas em uma maleta e segue para o centro, caminhando devagar e distraído. Nesse mesmo instante Ruki vinha do outro lado, inerte em pensamentos. Os dois sem perceber acabam se esbarrando. No impacto, reita acaba deixando sua maleta escapar indo de encontro ao chão. Mas antes é segurada habilmente por Ruki, que a entrega para Reita.

- Pow cara, muito obrigado... Valeu mesmo. Fico te devendo essa. - Diz Reita sorrindo.

- De nada, e você não fica me devendo não. - Ruki apenas sorri de canto e volta a caminhar.

Reita fica meio atônito com o acontecido.

- Aquele rosto... Eu não sei, mas eu acho que já vi esse cara em algum lugar. - Reita fala baixinho, e continua indo em direção ao café.

Ruki olha para trás, um pouco desconfiado.

- Aquela faixa... Eu acho que conheço aquela faixa. - diz Ruki, tentando lembrar.

Continua...

the gazette

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