Oct 02, 2013 02:52
Uma declaração de algo inesperado sem motivo nem razão
Não sei que foi esta sensação
Que continua dias depois de, sem saberes,
Me teres deixado a alma a vibrar endiabrada,
julgando que o mundo era pequeno demais para poder albergar todos os sonhos
que nela dormiam.
Que admiração nesse teu brilho que me deixa os olhos pequeninos,
a brilhar que nem estrelas...
E me fez render á tua luz, num súbito deslumbramento
Quem nem me deixa ao certo dar conta das palavras .
Tua boca é poesia a murmurar licores doces
De eloquência
Que a minha quer encontrar,
Num bem-querer envergonhado
Sem se saber explicar...
Sentada, me perdi a olhar para ti, enquanto para mim olhavas,
sem porquê nem razão
durante um tempo que pareceu eterno
E ao dar atenção, reconheci-te
De um qualquer lugar mais vago que a memória
E esqueci, sem a isso importância dar
E agora esta sensação de atracção da minha alma á tua
Tão intensa, como um vicio recém adquirido
Servido em cálice libertadoramente inebriante
Sem explicação mas com uma satisfação ainda por ser
Vem de forma arrebatada, esta vontade envergonhada
De beber as tuas palavras
Jogadas com eloquência por essa tua maneira tão simples de ser
De brilho na alma que me faz reconhecer
Esse jeitinho tão perfeito que guardas
No coração
Que súbito deslumbramento perante toda essa tua luz foi este?
Que ordem foi essa á qual eu obedeci sem questionar?
Curvei-me imediatamente,
Rendi-me sem resistência,
Sorri,
Bebi do do teu bem falar
Enquanto julgava sonhar num balanço de magia
E flutei...até esse teu mundo.
p.s.: Que me fizeste tu, que só de estar perto, me tens deixado assim por dias a fio só a pensar em cores e nuvens?
Que seja uma grande e boa surpresa por desenrolar. Daqui há bom feeling, só isso, pronto a aprender e crescer ctg se caso disso for. Tudo de bom para ti .