Jul 04, 2008 16:56
Título: Um mundo sem acidentes.
Autor: Nina Webster
Rated: NC-17 (mais pra frente)
Advertências: Provavelmente Alcool, palavrões, sexo e de resto não posso dizer agora.
Pairing: Tonna.
Disclaimer: Personagens reais.
Nota do Autor: só por que eu estou escrevendo não significa que eles realmente fazem isso. Os apelidos são por minha conta.
Sinopse: Esse é o mundo de Paula Toller Amora sem os acidentes que entram pelo seu caminho. Baseado no filme “Um Homem de Família”.
Um Mundo sem Acidentes.
Ela acorda em um apartamento na Lapa, aquele não é a sua casa, mas ela se lembra de tê-lo visto uma vez, ela passa os olhos pelo quarto, não ela não traiu o Lui, pois tinha feito uma promessa consigo mesma de ser fiel, de verdade, se bem que se não fora fiel com o seu verdadeiro amor... Mas NÃO, não traiu, já estava casada há 20 anos, isso mesmo nesse mês de Julho completa 20 anos de seu casamento com ele, eles tem um filho, seu único filho...
Levanta-se no segundo em que se lembra que apartamento é esse.
- Meu Deus o que eu estou fazendo aqui?
Era, por um acaso, o apartamento que sonhava em morar quando ela dividia a cama com Herbert Vianna, o apartamento para o qual ele se mudou assim que eles terminaram, isso foi mais cruel até mesmo do que terminar tudo por telefone enquanto ela estava numa turnê, quando voltou para casa o vídeo game dele, o seu violão e a rede haviam sumido.
Hoje em dia não sonhava mais com esse apartamento, não mais, não depois de passar anos afundada em remorso e sem falar com ele, quando voltaram a conversar era estranho compor com ele sobre uma mesa dura, sentados em uma cadeira, faltava à rede o calor um do outro, definitivamente não era a mesma coisa.
- Pê, o que você está fazendo acordada, às 9h da manhã num sábado de folga? - essa voz...
Do banheiro sai Herbert com uma toalha envolta ao seu quadril com uma escova de dente na mão e o rosto sujo de pasta.
Seus olhos agora brilhavam com as lágrimas que rolavam pelo seu rosto.
- O que aconteceu? - ele se apressa em sentar de fronte a ela na cama.
- Quando você voltou a andar? Você está mais magro... - passava as mãos carinhosamente pelo rosto dele como se tentasse entender o que acontecera com a sua vida, ela sinceramente não se importava com o fato do apartamento ser menor do que sua casa ou com o fato dela estar com um andante Herbert Vianna olhando preocupado para ela trajado por apenas uma toalha, ela só queria entender, sério.
- Eu estou seriamente preocupado com você, quando você ficou assim, suave... Só pode ter acontecido algo sério.
A sua suavidade veio com os anos longe dele, sendo polida por uma vida não tão doce, apesar de famosa, ter passado perto do acidente e poder ajudar no seu resgate tirou mais da metade do fardo pesado que levava em sua consciência por tê-lo traído.
- Porra Paula! Fala alguma coisa.
- Você não sofreu nenhum acidente?
- Do que você está falando?
- Cadê a Lucy?
- Que Lucy?
Ela pega o telefone ao lado da cama.
- Para quem você vai ligar?
- Pro Gabo.
Ela disca o numero de seu filho Gabriel.
- Alô, Gabo? Como assim esse não é o telefone de nenhum... Olha aqui, nunca ouviu falar de educação não?... Vai tomar no cu o senhor. - põe o telefone de lado.
Pronto, ela ficou doida de vez.
- Cadê as crianças? - ela precisa entender qual a situação dessa vida, seja ela de quem for, pois sua não é. Ah, não mesmo.
- A Ana e a Alici, dormindo como você devia estar fazendo, a Juliana na sala terminando um trabalho da faculdade, você realmente está bem?
Vamos entender, ela tinha três filhas com ELE, em suas mãos esquerdas via alianças idênticas, eles eram casados, se eles têm uma filha na faculdade, devem estar juntos desde sempre...
- E o Lui? - era a última pergunta. Ela jurava para si mesma.
- Como é que eu vou saber Paula? A última vez que nós vimos ele foi naquele show em oitenta e alguma coisa.
Ela não o traiu, esse mundo, essa vida era perfeita. Só Podia ser um sonho, mas estava tudo acessível demais, tudo muito real, muito palpável para um sonho, então todo o resto foi um sonho. Então não tem dúvida de aproveitar. Carpe diem.
Pula encima dele e o beija, que saudade que tinha daqueles lábios daquele cheiro que só ele tinha, ela até comprou uma loção de barba igual a que ele usava pro Lui certa vez, mas ele não conseguiu ficar com esse cheiro, era uma mistura da tal loção com um cheiro que exalava da sua existência.
Dá uma leve mordida no lábio inferior dele tentando tomar ciência de que aquilo era real.
Ele sorri maliciosamente e diz:
- Então esse é o verdadeiro significado desse show de amnésia Dona Paula, você só queria, transar, não é mesmo.
To Be Continued...
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