Jul 27, 2007 11:52
Eu não estava comprando mangás nos últimos dias, mas ontem acabei passando numa banca e lá estava Furuba 23 - Edição final. Era mais do que eu podia resistir heheh
Normalmente quando a gente termina um livro, anime mangá fica aquela sensação de vazio... mas não foi o que aconteceu dessa vez. Fiquei muito feliz, satisfeita e emocionada com o final de Furuba.
Fruits Basket é um dos mangás que tem um significado todo especial pra mim. Nunca esperei aprender muita coisa com mangás, gosto das histórias de superação e lições de persistência, mas Furuba é diferente, justamente por ir além disso e promover um resgate de humanidade e a Takaya faz isso de uma forma bem bonita e até fofa, capaz de atingir e agradar os mais variados públicos.
É claro que tiveram algumas coisas que não gostei (sou uma eterna Yukiru fã e completamente anti-Machi heheh), mas quase todas estão dentro das opções discricionárias da autora, as quais são apenas questões de gosto individual e não cabe discussão, pois se a Takaya preferiu construir a história pra fulano terminar com ciclano é um direito dela . O que interessa é que Fruits Basket não se perde, é bem desenvolvido, tanto os personagens quanto a história e emociona sempre. Inclusive a própria autora amadurece ao longo do tempo, vai corrigindo os erros e melhorando, como não valorizar alguém assim, né?
Como foi bom acompanhar os personagens crescendo e outros mudando pra melhor e superando a si mesmos. A Tohru, uma das poucas "bobonas" que eu gosto, muito porque vem daquilo que a Elbereth colocou na resenha dela, a Tohru promove uma catarse de sentimentos com o público, a gente vai descobrindo o mundo de Fruits Basket pelos olhos dela e, principalmente, junto com ela. Ai ai... eu, do mesmo jeito como a Takaya se refere no comentário final sobre a Honda, eu também poderia escrever umas 30 linhas só sobre a Tohru e essa relação dela com o público, mas me falta tempo hehehe
O Kyo-kun, que eu nunca odiei (eu apenas torcia pelo Yuki, oras), a verdade é que ele também não decepciona e mesmo ele não estando nos meus favoritos, ainda assim fico muito feliz com o final reservado pra ele.
Já my prince Yuki... fantástico!!! Do calvário à libertação, ele deve ser o personagem que mais muda durante história, sem perder a sua essência, num processo de amadurecimento de verdade, raro em mangás (aliás, tem tanto mangá por aí que o personagem tropeça e muda a personalidade...). E como ele estava arrasador nos últimos capítulos, hein?? A conversa dele com o Kyo, em que o Yuki bota tudo em pratos limpos e fala pro gato largar de ser idiota e ir atrás da Tohru, pensem uma pessoa que vibrou... bom, eu vibrei muito hehehe Além de sficar todo soltinho, e não sei porque, mas aquele visual e as atitudes soltas e até meio sacanas deixaram ele com um jeitinho meio Raito (importante: sem chance pro Raito barrar o Yuki)...
E eu ia me restringir ao trio... mas como todos sabem do meu amor pelo Momiji-kun, enfim, não houve um momento do Momiji, o mangá inteiro, que eu não tenha amado. Da história da rejeição da mãe, da relação com a irmã, da paixão velada pela Tohru, da quebra da maldição, as pazes com Akito... até o final, que não foi só felicidade, mais ou menos como foi pra maioria, e eu poderia estar muito chateada, já que queria muito que o Momiji tivesse o final mais feliz ever, mas como ele mesmo deixou claro ao longo do mangá inteiro, não tinha problema, porque Momichi-kun não é um emo chorão e que o negócio é seguir em frente, como se diz por aí "o que é meu tá guardado" (e enquanto eu escrevo essas linhas tenho toda a vontade de fazer uma fic-tributo ao Momi-chan).
Tenho que finalizar que senão nãotermino os 5 trabalhos pra entregar amanhã hehehehe Enfim, amei Furuba, o mangá é linod... mas todo mundo já deve saber disso hehehe
Bjus
Mangás