Autora: Mizuno Faby
Beta: Loreeh
Titulo: Para todo o sempre.
Classifição: +18
Gênero: Romance, Yaoi.
Unit: Akanishi Jin, Kat-tun e NEWS
Pair: Akame, Junda e uma leve menção de Pigo (porque eu prefiro essa ordem.).
Status: 1/7
Sinopse:
“Jin se virou e caminhou até o menor com seus passos lentos. As mãos largas se apressaram em sentir as bochechas quentes e coradas. E com um sorriso simples, porém que fazia Kame segurar a respiração se fez presente.
- Diga que não quer me ver. Diga que não está sentindo saudades, e... - Uma pausa, curta apenas para que o maior movesse a cabeça dando ênfase em suas palavras. - E por Deus, eu prometo que saio daqui agora e volto para a América e você não me verá de novo.
-Não. - Foi a resposta de Kamenashi.”
[Akame]
Nota: Não são meus e blábláblá. A historia é. E qualquer deijavu é mera coincidência!
Loreeh, minha beta again. Todo o credito de acentuação, e pontuação e virgulação[?] ... São dela!!
Também postada na:
Johnnys Ai Capitulo 1 -
- Há quanto tempo! - Aquela voz rouca que mexia com o coração e mente do mais novo se fez presente.
Kamenashi não sabia dizer a quanto tempo não ouvia aquela voz pessoalmente. Não sabia também há quanto tempo não via aquela pessoa, pessoalmente. Por isso que ficou com uma mão na porta, do mesmo jeito que havia a aberto. Sua expressão só havia mudado para surpresa quando encarou aqueles olhos castanhos que por tantos anos tiraram seu sono.
E tiravam até hoje.
As noites depois da partida do ex namorado nunca mais fora as mesmas para Kazuya, que depois de insuportáveis noites de insônia teve que se render a remédios e agora, depois de meses sem o outro, seus remédios acabaram ficando mais fortes. Isso apenas para conseguir 5 horas de sono por dia.
- Não vai me convidar para entrar? - A voz continuava no mesmo tom, sério. Porém seu dono esboçou um leve sorriso.
Kazuya não podia deixá-lo entrar. Porque deixá-lo entrar em seu apartamento, em sua casa, significava deixá-lo entrar em sua vida, novamente, pela segunda vez. Por isso que seus dedos inconscientemente se apertaram na madeira e a outra mão voou para o batente, impedindo de todo o custo, a entrada do maior.
Esses movimentos não passaram despercebidos pelo mais velho, seus olhos encararam as mãos do outro e gradativamente seu sorriso sumiu.
Sabia que seria recusado, essa era a atitude certa por parte do outro, porém não pode impedir suas pernas de irem até ali, então simplesmente colocou os óculos escuros e se virou para o corredor. Sairia dali antes de chorar na frente do outro.
Sentia raiva de si mesmo por essa angustia sempre o pegar. O pegar em momentos que não podia desabafar, em momentos que estava na companhia de outras pessoas.
- Desculpe .... - Uma respiração pesada. - Eu não devia ter vindo aqui... Mas eu estava na cidade e achei que...
- Você não estava na cidade! Você não estava nem no país. - Aquilo soou como uma acusação. Precisava sair dali o quanto antes. Sentia seus olhos marejados e não podia mais falar agora.
Droga.
Se virou e apenas com um sorriso murmurou um “Bye, bye” para o menor. Não seria o primeiro, talvez nem o último.
Seus pés obedeceram a sua vontade, pela primeira vez em semanas, porém o que ele não esperava era a mão alva em seu pulso. Impedindo-o de continuar. Podia ter seguido em frente, podia ter puxado o braço e continuado, mas não. Encarou aqueles dedos finos e depois foi puxado para dentro do apartamento do menor.
Por algum tempo se viu de pé encarando a sala a sua frente enquanto escutava vagamente o mais novo trancando a porta atrás de si. Não teve coragem de encará-lo. Não podia falar, sua voz estava embargada pelo choro preso em sua garganta. Precisava engolir aquilo antes que o menor começasse a interrogá-lo.
Precisava ser rápido.
- O que veio fazer aqui, Akanishi? - A voz macia que tanto se lembrava não estava presente. Queria se virar para ter certeza que era seu amado Kame que estava ali. Mas tinha certeza que não podia ser outra pessoa. - Você não tem mais o direito de vir aqui. Você não tem mais o direito de entrar na minha vida. - As acusações estavam certas. Ele não tinha mais esse direito. - O que veio fazer aqui?
- Eu precisava te ...
-“Ver”? -Kazuya concluiu a frase óbvia. - Precisava me ver? E para quê? Para ter certeza que eu não tenho... - Parou a frase na metade, não queria continuar. Estava com raiva, muita raiva. Suas bochechas estavam em um ruborizado, e tinha certeza disso pela quentura que sentia na face. Aquele idiota fazia isso consigo. Sempre fez e sempre vai fazer.
Até mesmo quando estavam a mais de 9.500 milhas de distância. Kazuya fez questão de procurar na internet a distância entre ambos, várias vezes.
E mesmo com toda essa distância, o mais novo assistia programas em que o outro estaria, apenas para escutar sua voz, para vê-lo. Desesperadamente procurando um consolo. Porém este nunca vinha, eram apenas as saudades que estava esmagando seu coração.
Jin moveu o rosto para o lado, tentou enxergar o menor assim, porém sua visão periférica não era tão boa. Talvez fosse melhor não encará-lo.
- Eu senti...
- “Saudades”? - Novamente Kamenashi o interrompeu. Seu olhar passou de raivoso para incrédulo em apenas alguns segundos após concluir a frase do maior. - Não abra mais essa boca, Akanishi! Se for para falar essas idiotices sem sentido e que provavelmente não há nenhum tipo de sentimento, é melhor...
As palavras do menor saiam rápidas. Jin percebera como ele estava furioso. Isso só contribuiu para suas lágrimas que ele segurava há algum tempo desabarem por sua face. Tentou interrompê-las levantando o rosto, encarando o teto, mas parece que não precisava de força gravitacional para elas caírem.
- Porque não podemos ficar juntos sem eu estar no grupo, Kazu? - Não se preocupou com a sua voz. Sabia que isso não iria mudar os pensamentos do outro.
- Porque você faz parte desse grupo...
- Você continua posando para as fotos e deixando um lugar ao seu lado, vago. - Jin sorriu agora. Kazuya apenas arregalou os olhos.
Isso não era verdade.
Apenas precisavam de um espaço maior entre os integrantes, para as fotos ficarem legais. Não havia espaço nenhum ao lado dele.
Não havia! Não havia, nee?!
- Eu vi as novas fotos! Uepi parece mais feliz. - Parou no momento que percebera que usava o apelido do ex-líder e ficou com receio do menor o criticá-lo por essa intimidade.
- Ele está, todos nos estamos! - Sua voz não saiu tão verdadeira como gostaria, e o mais velho percebeu.
Jin se virou e caminhou até o menor com seus passos lentos. As mãos largas se apressaram em sentir as bochechas quentes e coradas. E com um sorriso simples, porém que fazia Kame segurar a respiração se fez presente.
- Diga que não quer me ver. Diga que não está sentindo saudades, e... - Uma pausa, curta apenas para que o maior movesse a cabeça dando ênfase em suas palavras. - E por Deus, eu prometo que saio daqui agora e volto para a América e você não me verá de novo.
Ouve um tempo. Um longo tempo em que Kazuya fitava aquele rosto molhado pelas lágrimas. Uma vontade enlouquecedora de abraçá-lo, de dizer para ele ficar ao seu lado, para voltar para o grupo pela segunda vez... Mas Kazuya sabia, tinha certeza que Jin não voltaria. E aquela distância o machucava mais do que a separação.
-Não. - Foi a resposta de Kamenashi.
.... Continua.