1 ª do ano

Jan 07, 2009 03:53

Ola pessoinhas, espero que tenham entrado bem o ano. To sem muito o que falar, na verdade to morrendo de sono agora mas terminei esse conto aqui. Digo esse é um dos vários que eu tive idéia no mês passado. Por sinal ia falar akgo e esqueci. Amanhã estarei no mesmo lugar de sempre e agora vou dormir que to caindo pelas tabelas
Divirtam-se e opinem galerinha.
Ps: Pode opinar sobre o titulo eu deixo ;x

Sem titulo 2

A planície desolada de terra e poeira, um grande veio negro atravessa o lugar de uma ponta do horizonte à outra, possuía imperfeições em sua superfície e também parecia que a desolação queria tomar aquela mancha negra e transformar tudo em deserto. Um sol grande e vermelho estava despontando em uma das pontas do céu e o calor criava uma imagem turva ao longo daquela ferida negra da planície deserta. Ao longo dela se erguia um rastro de poeira e liderando esse rastro estava um ronco alto. Exatamente no meio dessa confusão visual e sonora estava o causador dessa trilha, uma maquina, reluzindo o sol da tarde. Um par de rodas negras presas por aros cromados, o motor rugia enfurecido e impelia a maquina para frente erguendo a poeira e a deixando para trás. Um conjunto de escapamentos saiam do motor e expeliam uma fumaça branca que se juntava a poeira e areia acumulada por anos naquela estrada. O piloto usava um capacete com uma viseira negra cobrindo todo o seu rosto, um sobretudo que parecia voar enquanto ele acelerava, uma calça jeans e botas completavam o seu visual. O sol brilhava forte contra o homem que dirigia e ele sentia que estava perto e agora enxergava. Ali logo no horizonte formas negras começavam a surgir. Uma cidade, era esse o nome que aquele aglomerado de prédios recebia... Cidade era quase como um poema, algo que se perdeu no tempo. A moto acelerou um pouco mais chegando no limite tolerável para uma estrada acidentada como aquela.

Muita coisa mudou no Mundo ninguém sabe exatamente quando, mas a maioria acha que foi quando o silencio começou. A impunidade também começou, na verdade foi a loucura, aqueles que tinham o mínimo de poder tentaram se aproveitar desse poder. Os primeiros a aderirem a loucura foram os exércitos e forças policiais, para a proteção de todos tentaram patrulhar as ruas e impor novas leis, contra os primeiros arruaceiros que foram muitos. Mas não demorou muito para as leis sumirem, os corruptos não desapareceram com o silencio e logo por serem lei corromperam os outros, e não existir um lugar realmente seguro. Dinheiro, sempre o dinheiro, foi a primeira coisa que procuraram. Não demorou muito para se depararem com o fato que o dinheiro não tinha mais valor no caos então procuraram coisas que fossem mais plausíveis, coisas que os satisfizessem. E então uma série de crianças bastardas foram geradas posteriormente e todas foram renegadas ou mortas, essa sem duvida foi a causa da  miséria que surgiria mais tarde. Mas esse ultimo ataque dos defensores foi a gota d’água naquele balde cheio ou o estopim da bomba. As rebeliões explodiram em todos os lugares, revolta virgem, vingança das virgens foi como ficou conhecida por aqueles que lutaram contra os pseudo protetores. O caos piorou e o mundo não era mais mundo, mas um campo de batalha enorme. Muitos lugares foram destruídos, lugares realmente importantes, fabricas, monumentos, lugares públicos e bases do poder opressor principalmente. Quando nada mais restou partiram para as casas e pessoas, estavam totalmente descontrolados, e aqueles que prezavam por suas vidas fugiram das cidades tornando-as um grande espaço de construção vazia. Vândalos ainda moram nas cidades, mas estão totalmente sem propósitos e elas viraram lugares que poucos gostariam de ir para um roteiro de férias. O tempo cuidou para destruir tudo o que existia ao redor e transformar em um imenso deserto, que não se sabe o que ou quando aconteceu dos rios e a vegetação secar e desaparecer ate apenas o pó restar. Tudo secou, os sobreviventes agora estão divididos entre tentar reconstruir o que já foi deles um dia ou sobreviver. Dia após dia a areia começava a invadir as cidades inóspitas e um dia tudo se tornara dunas na areia.

Os acontecimentos do passado ficam no passado, provavelmente não existe mais

vivalma que se recorde de fatos tão longínquos. Anos se passaram desde então e ninguém sabe quanto tempo, agora contam a vida por gerações, três gerações se passaram os tataravôs estão mortos e enterrados no deserto, os avôs fracos de mais para conseguir falar ou se lembrar. A vida precária que levavam agora só não era pior do que aqueles pobres trabalhadores das fabricas. Esses sim eram pessoas, se é que esse adjetivo for o correto para eles, que sofriam demasiadamente e desnecessariamente o regresso que nos levou de volta a época de escravidão. Escravos são abundantes no mundo pois para todos os lados crianças com olhares baixos surgem, mais próximo das bicas da’água onde o dinheiro ainda é necessário para tirar o precioso liquido transparente do fundo da terra. Uma moeda e você pode tirar água, nenhuma e você não consegue nem sequer mover a alavanca. Conseguir moedas é algo difícil, já que quase todas se perderam no deserto ou estão nas cidades, e isso levou a economia a um novo patamar de pequenas, medias e grandes. O que você consegue com elas? Depende única e exclusivamente do seu poder de barganha. Essa é a borda do mundo mergulhe para o abismo se preferir, ninguém vai sentira falta de menos uma pessoa ainda existem muitas outras por ai. Algo ficou intocado, lugares que geram energia e / ou combustíveis, apesar de muitos não saberem sequer como fazer as maquinas funcionarem. O que se sabe é que os postos de combustíveis ainda estavam cheios para as poucas maquinas que ainda existiam e elas são abastecidas de graça já que os lugares que os postos ficam e acessível somente por meio de veiculos. Enquanto no interior do deserto, ignorando as expectativas do mundo, fabricas voltam a prosperar, a todo o preço.

Enquanto isso o motoqueiro continua a sua viajem. As placas na estrada simplesmente viram pequenos borrões.A estrada continuou com esses borrões ate que passou por uma construção passou tão rápido que o seu cérebro só raciocinou cinqüenta metros à frente. Ele freiou a roda da frente e fez a de trás girar em cento e oitenta graus enquanto o pneu que ainda rodava gritava contra o asfalto. Quando terminou sua manobra arriscada ele acelerou e seguiu em frente, de volta a construção.

Voltou caminho entrado em sua própria poeira e levantando novamente a que já estava se assentando no asfalto. Ele reduzia a velocidade e o motor parecia apenas um resmungo ele estava voltando para a construção que tinha visto. Um poço de água e uma construção. Uma casa com telhado todo remendado, janela de vidro suja e uma porta de vai e vem completamente engordurada, que ele acreditasse que estava emperrada. Não viu quando passou por ali tudo o que viu foi um borrão.

na verdade só voltara por causa do poço de água., já que com o tempo as pessoas tendem a reconhecer melhor armadilhas.  Mas algo chamou sua atenção quando parou a moto ao lado daquele poço uma musica, ela vinha de dentro da casa e algumas vozes de pessoas. Puxou o capacete e revelou uma pessoa com pele branca e olhos verdes. Uma bandana cobria o topo da sua cabeça ate a orelha quanto ao capacete? Ficou pendurado no guidão da moto. E um cabelo negro escorria por debaixo da bandana ate a metade de suas costas. Olhou ao redor procurando alguma coisa diferente alem da musica. Esperava ver crianças, mas não havia nenhuma aparente. Puxou uma moeda de cobre média, muito gasta pelo numero de mãos que passou, e colocou em uma fenda perto da bomba ouviu aquele estalo metálico e puxou um balde para que a água caísse nele e não se desperdiçasse. Bombeou três vezes ate a geringonça travo de novo. O motoqueiro olhava desolado para o balde que só encheu ate a metade. Puxou o cantil de dentro do casaco e mergulhou lá dentro para encher e tomando um bom e longo gole pelo cantil da água fresca tirado do fundo da terra. Encheu-o de novo e tirou sua luvas para poder lavar as mãos e o rosto.

Agora sim podia voltar sua atenção para algo que realmente o intrigava. Musica, colocou as luvas no bolso da frente do seu sobretudo e foi para a construção. Lá dentro as únicas luzes que ele enxergava da porta era de um lampião e a do sol que entrava pelo telhado mal arrumado. Encima da porta de entrada estavam alguma letras mal pintada em vermelho, sendo a primeira inteligível “-AR” em seguida vinha outra palavra “CoIoTE” em letras disformes e quase ilegíveis. O homem franziu o cenho ao ver as palavras, para ele nada significavam, mas mesmo assim empurrou a porta que rangeu alto como se não quisesse ser aberta ou pouco usada. Levou alguns segundos para os olhos se acostumarem, mas eles se acostumaram e ele enxergava muito bem naquela meia luz do lugar.

Vários homens, oito, e uma mulher. O som parecia vir de caixas pretas espalhadas ao longo do salão Um atrás do balcão foi o que lançou o olhar mais expressivo, surpresa ou medo não saberia dizer, a mulher logo lançou um olhar cobiçoso para ele. Em resposta apenas sorriu para o homem do bar e olhou de forma tão grave para a mulher que ela estancou seu avanço na hora. Eram raras as pessoas que tinham veículos automotores. Tão raras que em poucas experiências esse grupo seleto desse resto de sociedade preferem a solidão. Com o motoqueiro não era diferente, e dentre todas as pessoas ali apenas uma chamou sua atenção. Um homem todo vestido em trapos enrolado em um canto, ele chamava a atenção por seu tamanho avantajado e respiração pesada. Virou o rosto para o homem do balcão, ele sorria de forma simpática, e colocava algo dentro de um copo encima do balcão e empurrou em direção ao desconhecido. O motoqueiro se aproximou um pouco receoso e segurou o copo na mão por alguns segundos antes de cheirar a bebida o forte cheiro de álcool tornou a colocar o copo no balcão e balançou a cabeça.

- Esse é por conta da casa. - O homem do balcão parecia indignado com a súbita recusa do motoqueiro, simplesmente empurrou o copo novamente para ele. - Vamos homem é por conta da casa.

- Eu não vou beber. Você é imbecil de mais para entender isso? - Disse pegando o copo e virando o conteúdo sobre o balcão. Aquela era uma ofensa pior do que xingar a mãe, fabricas de destilação desapareceram. Quando muito se consegue encontrar uma vinícola caseira, mas são raras por causa do solo e o clima. - Você me entendeu agora ou vou ter que ser mais claro?

A perda de tempo era obvia, o Motoqueiro ficou extremamente irritado com isso, tirou as luvas do bolso e as colocou na mão. Sua irritação se deu pelo modo arcaico como estavam tentando tira-lo de perto de sua moto. Ele se virou de costas e aquele ser grande no canto se levantou, mas não foi percebido pelo o que se afastava. A mente do Motoqueiro agora era que precisava cair na estrada e precisava se afastar daquelas pessoas. O mais rápido possível quando já estava do lado de fora ele pegou o capacete preso no guidão e ia começar a coloca-lo quando sentiu seu mundo tremer, mas não era o mundo e sim sua cabeça sentiu algo úmido escorrer e sentiu os sentidos falharem. As pernas não respondiam ao comando desesperado de ir em frente e se manter firma elas fraquejaram e caíram. Primeiro a direita e a esquerda lutou para tentar erguer mas levou o seu dono ao chão. Não viu quem o atingiu, mas a força e a voz fez com que deduzisse.

- Onde você pensa que vai? Elfo. - A palavra Elfo foi dito com desdém enquanto a bandana era arrancada junto com um tufo de cabelo, aquela voz que saia do corpo do grandalhão era quase um urro gutural como se arrotasse a cada palavra. Os panos caíram e revelaram a face monstruosa de um Orc. Era assim que tudo ia acabar? Tentou reagir, mas a ultima coisa que viu foi o punho do monstro e o mundo ficando escuro.
Claro, Orcs e Elfos? Você deve se perguntar o porque deles estarem ali e que outros seres fantásticos existem naquele mundo. Vocês todos ficarão a par da situação quando o momento adequado chegar
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