7 Lifes
~満月の猫のcurse~
(Mangetsu no neko no curse)
Pairing: 小山P
Ranting: por enquanto tá salvo[?] em uns... ok. 12 anos vai.
Genre: romance, creio. Fantasy, AU.
Disclaimer: Hoho... Se eles me pertencessem, não estaria escrevendo isso, estaria?
Aviso: A classificação poderá mudar. Estejam atentos.
「prólogo」
Yamapi corria na rua vazia graças à chuva, e apesar de estar usando um guarda-chuva, se encontrava impaciente para chegar ao seu apartamento: um lugar seco e seguro, Quase escorregou na pressa, ao tentar subir os degraus do portão de seu prédio correndo, e quando ia abrir a boca para soltar algum palavrão, parou e olhou algo encolhido no chão sem proteção alguma contra a tempestade que caía. Aproximou-se e seus olhos arregalaram um pouco com a surpresa de ver um gatinho ali, deitado na calçada enquanto tremia de frio.
Olhou para os lados, confirmando que estava mesmo sozinho, agachando-se na frente do felino, passando a mão levemente sobre o pêlo marrom deste, franzindo o cenho preocupado. Não era nenhum especialista em gatos e nunca teve sequer um de estimação, mas ao menos, de uma coisa sabia. Aquele gato estava queimando em febre. Assustado, Yamapi pega o gato nos braços, subindo correndo para seu apartamento para pegar a chave do carro, tendo antes enrolado o gato em uma toalha seca, e logo estava correndo a procura de um veterinário que pudesse atender aquela hora.
「~*~」
Suspirou aliviado enquanto acariciava com uma mão a cabeça do gato adormecido enquanto o segurava com o outro braço, como se o gato fosse um bebê. Curvou-se levemente, agradecendo o veterinário que sorria feliz e começava a acariciar o gatinho.
-Mas que sorte a sua hein! Ser encontrado por alguém tão bondoso assim! Ainda bem que ele te trouxe aqui antes que fosse tarde demais, né! Agora vê se melhora rapidinho e não dá mais tanto trabalho assim.
Yamapi sorriu embaraçado diante dos elogios dirigidos a ele, mas mesmo assim continuava um pouco preocupado. Apesar de todo tempo e tratamento que passou na clínica, o gatinho havia aberto os olhos apenas uma vez, para logo os fechar rapidamente. Vendo a expressão em se rosto, Aiba, o veterinário, explicou como se lesse sua mente.
-Não se preocupe! Ele já está fora de perigo agora. Apenas alguns dias de descanso e logo estará totalmente curado. Bom... - fez uma expressão séria - mas se caso aconteça algo ou ele não melhore, pode ligar para a mim a qualquer hora! Mesmo de madrugada, fins-de-semana, feriados, horário de almoço, café-da-manhã, janta...
Riu da seriedade repentina do veterinário, e agradecendo mais uma vez, despediu-se, entrando no carro em seguida. Observou o gato deitado confortável no banco passageiro e sorriu.
-E agora? O que eu faço com você? - deu de ombros e começou a dirigir em direção de seu apartamento. Tinha que admitir que fora um dia longo e que os dois precisavam de descanso urgente, mas mesmo isso não o impediu de que dirigisse com calma, sem pressa.
Entrando no apartamento, depositou o felino no sofá para poder beber água, e no momento que chegou no corredor para ir ao seu quarto, olhou novamente o sofá, se sentindo incomodado. Aquele gato não havia acordado nenhuma vez sequer desde que deixara o veterinário, e apesar de saber que este devia estar tão fraco e cansado que não iria acordar tão cedo, não pôde evitar de se preocupar. Porque... E se o gato piorasse enquanto ele dormia? E se ele piorar e Yamapi não escutar, aí quando for perceber já for tarde demais?
Balançou a cabeça na tentativa de espantar esses pensamentos horríveis. Mesmo não querendo pensar nisso, tinha que admitir que ainda havia uma possibilidade de isso acontecer. Suspirou. Carregou o gato ainda sem nome nos braços, e colocou-o em sua cama, deitado-se ao seu lado. Franziu o cenho preocupado. Como é que ele iria conseguir cuidar de um gato (aliás, um gato DOENTE) quanto nada sabia a respeito deles?
Acariciou mais um pouco o pêlo do gato, surpreendendo-se quando este levantou a cabeça tão devagar que parecia câmera lenta, abrindo aqueles maravilhosos olhos castanhos que pareciam ter-lhe hipnotizado. Aqueles olhos... Brilhavam com tanto carinho, que Yamapi começava a duvidar se estava vendo certo ou não. E para completar, ouviu um miado fraco, mas que mesmo assim lhe passou a sensação de que aquele gato estava lhe agradecendo. Riu baixinho de si mesmo por pensar que um gato poderia estar lhe agradecendo, e adormeceu logo após o gatinho.
「~*~」
Grunhiu ao ouvir o despertador tocar. Droga. Havia esquecido de desligá-lo no dia anterior por causa do gato, e agora estava acordando cedo justo no dia de folga. Tateou a cabeceira a procura do objeto maligno, e teve que se conter para não atirar o dito cujo direto para a parede. Satisfeito após ter-lo desligado, voltava para a posição que encontrava-se anteriormente a fim de dormir mais um pouco quando, sua mente já despertando um pouco, percebeu que havia algo errado.
Virou-se e até gritaria, se o choque não tivesse sido tanto e seu estado sonolento passasse logo (nunca foi uma pessoa matutina, tinha que admitir). Ao seu lado, no lugar do gatinho, encontrava-se um garoto (bom, tá certo que deveria ter sua idade) adormecido, com o cabelo da mesma cor do pêlo do felino, e seu rosto calmo, sereno.
Soltou o ar de seus pulmões assim que se lembrou de como se faz para respirar e tentou se acalmar. Ok... Talvez aquilo fosse um sonho. Isso. Um sonho.
Quando estava quase convencido de que estava sonhando, o rapaz ao seu lado se mexeu, abrindo os olhos e mirando a pessoa ao seu lado. Ok... Yamapi pensou novamente, um sonho. Um sonho que parece bem real, mas ainda sim um sonho, certo? Mas quando o rapaz sorriu levemente e de um jeito doce, Yamapi mudou de idéia. Ah... Agora a realidade estava bastante confusa.
-Bom dia... - ouviu o rapaz lhe dizer enquanto sentava-se, fazendo Yamapi arregalar os olhos ao perceber que o outro não vestia roupa alguma. - Er... - corando um pouco ao sentir o olhar atraído para si, disse meio hesitante - Acho... Que eu tenho que agradecer por ter cuidado de mim ontem, né?
Okay. Agora nada mais fazia sentido. Ou apenas não queria aceitar a lógica que parecia não ter sentido algum? Engoliu seco, já prevendo um longo dia e dor de cabeça.
capitulo 01(Arquivo)