Começo já por dizer que não gosto do Santana Lopes. E é assim, afirmando já a minha opinião, sem quaisquer rodeios, que começo este post. Não gosto da postura, não gosto da arrogância, não gosto das atitudes e muito menos do pretenciosismo. Não gostei das várias candidaturas que teve a líder do PSD, não gostei sobretudo da pseudo-candidatura a
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A minha opinião é de que não me parece justo que Portugal tenha de encarar um líder de Governo que não o "seduziu", ainda que faça parte do Governo que foi escolhido em Legislativas.
Contudo, e perante o cenário com que nos deparamos, parece demasiado óbvio que eleições antecipadas levariam a que passássemos a ter um líder governamental tão mau ou pior que o Santana.
São líderes é certo, são apenas um figura em tantas que constituiriam o Gonverno, mas são o nosso Primeiro Ministro.
Bom, como te disse ontem, conforta-me a saída do Ferro Rodrigues. A figura dele já estava suficientemente denegrida e em nada ganhava para bater a maioria PSD-PP.
E, sim, agora é certo e sabido que vem o alvoroço todo dos discursos da oposição e afins. Não acho isso negativo. Isso é política. Continuo a dizer que a oposição pode não valer nada, mas enquanto existir existe variedade, existem diferentes perspectivas das coisas. Acho que vivemos numa Democradia por alguma razão, caso contrário andaríamos a retroceder na história e a seguir todos "um e o mesmo" partido (lol).
Digo mais até, a coligação PSD-PP é uma maioria perigosa na minha opinião. Desde o início que o pensei. E porquê? Qualquer proposta que venha da oposição vai ser sempre derrotada. Para mim, isso é um atentado à Democracia. Porque a verdade é esta: podemos não ter uma oposição forte, mas existem propostas válidas que até hoje não ganharam pernas para andar, porque foram imediatamente impedidas de crescer à nascença.
Aparentemente, vamos andar a saltitar de PSD-PP para PS e vice-versa, isto se aqueles dois primeiros não forem parvos e quebrarem a aliança estratégica, porque aí a vitória dos segundos é mais fácil. Não há muito a dizer sobre isto. É um facto com o qual teremos de conviver e do mal o menos, porque não há outras alternativas viáveis.
P.S.: Mas deixa lá estar a oposição que ela não faz mal a ninguém e só enriquece a Democracia. Precisamos de ideias diferentes (mesmo que muitas vezes utópicas)!
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