...olha, mais masturbações intelectuais... :P
...acho que somos por vezes mais injustos para aqueles que mais gostamos (ou amamos)...
...a sério, acho que por vezes é mesmo... nem sempre, mas acontece muitas vezes...
...o facto de gostarmos de alguém torna essa pessoa mais especial... para nós pelo menos, que destacamos essa pessoa de um amontoado de conhecidos e desconhecidos e trazemos essa criatura para mais próximo de nós... e isso é bom, e isso é lindo...
...só que por vezes parecemos começar a querer arrebatar a alma da pessoa e torná-la diferente... porque gostamos dela e queremos ou ainda gostar mais ou conformá-la ainda mais ao que achamos digno de gostar (ou coisa assim)... por vezes parece que gostamos da pessoa mais pelo que pensámos que ela podia ser (ou a imagem que criámos dela) e se ela começa a não corresponder às nossas expectativas recusamo-nos a aceitar que elas sejam assim e esperamos que mudem por nós, que afinal nós gostamos delas e temos esse direito (o_O ???)...
...não falo no caso em que uma pessoa nos desilude profundamente ou que descobrimos que afinal não era nada aquilo que pensamos (que acontece e paciência, são coisas da vida)... mas falo das situações em que a pessoa de facto nunca mudou, nem nunca usou grandes máscaras perante nós (para além das que usamos todos os dias) e nós começámos a gostar da pessoa se calhar pelo que pensámos (pelos nossos padrões, ponto de vista, expectativas) que essa pessoa era... e ficamos ofendidíssimos, magoados ou desiludidos, quando descobrimos que afinal não era assim como nós queriamos, apesar dela continuar a ser sempre o que foi...
...não sei se aí a dor (que é um termo melodramático demais aqui para o caso) que sentimos não será mais pelo facto de descobrirmos que se calhar fomos nós que fomos maus "judges of character"... e então o esperarmos que a pessoa mude não é mais que uma recusa de enfrentarmos a nossa falha de falta de visão...
...parece um conceito simples, mas não deve ser assim tão simples a julgar pelo que se vê à nossa volta (e às vezes em nós)... vê-se muitas vezes a situação do "olha, eu gosto de ti, e como eu gosto de pessoas que fazem isto e aquilo vê lá se começas também a fazer isso" (ou coisa parecida)... :/
...o caso mais grave é quando começamos a amar (e o amor por vezes traz consigo grandes paradoxos) e começamos a culpar a pessoa por não nos amar de volta... ela nunca prometeu, ela nunca indicou que seria esse o caso, mas nós começamos a amar e começamos a ficar impacientes porque ela não nos ama de volta... e não é isso injusto?... para a pessoa que dizemos amar, pelo menos... e muitas vezes fustigamos a pessoa por não ver o quanto a amamos e esquecemos de lhe dizer, de lhe mostrar... e protegemo-nos tentando sempre mostrar que não a amamos assim tanto mas depois desiludimo-nos com a pessoa que não sabe ler pensamentos (e aí somos injustos também connosco)... mas isto é tema para outra masturbação intelectual... :P
...as pessoas com que me dou melhor são as que vêm os meus defeitos (sim, tenho defeitos... a shock, I know... but alas, 'tis true... :P :P :P ) e qualidades e é isso que lhes basta... e é recíproco... há pessoas que sei o que posso esperar delas e isso basta-me... conheço-lhes os defeitos, mas posso viver com eles e não espero que mudem, mesmo que por vezes ache que se mudassem seria melhor para elas em certos aspectos...
...quando estamos com alguém assim há aquela sensação de calma profunda, acho que só aí há uma verdadeira ligação entre as pessoas (e não tem que ser romântica!)... quando os nossos defeitos e as nossas virtudes, ambas conhecidas, bastam a alguém... se calhar só ao pé de gente assim conseguimos ser melhores, porque não o estamos a fazer puramente em benefício de outro mas temos o espaço e a liberdade de o fazer em benefício de nós próprios... porque esses amigos sabem que temos defeitos e que se calhar podiamos/deviamos mudar mas não tornam isso condição de amizade, só estão ali para nos dar a mão se precisarmos dela...
...eu tenho alguns amigos assim... e esforço-me para ser uama amiga assim (nem sempre consigo, pois, mas tento... acho, espero...)...
...e acho que voçês também têm amigos assim e sei que conseguem ser amigos assim...
...e um dia óptimo para voçês, meus lindos e lindas... que eu tenho de ir fazer ó-ó... :P
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...PS (que é mais um á parte)... e não é óptimo termos pessoas aquem não precisamos explicar tudo e elas mesmo assim entendem?... eu acho que é... ok, agora vou dormir mesmo!... :P
...a sério, acho que por vezes é mesmo... nem sempre, mas acontece muitas vezes...
...o facto de gostarmos de alguém torna essa pessoa mais especial... para nós pelo menos, que destacamos essa pessoa de um amontoado de conhecidos e desconhecidos e trazemos essa criatura para mais próximo de nós... e isso é bom, e isso é lindo...
...só que por vezes parecemos começar a querer arrebatar a alma da pessoa e torná-la diferente... porque gostamos dela e queremos ou ainda gostar mais ou conformá-la ainda mais ao que achamos digno de gostar (ou coisa assim)... por vezes parece que gostamos da pessoa mais pelo que pensámos que ela podia ser (ou a imagem que criámos dela) e se ela começa a não corresponder às nossas expectativas recusamo-nos a aceitar que elas sejam assim e esperamos que mudem por nós, que afinal nós gostamos delas e temos esse direito (o_O ???)...
...não falo no caso em que uma pessoa nos desilude profundamente ou que descobrimos que afinal não era nada aquilo que pensamos (que acontece e paciência, são coisas da vida)... mas falo das situações em que a pessoa de facto nunca mudou, nem nunca usou grandes máscaras perante nós (para além das que usamos todos os dias) e nós começámos a gostar da pessoa se calhar pelo que pensámos (pelos nossos padrões, ponto de vista, expectativas) que essa pessoa era... e ficamos ofendidíssimos, magoados ou desiludidos, quando descobrimos que afinal não era assim como nós queriamos, apesar dela continuar a ser sempre o que foi...
...não sei se aí a dor (que é um termo melodramático demais aqui para o caso) que sentimos não será mais pelo facto de descobrirmos que se calhar fomos nós que fomos maus "judges of character"... e então o esperarmos que a pessoa mude não é mais que uma recusa de enfrentarmos a nossa falha de falta de visão...
...parece um conceito simples, mas não deve ser assim tão simples a julgar pelo que se vê à nossa volta (e às vezes em nós)... vê-se muitas vezes a situação do "olha, eu gosto de ti, e como eu gosto de pessoas que fazem isto e aquilo vê lá se começas também a fazer isso" (ou coisa parecida)... :/
...o caso mais grave é quando começamos a amar (e o amor por vezes traz consigo grandes paradoxos) e começamos a culpar a pessoa por não nos amar de volta... ela nunca prometeu, ela nunca indicou que seria esse o caso, mas nós começamos a amar e começamos a ficar impacientes porque ela não nos ama de volta... e não é isso injusto?... para a pessoa que dizemos amar, pelo menos... e muitas vezes fustigamos a pessoa por não ver o quanto a amamos e esquecemos de lhe dizer, de lhe mostrar... e protegemo-nos tentando sempre mostrar que não a amamos assim tanto mas depois desiludimo-nos com a pessoa que não sabe ler pensamentos (e aí somos injustos também connosco)... mas isto é tema para outra masturbação intelectual... :P
...as pessoas com que me dou melhor são as que vêm os meus defeitos (sim, tenho defeitos... a shock, I know... but alas, 'tis true... :P :P :P ) e qualidades e é isso que lhes basta... e é recíproco... há pessoas que sei o que posso esperar delas e isso basta-me... conheço-lhes os defeitos, mas posso viver com eles e não espero que mudem, mesmo que por vezes ache que se mudassem seria melhor para elas em certos aspectos...
...quando estamos com alguém assim há aquela sensação de calma profunda, acho que só aí há uma verdadeira ligação entre as pessoas (e não tem que ser romântica!)... quando os nossos defeitos e as nossas virtudes, ambas conhecidas, bastam a alguém... se calhar só ao pé de gente assim conseguimos ser melhores, porque não o estamos a fazer puramente em benefício de outro mas temos o espaço e a liberdade de o fazer em benefício de nós próprios... porque esses amigos sabem que temos defeitos e que se calhar podiamos/deviamos mudar mas não tornam isso condição de amizade, só estão ali para nos dar a mão se precisarmos dela...
...eu tenho alguns amigos assim... e esforço-me para ser uama amiga assim (nem sempre consigo, pois, mas tento... acho, espero...)...
...e acho que voçês também têm amigos assim e sei que conseguem ser amigos assim...
...e um dia óptimo para voçês, meus lindos e lindas... que eu tenho de ir fazer ó-ó... :P
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...PS (que é mais um á parte)... e não é óptimo termos pessoas aquem não precisamos explicar tudo e elas mesmo assim entendem?... eu acho que é... ok, agora vou dormir mesmo!... :P