Algumas pessoas ficam felizes por coisas tão bobas...

Aug 25, 2005 13:41


E sou um exemplo do título.

Ok, nem sempre, mas eu fiquei super feliz quando meus arquivos voltaram.

Perdi meus animes, mas eles já estavam ocupando muito espaço mesmo. Tudo bem, pelo menos eu tenho meus textos, imagens e arquivos recebidos salvos ainda.

Já que os arquivos voltaram, eu vou por o post que eu fiz, enquanto a internet não pegava e o meu pc já tava bom.

No texto eu digo que não to me divertindo, mas isso mudou depois. Então ignorem essa parte. (Tudo bem que faz com o que o resto perca o sentido, mas eu gostei da história da velhinha xD). Então lá vai:

É isso ai. “Tome cuidado com o que você deseja, porque você vai ter.”

É como diz o ditado, ou qualquer outra coisa parecida.

Você só percebe isso quando realmente acontece. E eu vou contar o que me contaram, no fim de semana passado, que eu fui pro Guarujá, com meus pais e meus tios.

A praia é sempre a mesma coisa. Areia e mar. Juntos, porque separados não seria praia. Muitas praias são feias, é o que eu acho. Cheio de gente, quiosques, e cheiro de protetor solar.

Sem contar as praias imundas que existem por ai. Mas isso não vem ao caso agora.

A praia que eu fui, conhecida como “Praia do Tombo”, era bonita. O tipo de praia que eu gosto. Pequena, pouca gente, sem quiosques, no máximo um, e pedras nos cantos, onde ficam os morros.

Se alguém me perguntar por que o nome da tal praia é Tombo, eu pediria à velhinha que eu e minha família conhecemos na praia contar pra vocês.

Segundo ela, as ondas da praia são fortes demais.

Estava ela com sua amiga conversando numa das pedras. As ondas estavam super fracas. Mas, de repente, uma das ondas passou por cima de suas cabeças, dela e de sua amiga.

Quase se afogaram, mas foram salvas por dois surfistas que surfavam por ali. A Praia do Tombo é cheia de surfistas, só pra lembrar.

Nem preciso dizer que as ondas pregaram uma peça nas velhinhas, ou em qualquer pessoa que anda por ali.

Mas não foi a praia do Tombo que pregou uma peça no marido daquela velhinha. Simplesmente foi o que ele desejou, ou talvez a vida dele.

E como a velhinha nos contou, seu marido odiava praia e nunca ia andar com a tal senhora de manhã, seja no inverno, na primavera, no outono ou no verão. O homem passava o dia todo em casa assistindo televisão. Típico. TV, cerveja e barriga de barril. Nunca ia a praia. Queria mesmo era ficar em casa, e passar o dia todo nessa, assistindo TV.

E eu admiro o lado da velhinha por ir passear na praia sem seu marido.

Continuando a história, o marido da mulher teve o que queria.

Teve um derrame. Não, eu sei, não era isso que ele queria. O que ele queria era ficar o dia em casa, assistindo televisão.

E ficou. Agora ele não pode mais andar por muito tempo. E passa o dia assistindo TV. E a velhinha que andava na praia continua andando, todos os dias. Com uma aparência ótima pra idade e cheia de amigas para fofocar a vida alheia.

E a história do velhinho se repetiu comigo.

Não, eu não tive derrame nenhum. Mas durante um mês inteiro, eu não fiquei um fim de semana sequer em casa. Nenhum.

E o que eu queria, era ficar em casa no computador. Durante o fim de semana inteiro.

Eu tive. Eu estou em casa, no computador, digitando esse texto no Word.

Eu realmente tive o que eu quero. Mas eu apenas não pedi direito. O que eu queria era um computador com Internet. O speedy tinha que quebrar justo NESSE fim de semana?

E agora eu não tenho nada pra fazer. Acordei e li todos os mangás que Carol me emprestou, terminei a “Fantástica Fábrica de Chocolate” e li mais um pouco de “A Mediadora - Reunião”.

E cá estou, no computador, em casa, como eu queria. Mas está sendo mais chato do que quatro fins de semana fora de casa.

Por isso que eu digo e repito e peço pra você me ouvir quando eu falo:

“Tome cuidado com o que você deseja, por que você vai ter.”

Esse post foi escrito dia 13 de Agosto, e quando será publicado? Só Deus (Google) sabe.

.That's it.



P.S. - Eu terminei "A Mediadora - Reunião". Muito bom, o melhor dos três da série, em minha opinião.

Agora eu estou terminando de ler "O Diário de Anne Frank", e pensei numa coisa sobre esse livro: E se a Anne Frank reencarnar em alguém desse século? O que será que a pessoa sentiria ao ler o livro?

Estranho, né?

x***/
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