Estou lendo 3 livros:
Puta livro foda. Teoricamente seria um romance policial. Mas o escritor não é um escritor de romances policiais. É impressionante o que ele faz com o gênero. Se tiverem a oportunidade de ler, não deixem passar. É cativante. Esse cara está subindo astronomicamente em meus conceitos.
Esse é romance policial escrito por quem vive a coisa e dedica a vida a este gênero literário marginalizado. Esse cara, Chester Himes, é um negão que começou a escrever na cadeia. Seus romances são como os livros clássicos de um Raymond Chandler, mas se passando no Harlem, com toda a cultura negra de lá. Como a Brasiliense gostava de colocar em anúncios da década de 80, "Chester Himes: o escritor da violência racial".
Esqueçam os outros registros do Holocausto. Lista de Schindler, Pianista, A Queda, livros do Primo Levi ou qualquer dessas coisas. Esse quadrinho mostra duas coisas: a intensidade que um quadrinho pode transmitir, podendo superar filmes e livros, e a intensidade da história do próprio holocausto, que é retratada ali de forma brilhante(apesar de também estar nos dizendo coisas do presente).