Olá!
Não podia deixar de vir aqui fazer uma breve referência a este disco. Roger Waters regressa aos discos e em grande forma. Waters não fez aqui nada de novo, optou pela continuidade face a trabalhos anteriores, sempre naquele registo post Animals, Dark Side e The Wall que lhe é tão caracteristico. Gosto de sentir o turbilhão de emoções que ele tão bem evoca e gosto sobretudo de perceber que trinta e muitos anos depois o tal turbilhão de emoções permanece actual e em perfeita sintonia com as vivências do mundo de hoje o que, de resto, torna a experiência de ouvir este disco algo de muito diferente pois se, por um lado o disco é muito actual, por outro o tal fio condutor face a trabalhos anteriores suscita inevitavelmente a nostalgia de tempos idos. No fundo é Roger Waters a querer dizer-nos que mudam os cenários e os actores mas que a peça em cena é sempre a mesma. Verdadeiramente nada mudou, nem sequer ele e ainda bem.