USA

Mar 23, 2015 23:42

Pois hoje parece-me um bom dia para escrever no livejournal, no meu querido livejournal!

Acabo de vir dos EUA e em ano e meio estive lá por três vezes, estadias de doze a quinze dias o que de alguma forma já me permite opinar alicerçado em alguma observação. Tenho andado por NY, New Jersey, Pennsylvania, Rhode Island Connecticut e Massachusetts o que traduzido em cidades mais conhecidas significa New York, Philadelphia e Boston.

Gosto dos americanos em geral. São pessoas muito comunicativas, simpáticas e de certa forma simples. Adoro a franca convivência entre gente de todas as raças e credos e não me parece que por ali alguém seja excluido, existe um sistema, uma forma de regular e organizar a sociedade que é necessário aceitar e uma vez aceite you're all set, get in! Gosto da relação que os americanos têm com o dinheiro. O sentido de propriedade é muito individual - it's MY company, I'M the owner, it's MY money - franco, aberto e sem complexos, se eu tenho é porque tenho o dinheiro para o ter mas - e aqui reside a grande diferença e um grande valor- para o ter, regra geral, teve que se trabalhar muito, ter espirito de sacrificio e vontade férrea e por isso o "american dream" está tão vivo hoje quanto o estava nos anos vinte do século passado. Sente-se uma vibrante atmosfera que convida ao risco e ao desafio que combinados com a dose certa de trabalho podem resultar em "things done & achieved", premeia-se quem arrisca. Enfim, tudo isto na minha modesta opinião.

Adoro NY e sobretudo gosto muito de Manhattan embora já tenha percebido que há algo de bom e muito particular em Brooklyn que não se detecta fácilmente. Greenwich Village (west), Soho, Hell's Kitchen e Harlem são bairros que me conquistaram. Noutro post hei-de escrever acerca de alguns restaurantes em NY que considero fabulosos, de hoteis mais underground mas muito bonitos e um pouco mais acerca das outras cidades.

Ah, odiei nos EUA. As cilindradas estupidamente altas dos carros que conduzem e que implicam consumos elevados perfeitamente injustificados até porque (mas não só) nem sequer pode acelarar. Para quê um 4.000 cc a gasolina, biturbo se depois só se pode andar a 80 mph? Para quê deixar a iluminação dos escritórios, o aquecimento, as televisões, enfim quase tudo, ligado durante toda a noite? Isto em todas a cidades americanas. Porquê? Qual é o ganho? Bem regulados estes dois aspectos do consumismo americano, a poupança energética americana (e mundial) seria enorme.
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