A Dança.

Jun 29, 2011 15:27


Passos ritmados, eu giro de braços abertos, olhos fechados, peito pesado.

Cheiro de flores, rosas, crisântemos, lírios e magnólias.

Não me deixe, por favor. Eu nunca vou deixar você.

Nós podemos dançar juntos em nossa solidão.

Para sempre, para sempre, para sempre.

Nada, jamais vai poder pôr um fim nisto.

Eu dançarei para sempre, com você, para você, sob você.

No meu salão de mortos, com seu corpo frio, com seus olhos fechados, os meus também.

Na esperança, oh é a única coisa que temos, de que você volte a dançar comigo uma ultima vez.

Meus pés sobre o terreno sagrado, minha valsa é o choro triste, a luz que me ilumina são as das velas fúnebres.

O tempo vai parar para nós e tornar eternos.

Meu amor, sua morte.

Dançando.

Para sempre, para sempre, para sempre.

poema, romantismo

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