Resumo da ópera
No começo, havia uma simples gripe e inflamação na garganta. Própolis, anti-inflamatório, vitamina C e muita cama. A gripe morreu, mas a garganta inflamada resistiu e - como no darwinismo - aprendeu a se adaptar às condições adversas, evouluindo para uma baita infecção que praticamente obstruia toda minha garganta. Antibióticos. Foi demais para ela. A infecção pediu penico e os tempos de paz voltaram.
O suposto herói da história, no entanto, deixou o poder lhe subir à cabeça. Percebendo a facilidade com que tinha derrotado a infecção, resolveu atacar o estômago, causando uma sensação de ardor que logo se tornou uma gastrite insuportável. O simples ato de respirar fazia o corpo se encolher de dor. Anti-ácidos não resolviam. Então chegou a prima-médica e receitou Omeprazol. Sete comprimidos para sete dias. Nesse período teria que cuidar da dieta. Não poderia tomar refrigerante, álcool, café ou qualquer tipo de energético. Não poderia comer chocolates ou qualquer coisa com ameixa. Tudo bem. Eu sabia que dessas coisas a única que eu não conseguiria ficar sem era café, mas tudo bem.
Dois dias depois de começar a medicação o estômago havia aliviado. Três dias depois era noite de sábado. Eu saí com um pessoal e, sabem como é, surgiu uma oportunidade para tomar vinho, eu não ia fazer desfeita. Na manhã de ontem acordei com ressaca. Fui pra cozinha e não resisti, fiz um café bem forte.
Meu estômago que me perdoe, mas existem coisas das quais eu não posso me privar.
Aviso de utilidade pública
Eu: Ah, você que é a irmã dele. Qual é o seu nome mesmo?
Paloma: Paloma.
Eu: Paloma... Legal. Se eu fosse um travesti, iria me chamar Paloma.
E é por isso que não se deve beber na presença de estranhos.