[GABILLIAM] Good, Bad, Right, Wrong

Dec 27, 2010 16:35

Título: Good, Bad, Right, Wrong
Autora: Jocee
Ship: Gabilliam
POV: 1ª pessoa.
Fandom: Cobra Starship e The Academy Is…
Censura: R
Gênero: Slash, Romance, Drama As always rs, UA
Status: Terminada
Capítulos: Prólogo + Dez + Epílogo.
Beta - reader: A autora.
Disclaimer: A história me pertence, mas a banda e seus integrantes não. Não aconteceu e não lucro financeiramente.
Teaser: Somente quem estudou em uma escola como o Meredith Ann High School sabe do que eu estou falando.
Notas:
- A história trata de bullying. Se você não gosta ou não se sente bem com esse assunto, não leia, por favor;
- A diferença de idade entre o pessoal é de um ou dois anos, no máximo. (A diferença entre o Gabe e o Will é de dois anos.) ;
- Bia e Rafs, muito obrigada por terem me ajudado com essa fic. Pra vocês. ♥
- Meu tempo não anda muito grande ultimamente. Não poderei postar todo dia;
- Se alguém quiser ser avisado sobre os posts, é só pedir;
- O título da fic é o nome de uma música do Kaiser Chiefs, mas acho que a letra da música não tem a ver com a história.
Capa: http://migre.me/10Tvo



Gabe's POV

- Caralho. Você matou ele, seu idiota. Olha o que você fez, filho da puta. Eu não acredito. Você. Matou. Ele. - Ouvi aquela voz tão conhecida gritando pelo corredor. O que Victoria estava fazendo no dormitório masculino? E o pior, quem havia morrido? Saí correndo do quarto e vi Alex, Nate e Victoria no corredor, parados, sem reação alguma.

- O que houve? Quem matou quem? O que você faz aqui, Vicky?

- Eu matei ele. Merda. Eu matei ele. - Alex disse, olhando pro nada e com lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Ele quem? - Perguntei. Eles apontaram para a escada e fui até lá. Olhei para baixo e senti uma pontada no coração e lágrimas querendo descer pelo meu rosto. - WILLIAM. - Gritei, me virando para Alex. - Por quê? Por que você fez isso, filho da puta? - Disse com a voz embargada.

- Eu... Eu não queria, porra. Eu só queria dar um susto, sabe. Eu... Ai, caralho, vão me matar quando souberem que eu matei alguém.

- Vocês três, sumam dessa merda de corredor. Agora! - Desci as escadas correndo. - Bill... Bill, fala comigo. Por favor, não morre. Eu preciso de você.

Senti um aperto invadir meu coração e lágrimas brotarem em meus olhos. Eu não sabia o que fazer. Lembrei-me que em filmes, as pessoas verificavam os batimentos cardíacos de alguém que estava desacordado. E foi isso que fiz.

Suspirei aliviado ao perceber que William estava vivo. O peguei no colo e o levei até a enfermaria. Ele era incrivelmente leve e eu nunca havia percebido o quanto seu corpo era perfeito.

Cheguei à enfermaria e logo o deitei sobre uma maca. Droga, onde as enfermeiras ficam quando a gente precisa delas? Mas eu não iria deixar William sozinho. Eu esperei durante uns poucos minutos. Quando vi a enfermeira se aproximando, quase pulei sobre ela.

- O que aconteceu com ele? - Ela me perguntou, vendo William ainda desacordado sobre a maca.

- Eu acho que ele caiu da escada. - Menti. - Quando eu vi, ele estava caído e desmaiado, acho que ele bateu com a cabeça. Aí o trouxe para cá.

- Certo. - Ela disse. - Preciso falar com o diretor, provavelmente ele será transmitido para o hospital, para fazer alguns exames e saber se está tudo bem.

Will foi transferido para o hospital e eu fui junto com ele na ambulância. Ele estava demorando para acordar e isso estava me preocupando demais. E se algo grave tivesse acontecido com ele? Eu nunca iria perdoar Alex. Quando chegamos ao hospital, os pais de William estavam lá e praticamente me fizeram um interrogatório.

- Bem... - Comecei. - A gente estava no quarto, conversando.

- No quarto? - A mãe de Bill perguntou.

- É, somos colegas de quarto. Enfim, estávamos conversando, aí o Will disse que iria dar uma volta. Aí minutos depois eu saí do quarto e quando fui descer as escadas, o vi caído no chão, desmaiado. Eu corri até ele e vi como ele estava. Então eu o peguei no colo e o levei até a enfermaria.

- Só isso? Tem certeza, garoto? - O pai dele perguntou.

- Tenho sim. - Ele queria que eu dissesse o quê? Que meus “amigos” empurraram o filho dele escada abaixo e estavam desesperados achando que ele havia morrido? Não, obrigado. [n/a: O Gabe não entregou os ex-amigos dele pro pai do Will, pra ele não pensar que o Gabe também tivesse culpa e o impedisse de falar com o Beckett. Entenderam? :D]

Algum tempo depois os médicos apareceram para dizer que estava tudo bem com William, que ele apenas havia quebrado o braço e que já estava acordado. Perguntei por que ele ficou tanto tempo desacordado e o médico disse que foi porque ele bateu muito forte com a cabeça. Pedi para vê-lo, o médico não quis deixar, mas eu insisti muito e ele acabou cedendo.

- Bill, você quase me matou de susto, sabia? - Disse, quando entrei no quarto.

- Eu que caio da escada e você que quase morre? - Ele disse, forçando um sorriso.

- Eu fiquei muito preocupado, mesmo. - Me aproximei e segurei sua mão que estava boa, pude sentir ele se arrepiando. - Eu nunca iria perdoar o Alex se algo grave acontecesse com você. Nunca.

- O que ele tem a ver com isso?

- Eu ouvi os gritos dele, de Nate e de Victoria no corredor, e quando cheguei lá, eles me falaram que o Alex te empurrou para “te assustar” e achavam que você tinha morrido. E isso me assustou.

- Eu estou bem, Gabe. Não precisa se preocupar.

- De qualquer jeito, a partir de agora, eu vou cuidar de você. - Puxei sua mão para mais perto de mim e a beijei.

- Gabe, você precisa ir agora. - Ao ouvir a voz do médico entrando no quarto, soltei rapidamente a mão de Will.

- Ok. - Me aproximei do rosto de Bill e dei-lhe um beijo no rosto, muito perto da boca. Ele sorriu. - Amanhã eu volto.

- Estarei te esperando. - Sorri e saí. Os pais de William me olharam torto quando passei por eles no corredor.

Mr. Thompson estava me esperando para voltarmos à escola. Avisei a ele que não iria assistir à aula no dia seguinte, eu não me sentia bem e seria pior se assistisse aula, ainda mais tendo que ver Alex.

Foi tão estranho chegar no quarto e não ver William ali. Tudo bem, seria apenas uma noite, mas seria uma longa noite. E eu a passei em claro, pensando apenas em William.

Quando adormeci, alguns poucos raios de sol invadiam o quarto. Acordei uma hora depois, e me doeu tanto ver a cama de William vazia. Levantei, tomei um banho demorado e fui para o hospital. Eu queria estar lá na hora em que William saísse.

E eu estava.

Cheguei lá na hora em que Bill e sua família estavam deixando o hospital. Quando o vi, lhe abracei forte, tomando cuidado para não machucar seu braço.

- Pensei que você não viria. - Will sussurrou em meu ouvido.

- Me atrasei, desculpe. - Nos separamos e eu involuntariamente fiquei segurando sua mão. - Eu passei a noite toda acordado, pensando em você.

- Já disse que não precisa se preocupar comigo. - Ele sorriu. Cada vez mais aquele sorriso me encantava.

- William, a gente tem que ir agora. - A mãe dele disse, e eu rapidamente soltei sua mão.

- Eu... Mãe, eu vou para a escola.

- Não, você não vai.

- Mãe, por favor. Eu não estou morrendo, eu só estou com o braço quebrado.

- Mas quem vai cuidar de você e te ajudar?

- Eu, senhora Beckett. - Respondi, me metendo na conversa.

- É mãe. O Gabe cuida de mim. Por favor. - Sorri ao ouvir que William queria que eu cuidasse dele.

- A gente divide o quarto, estamos juntos praticamente 24 horas por dia. - Completei.

- Hm... Não sei se é uma boa idéia. Você precisa se recuperar, William.

- Por favor, mãe. Eu vou seguir todas as recomendações do médico. - Will olhou-a com uma cara de “cachorro pidão”.

A sra. Beckett olhou para o marido, que apenas assentiu. Ela respirou fundo e concluiu:

- Ok. Mas eu vou te ligar todo dia. E você... Gabe? - Disse, virando-se para mim. -Cuide bem do meu filho, está bem?

- Pode deixar. Vou cuidar bem dele. - E ela não imaginava o quanto.

- Mas a gente vai levar vocês até a escola.

Concordamos e entramos no carro. O caminho até a escola foi silencioso, mas isso não me incomodava muito, porque Bill estava ali do meu lado, e apesar do braço engessado, ele estava bem, e isso era o que mais importava.

Quando chegamos, William deu um abraço em seu pai e em sua mãe, e depois que eles saíram, abracei sua cintura e o conduzi até o dormitório. Poucas pessoas nos pararam para saber como ele estava e desejar melhoras, porém ao ver Alex parado no corredor, Will começou a tremer.

- Calma Bill, eu estou aqui com você.

- Eu... Não consigo, Gabe. - Will parou de caminhar e Alex veio na nossa direção. Puxei Bill para mais perto de mim, tentando passar-lhe segurança de que tudo estava bem.

- William, eu... Eu queria pedir desculpas. Eu realmente não tive intenção de te machucar. - Alex disse, muito constrangido.

- Eu queria te agradecer, sabe, rolar pela escada e quebrar um braço sempre foram meus sonhos de infância. - William respondeu irônico e não pude deixar de rir baixinho.

Will começou a caminhar em direção ao quarto e eu o acompanhei, deixando Alex para trás. Entramos e eu me separei dele, que sentou-se em sua cama, enquanto eu abria a janela. Quando terminei, sentei-me ao seu lado e peguei sua mão.

- Você não sabe o quanto eu estou feliz em saber que você está bem, Bill. - Disse, aproximando nossos rostos e lhe dando um selinho demorado. Depois de todos aqueles sinais, era até meio óbvio que gostávamos um do outro.

Gabe's POV Finish

gabilliam, william beckett, slash, the academy is, fanfic, cobra starship, gabe saporta

Previous post Next post
Up