[SILVARES] Amar: Verbo Transitivo Direto

Jan 24, 2010 21:37

Título: Amar: Verbo Transitivo Direto
Autora: Jocelaine de Quadros
Ship: Silvares (Lucas Silveira/Rodrigo Tavares)
POV: 3ª pessoa, com uma parte em 1ª pessoa.
Fandom: Fresno.
Censura: NC-17
Gênero: Slash, Romance.
Status: Terminada
Capítulos: Não é dividida dessa forma.
Beta - reader: A autora.
Disclaimer: A história me pertence, mas a banda e seus integrantes não. Não aconteceu e não lucro financeiramente.
Teaser: Quem nunca se apaixonou por um professor que atire a primeira pedra.
Capa: http://migre.me/gDJl
Notas:
- O Tavares é 10 anos mais velho que o Lucas.
- A conjugação do "tu" não é 100% correta, mas é proposital, faz parte do "gauchês" (?)
- Como a fic não é capitulada (não tem capítulos), eu vou postar conforme as cenas. Ou seja, cada post será uma cena (mas se a cena for pequena demais, posto mais em um mesmo post)



(Dias depois...)

- E então, como tá sendo morar com o professor? - Lucas ouviu Gustavo perguntar grifando a palavra “professor” de forma irônica.

- Hum, tá sendo legal, muito legal. - sorriu sarcasticamente.

- Não é à toa que tu tem as melhores notas de português... Puxa-saco.

- Do que tu me chamaste?

- Puxa-saco do mala do professor de português.

- Tu cala essa tua boca, guri de merda. - Virou-se para Gustavo, apontando-lhe o dedo indicador.

- E tu tira esse teu dedo da minha cara. - Gustavo abaixou a mão de Lucas. - E outra, tu acha que eu vou me calar pra um gurizinho do teu tipo?

- Não acho, tenho certeza.

- Então achou errado. - Gustavo foi pra cima de Lucas e o empurrou.

- Vai se foder. - Lucas revidou o empurrão.

- Vai tu, com o professor.

- Hey, deixa o Rodrigo fora disso.

- Olha que lindo, defendendo o professorzinho preferido.

- Agora chega, Gustavo - Lucas foi para cima de Gustavo e lhe deu um soco na boca.

Começaram a brigar, trocando socos e chutes. Ficaram um tempo brigando, até que alguém da direção foi chamado. Já na diretoria, Tavares apareceu e disse que conversaria com ele em casa, afinal agora era responsável por Lucas.

(...)

- Lucas, que te deu na cabeça, guri? Tu nunca foi de brigar...

- É que ele tava falando mal de ti... E falando que a gente... - Lucas olhou pra baixo. - Que a gente “se pega”.

- Bem, a gente “se pega”, mas ninguém sabe. - Tavares riu baixinho e abraçou o namorado. - Promete que não vai mais brigar por isso? Deixe que falem o que quiserem de mim, eu baixo a nota deles. - Disse baixinho. - Digo, nem ligo.

Lucas riu e o beijou. Tavares pegou o garoto no colo e o levou até a cama, deitou-o e deitou ao seu lado. Ficaram trocando carícias por um tempo, quando ouviu alguém bater à porta. Tavares levantou-se e foi atender, arrependeu-se muito de tê-lo feito.

- Simone? - Disse um pouco assustado ao abrir a porta.

- Por que o espanto, Rodrigo?

- Nada, nada. O que tu está fazendo aqui?

- Não vai me convidar pra entrar?

- Me diz o que tu está fazendo aqui. - Disse ríspido.

- Eu... - A garota respirou fundo. - Eu ‘tô grávida. - Lucas ouviu o que ela disse, e ficou um pouco espantado.

- Não é meu.

- É sim.

- Pode ser muito bem do Cuper.

- Eu não te traí, Rodrigo.

- Não traiu? Ficar se agarrando com outro não é traição? Ninguém me contou, eu vi. - Levantou um pouco a voz. Lucas estava prestando atenção. - E se veio aqui pra isso, pode ir embora.

- Nossa, vai tratar assim a mãe do teu filho?

- Eu não sou o pai dessa criança, já disse! - Gritou e fechou a porta. Virou-se e viu Lucas parado, o olhando. - Vem cá, pequeno. - O abraçou.

- Ela tá mesmo grávida... De ti?

- Se ‘tá grávida eu não sei, mas se tiver, de mim não é, tenho certeza disso. - Lucas respirou aliviado, Tavares o olhou e riu. - Que foi?

- Imagina se tu tivesse um filho agora... Não quero nem pensar.

- Calma, amor. - Tavares apertou Lucas contra si. - Filho eu quero ter só contigo. - O garoto virou-se e o encarou.

- Sério? Mas eu não posso engravidar... Eu acho - Riu.

- A gente adota um, dois, três... Um time de futebol, quantos você quiser.

- Ah, não exagera, né.

- Hm, então você não quer ter filhos comigo?

- Quero, claro, mas não um monte. - Olhou para o mais velho. - Eu te amo.

- Eu também, muito. - Rodrigo sorriu e beijou o mais novo.

(...)

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