Arquivamento de processos das viagens-fantasma deixa 230 mil euros por devolver
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Arquivamento de processos das viagens-fantasma deixa 230 mil euros por devolver
Nuno Sá Lourenço
PÚBLICO
O arquivamento dos processos de deputados que alegadamente recorreram de forma menos correcta às ajudas de custo para viagens da Assembleia da República (AR) vai custar a São Bento 230 mil euros (46 mil contos).
Estas são as contas feitas pelo actual conselho de administração da AR, que correspondem aos 25 deputados ainda envolvidos no processo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) comunicou em Junho ao Parlamento a decisão de arquivar o processo, alegando a prescrição dos prazos para a acusação. Tal como o "Diário de Notícias" publicou ontem, foi o próprio procurador-geral, Souto Moura, quem deu a ordem. Mas já antes existia um parecer proveniente do interior da PGR nesse sentido.
Dada a impossibilidade de se proceder judicialmente, tudo indica que a Assembleia da República perdeu 230 mil euros. Até porque, não tiveram grande sucesso as "iniciativas extrajudiciais" que o actual conselho de administração encetou a Julho de 2002. Aquele órgão do Parlamento escreveu a um conjunto de 30 ex-deputados (nenhum dos envolvidos se mantém em São Bento), solicitando a regularização do dinheiro em falta. Quatro ex-parlamentares, todos do PSD, devolveram um total de 21 mil euros. Restaram 25 deputados com saldo em falta. Um havia já falecido, outros alegaram a prescrição do processo e a maioria, pura e simplesmente responderam considerando terem usado o dinheiro de forma correcta.
Entre os membros do conselho de administração, contudo, as críticas são dirigidas à PGR. "A Procuradoria não fez o trabalho de casa e quando nos veio falar do processo já nós sabíamos que estava prescrito", dizia ontem um membro do conselho de administração. A ideia generalizada é que a PGR devia ter reagido imediatamente, dando alguns a entender que a mudança de estratégia terá coincidido com a saída de Cunha Rodrigues e a entrada de Souto Moura."
Palavras para quê ?
É o abuso pura e simples do dinheiro de todos nós, e eles até querem justificação para irem ver um jogo de futebol por estarem alegadamente a fazer "trabalho político", a política á portuguesa é uma piada de mau gosto, ganham demais para o que não fazem e ainda têm subsídios de re-integração na vida activa ou se forem deputados durante 10 anos têm direito a uma reforma, por exemplo se eu fosse para a AR e lá estivesse uns 10 anos teria direito á uma reforma de pelo menos 2000€ (400 contos), depois corta-se a eito na Saúde, na Educação, Segurança Social, etc.
Arquivamento de processos das viagens-fantasma deixa 230 mil euros por devolver
Nuno Sá Lourenço
PÚBLICO
O arquivamento dos processos de deputados que alegadamente recorreram de forma menos correcta às ajudas de custo para viagens da Assembleia da República (AR) vai custar a São Bento 230 mil euros (46 mil contos).
Estas são as contas feitas pelo actual conselho de administração da AR, que correspondem aos 25 deputados ainda envolvidos no processo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) comunicou em Junho ao Parlamento a decisão de arquivar o processo, alegando a prescrição dos prazos para a acusação. Tal como o "Diário de Notícias" publicou ontem, foi o próprio procurador-geral, Souto Moura, quem deu a ordem. Mas já antes existia um parecer proveniente do interior da PGR nesse sentido.
Dada a impossibilidade de se proceder judicialmente, tudo indica que a Assembleia da República perdeu 230 mil euros. Até porque, não tiveram grande sucesso as "iniciativas extrajudiciais" que o actual conselho de administração encetou a Julho de 2002. Aquele órgão do Parlamento escreveu a um conjunto de 30 ex-deputados (nenhum dos envolvidos se mantém em São Bento), solicitando a regularização do dinheiro em falta. Quatro ex-parlamentares, todos do PSD, devolveram um total de 21 mil euros. Restaram 25 deputados com saldo em falta. Um havia já falecido, outros alegaram a prescrição do processo e a maioria, pura e simplesmente responderam considerando terem usado o dinheiro de forma correcta.
Entre os membros do conselho de administração, contudo, as críticas são dirigidas à PGR. "A Procuradoria não fez o trabalho de casa e quando nos veio falar do processo já nós sabíamos que estava prescrito", dizia ontem um membro do conselho de administração. A ideia generalizada é que a PGR devia ter reagido imediatamente, dando alguns a entender que a mudança de estratégia terá coincidido com a saída de Cunha Rodrigues e a entrada de Souto Moura."
Palavras para quê ?
É o abuso pura e simples do dinheiro de todos nós, e eles até querem justificação para irem ver um jogo de futebol por estarem alegadamente a fazer "trabalho político", a política á portuguesa é uma piada de mau gosto, ganham demais para o que não fazem e ainda têm subsídios de re-integração na vida activa ou se forem deputados durante 10 anos têm direito a uma reforma, por exemplo se eu fosse para a AR e lá estivesse uns 10 anos teria direito á uma reforma de pelo menos 2000€ (400 contos), depois corta-se a eito na Saúde, na Educação, Segurança Social, etc.