ligeiramente

Mar 04, 2019 15:55

Uma tarde a minha mãe chegou a casa e estava ansiosa por me contar. Nesse dia, à hora do almoço, no pequeno centro comercial ao lado do trabalho, onde ia tomar café, tinha visto o poeta Fernando Assis Pacheco em demorada e tranquila conversa com o Sr. Machado, que era o mais conhecido livreiro de Coimbra.

A minha mãe sabia que eu era fã da escrita de Assis, fosse enquanto jornalista, poeta ou escritor de romances, crónicas ou novelas.

Eram deste tipo as coisas importantes que tínhamos urgência e prazer em partilhar um com o outro. As coisas quotidianas, quase inúteis. As coisas que apenas nos faziam agitar ligeiramente o coração, num sobressalto manso e feliz.

caro diario, assis

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