Rubem Fonseca ensaia uma biografia pouco convencional e surpreendente do compositor e maestro brasileiro Carlos Gomes.
Hoje muito pouco conhecido, Gomes, o selvagem, caipira e caipora, foi, no século XIX, autor de várias óperas, algumas delas representadas no célebre Scala de Milão (e, já agora, no São Carlos de Lisboa), tendo vivido e trabalhado a maior parte da sua vida em Itália, mas sempre fiel à pátria e ao imperador.
Se o livro se distingue do que habitualmente encontramos na obra do autor, nem por isso foge à excelência da sua escrita e ao seu génio narrativo.
Em Para Comigo, Joaquim Manuel Magalhães revê, mais uma vez, a sua poesia, republicando dois livros, um deles que apenas conhecera edição de autor, e, o outro, o tão celebrado Toldo Vermelho.
Numa altura em que leio pouca poesia, os poemas de JMM atraem-me, primeiro pelo desafio, depois pelo mistério que vamos aprendendo a desvela a cada leitura.
O Caçador, da dupla sueca que assina com nome de Lars Kepler, traz-nos de volta Joona Linna. Podemos dizer que é mais do mesmo, mas para quem gosta, é eu gosto, isso é uma coisa boa.