Longe, lá de longe...
Debaixo dos carocóis dos teus cabelos, uma história pra contar, de um mundo tão distânte.
Debaixo dos caracóis dos teus cabelos, um soluço e a vontade de ficar mais um instante.
Rapaz do sorriso bonito e do cabelo de cachinho toin-toin - bate-e-volta, volta-e-bate, não sou complicada mas você conseguiu me complicar. É estranho, mas estranho seria se eu não me apaixonasse por você. Não acabou como eu queria, mas acabou como devia. Talvez porque ainda não tenha acabado, talvez porque não tenha se quer começado.
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Show do Móveis Coloniais de Acaju, no UK Club ontem. Sem comentário. Até porque não sei nem o que comentar, sabe?! É, ele sabe. Achava que sabia, mas não sei de nada. É, mas ele sabe.
Cheguei, disse todas aqueles pensamentos mirabolantes que perambolavam pela minha cabeça. Talvez tenha agido certo na hora errada, ou talvez tenha agido errado na hora certa. Quem sabe? Só Deus sabe, e eu não faço questão de saber.
A minha vontade sempre dependerá da sua. É, eu não sou movida por vontades. Só que às vezes fechamos os olhos e abrimos os ouvidos - pessoas falam demais, pessoas sempre falam demais - e, acabamos convencidos a fazer coisas que não fariamos normalmente.
Princípios são apenas princípios, mas não para mim. Deixei meus princípios de lado, para quê? Perdi a pose e desci do salto. Ao menos bati um recorde: fui mais contraditória do que Galvão Bueno em dia de clássico, mais absurdamente oposta a mim mesma do que a própria gravidade.
Tantas coisas mais importantes para se preocupar, e eu aqui, escrevendo sobre o que aconteceu - ou melhor, escrevendo sobre o que não aconteceu. Enfim, já era.
(Só eu sei o quanto eu queria saber o que se passa nessa cabecinha cheia de cachinhos toin-toin - bate-e-volta, volta-e-bate!)