Essa semana a pauta mais presente nas discussões com minha companheira de algumas tardes e intelectualidades, Heloísa Cintra - também conhecida como Miss Embasa -, foi: orgulho.
Não sei ser orgulhosa, não sei. Sou do tipo de pessoa que, quando quer algo, não se importa com isso. Na verdade, nunca me dou conta de que estou machucando essa "camada da pele" até alguém perguntar por ela.
Questionei muito se deveria comprar um pouco de orgulho em qualquer bazar de esquina e se isso poderia ser útil. Mas, sério, não consigo ver muita utilidade. Eu sei que uma dose ou outra pode ser um tanto útil, mas também pode agir como cicuta!
Algumas das minhas atitudes poderiam estar nessas personagens de mangá, no melhor estilo Tohru Honda ou Sakura Kinomoto, porque eu quero, essencialmente, ser feliz. A minha felicidade deve estar além e, se for preciso, eu tenho que correr atrás. O orgulho que me impede de lutar é descartável. Quero, acima de tudo, sorrir e, pra ser sincera, empinar o nariz não me parece um bom caminho.
Muitas vezes pode machucar, só que em outras mais a felicidade que é alcançada faz com que qualquer desses sacrifícios valham a pena.
Então, hoje, eu encontrei algumas comunidades no orkut de pessoas que são como eu. (É por essas e outras que o orkut sempre funciona como um bom psicólogo, mostrando que, por mais estranho que seja, você não é o único no mundo) E uma dizia exatamente isso:
Antes feliz do que orgulhoso.
Coloque seu orgulho no cabide e vá atrás do que você quer. Não há tempo pra ficar nesse lenga-lenga:
viver é um pisca-pisca, companheiros!