bone

Nov 24, 2010 15:04





bone: Featuring Nicholas Doom (older male) and Joey Youngster, his lover (Younger male).

It has been a long time since I have wondered about things that concern (or might, in a way) others. I’m not a self-conscious person, in any way, but you already know that. There’s really no need in me having this mental conversation with you, specially because you can’t listen, even if you wanted to, and you never do either way.

So, back on track. Things that make me self-conscious, things that make me cringe about myself and, for the first time in years, make me want to change. And mind you, I never change for anyone. I’m not a person as weak as all those who must change. People change for me.

For you, well, that’s another story.

It’s early morning. I always get up before you, and like always, sit on the edge of the bed and put on my glasses - you whine, life is so tedious on a sunday, you say in your very own colloquial manners, your voice reaching a high pitch at the end of the sentence as you stretch and turn to me.

Ignoring you like always, I can pratically hear you pouting. Whine again, Joey, yes, just like that, you know I’m not a morning person - yet you take my arm and try to pull me down. A grunt is enough to stop your strenght and you somehow find a way to crawl over to my side.

“It’s cold,” you complain, sniffling fakely and I can’t help but look at you now, making eye contact for a moment before you take your sweet time to sit on me. Why I don’t react, i’m not really sure anymore.

Yet my mind wanders off.

I had always been a rather thin individual. Never thought too much about it, it was never unhealthy for me to be this way, I always survived. Now, you put your legs over mine and I wish - it somehow makes me sick to my stomach - that all the protuding bones will not hurt you. You always seem delicate in the morning, even if you put your arms around me like that - and forcing me, in your own, oblivious way, to make me do the same to you - and touch my chest gently. I know you can also feel the hint of ribs underneath, so I take your hand. I’d rather spare you of that unpleasant feeling.

For one last time before my eyes close, I glance at you. Even though what we have isn’t comfortable, isn’t conventional, or anything that would provide it was safe, you smile.

Yes… surely it must be uncomfortable for you. Yet you smile.

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by orube_thesinner  :

... Movimentos, abruptos remexeres da alma. O sono desperta, num estado lastimável, doentio, e o consciente turvo sente suores apertados.

O frio vem, que nem pequenos rasgos sobre um corpo já saturado: Nicholas acordará.... já.

Jájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájájá... não.

É com pesar alarmista, temendo o pior e desejando nada mais que a própria escuridão, que o pequeno globo se revela finalmente. Ele volve e revolve por entre, primeiro, borrões escuros e disformes, que lentamente definem pequenas silhuetas mais salientes... se bem que por pouco. Uma insignificante paleta de cores se segue.

A voz é como um grito de morte, último recurso guardado bem fundo, longe de qualquer motivação menor... de facto, só a própria ameaça do estado de penumbra joga laço o suficiente para a impelir do seu esconderijo: " N-nãaao.... não... é domingo... uhmm...UHMM!..." .... E o temerário, completamente neutralizado ( mais como ignorado...) é reduzido a um choro lastimoso daquilo que começa a se desvainecer, " h-hmmm... ahn... hmm.".

....... Pois é triste a tristeza sentida com a morte de um ante querido, este aliciante à destruição do tempo, sendo somente mais triste a demonstração de nojo do tristonho que chora o seu sono perdido. Que se façam recompensas então, que se escolham culpados e os façam pagar pelo tesouro perdido! ... Pena é que estes, perante o aperto da justiça, lancem os seus próprios gritos de guerra: coisa pouco ou nada bonita de se ouvir ( e mais tarde sentir).
".......................................... Uhmmmmmmmmmmmmmmmm...... " Terão os derrotados portanto, como a boa História o manda, de se vergar às entidades maiores, de literalmente rastejar ao seu lado para, num estado de entrega total, se acordarem de formas pouco ou nada diplomáticas. Já não se trata de uma resposta por instinto contudo. Não, é algo irracional, imprudente, gravado na entidade por forças exteriores - é ensinar o cão truques e vê-lo salivar pela recompensa. Neste caso em particular, a sineta é substituída por um cheiro quase inexistente mas soberbo acima de tudo; a comida permanece, numa forma mais... viva, ainda que poucos lhe soubessem a diferença.

.... Sabe-o ele, contudo, que este manjar morto de nada lhe serviria ( só tristezas, só tristezas). Entregando-se por completo de modo traiçoeiro, ele lança as suas garras ( braços sem força aparente) sobre o seu ultrajador e, rendendo-se por completo, recebe mais do que qualquer vencedor poderia esperar.

Num instante mais arrebatador que aquele do sono ou do próprio acordar, um sorriso toma-lhe o beicinho: tal qual dormiria naquele aperto por anos sem fim, morreria também nele por um último beijo, vezes e vezes sem conta.

Nada penetra mais que uma espada... somente o amor daquele único homem.

Por nada vale a pena sofrer... senão pelo amor daquele único homem.

E que seja uma morte bem sofrida, por favor...

doo, jodo, joey, dojo, nicholas

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