A campainha do apartamente tocou. Kazuki Abriu os olhos e levantou da cama. Já se passavam das duas da tarde. Abriu a porta e viu Anzai. Seus olhos brilharam, e um sorriso se abriu. O coração bateu forte. Deixou o menino entrar e percebeu que não o encarava. Estranhando, fechou a porta e chegou por trás do menino, soprando-lhe a nuca. Anzai deu um salto.
- Que foi? - Perguntou após o momento de descontração.
O menino lhe estendeu um embrulho, mas Kazuki mal notou-o.
- O que aconteceu com seus dedos? - Perguntou, notando todos os band-aids de seus dedos, após tomá-los em suas mãos.
Anzai balançou a cabeça e lhe estendeu o embrulho. Estranhando, Kazuki abriu o embrulho, e logo deu de cara com a trazeira de algo que lhe parecia mais um...
- Um urso de pelúcia? Por acaso não foi... você que fez?
O menino afirmou com a cabeça.
- Eu disse que não precisava!
- Você disse para fazer algo que fosse especial. Eu sempre quis ganhar um, então eu fiz um para você.
- Não! Eu disse para você me DAR algo especial!
- Você não gostou?
- Eu adorei, mas não queria que você se machucasse tanto.
- Mas não doeu. Eu fiz com todo o amor. Como mamãe me ensinou.
Depois daquilo, Kazuki não conseguiu brigar com ele. Pegou o ursinho, e a mão do menino, e levou-os para o quarto. Pôs o ursinho na prateleira. Ele era tão preto quando os móveis da casa e o cabelo de Kazuki, usava um óculos de arame, e tinha ólhos verdes. Era feito de pano. Kazuki ficou um tempo olhando para ele, e depois voltou-se para o menino, que mantinha-se agarrado às pernas do outro. Kazuki se abaixou e deu-lhe um beijo um pouco mais profundo que os outros.
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Kazuki aproximou os lábios dos de Anzai, enquanto fitava-o fixamente. Em seguida, o beijo meloso. Aos poucos e com cuidado, o mais velho foi tirando as roupas que cobriam a alva pele do mais novo. Em poucos instantes estavam, um de frente para o outro, nus. Kazuki começou beijando o corpo do menor, apreciando cada gemido e respiração cortada que o outro dava. Percorreu seu corpo inteiro, dando-lhe beijos, sempre voltando ao alvo rosado dos lábios do outro.
- Quando eu disse para você me dar algo especial, eu quis dizer: você.
- Melhor do que isso, eu te dei os dois.
FIM
2008.02.05-06