- Titulo: "Love Found In A Coma", Sequencia de
"Going Away" (No Live Journal)
- Pairing: Gerard/Por enquanto, é surpresa xD
- Autora: xximiss_youxx
- Tradutora:
suicidal_trend, ou
Bibs, ou seja, EU! o/
- Censura: de PG-13 à NC-17. (depende do cap)
- POV: 3ª pessoa
- Status: Completa.
- Capitulos: 17.
- Sumário:Gerard acordou de um coma para descobrir que tudo o que havia sentido não era real, e isso o está despedaçando. Ele luta para lembrar o que realmente aconteceu, mas quando as peças de seu quebra-cabeça começam a se encaixar, será ele capaz de esquecer seu amor por alguém que sua mente criou, ou irá ele descobrir que sua mente e coração estavam certos o tempo todo?
- Dedicação: Para
Joli... ela sabe pq!! :D
- Nota da tradutora: Se você prefere ler "Going Away" pelo orkut, clique
Aqui =>
Capitulo Um.=>
Capitulo Dois. Capitulo Três.
Gerard e Mikey se arrumaram e saíram pela porta. Eles decidiram andar porque Gerard não se sentiu muito confortável entrando num carro à noite. O flashback o assustou. Ele não queria se lembrar do que aconteceu.
O vendo gelado mordiscou o rosto de Gerard, fazendo picar, e ele puxou sua jaqueta em volta de seu corpo com mais força.
“Então, quem é o cara que eu vou conhecer?” Gerard perguntou, esfregando suas mãos para mantê-las quentes.
“Só um amigo. Ele veio comigo algumas vezes te visitar no hospital. Ele é realmente legal.” Mikey disse, pulando.
Gerard assentiu com a cabeça e olhou para seus pés, andando mais rápido para alcançar seu irmão.
“Deus, está gelado aqui fora.” Gerard disse.
“Não, não tá. Tá quente. Vamos, pule comigo.”
Antes de Gerard ter a chance de protestar, Mikey agarrou seu braço e o puxou para sair pulando rua abaixo. Ambos riram e saltitaram até Mikey o parar em frente a uma pequena casa azul com um bando de flores quase mortas na frente. Os dois ofegaram, suas respirações rápidas saindo como finas explosões de névoa.
Quando eles andaram até a frente da casa, Mikey bateu na porta sonoramente, e o som de gritos de criança podia ser ouvido vindo de dentro da casa, junto com “Droga, Andrew, deixa o meu cabelo em paz!”
A porta se abriu, e lá estava parado um garoto alto, magro, com um grande cabelo afro encaracolado segurando dois briguentos garotos por debaixo de cada braço. Gerard o olhou curiosamente. Havia algo muito familiar sobre ele.
“Hey! Entrem!” Ele disse, movendo-se para o lado para os deixar entrar, e chutando a porta em seguida, fechando-a atrás deles.
Sua voz. Tinha alguma coisa lá.
Ele colocou os histéricos garotos no chão, e eles saíram correndo, puxando o cabelo um do outro.
“Hey, você deve ser o Gerard.” Ele disse, acenando para Gerard e sorrindo, “Você parece diferente quando não está adormecido.”
Gerard continuou a encará-lo cegamente, tentando descobrir aonde ele o havia visto.
“Eu sou Ray.”
Depois de um momento, seu corpo tencionou e ele congelou. Ele entortou os olhos, e pressionou a palma de sua mão contra o lado de sua cabeça quando sentiu um enjôo lhe tomar conta. Ele parecia diferente do Ray em seus sonhos, seus lábios eram mais grossos, e ele era mais alto e mais magro, mas ainda podia se ver as similaridades, principalmente na voz e o cabelo.
“Eu-eu conheço você.” Ele gaguejou.
“Gerard, você ta bem?!” Mikey perguntou freneticamente.
“Aham, eu acho que preciso me sentar.”
Ray agarrou seu cotovelo e o ajudou a andar até o sofá para ele se sentar, e Mikey correu para a cozinha para pegar uma toalha molhada antes de sentar-se e colocá-la sobre os olhos de seu irmão.
“Como você estava lá?” Gerard perguntou.
Mikey sentou-se ao lado da cama de Gerard, segurando a mão de seu irmão.
“Hey, Gee Gee. Eu trouxe um amigo comigo. Você não poder vê-lo, mas ele tem um realmente grande black avermelhado. É meio legal e engraçado porque ele é bem alto e magro como eu, e eu normalmente só vejo blacks naqueles caras rappers negros na tv.” Ele riu suavemente. “Seu nome é Ray. Diga ‘oi’, Ray.”
O cabeludo cara deu uma risada, “Oi, Gerard.”
“Eu conheci o Ray na escola. Nós começamos a nos falar quando ele descobriu sobre seu coma, e ele me disse que seu pai ficou em coma por quase um ano antes. Eu espero que você acorde antes disso, porque um ano é muita coisa. O pai ele lhe falou que ele podia se lembrar de ouvir as pessoas falado com ele às vezes, então eu espero que você possa nos ouvir. Eu sinto tanto sua falta, Gee. Eu acho que está na hora de você acordar agora porque todo mundo de ama e nós sentimos sua falta como loucos.” Ele disse, começando a se abalar.
“Oh, e adivinha! Ray quer um pedaço da minha pequena e linda bunda!” Mikey praticamente gritou antes de começar a soltar risadinhas.
“Cala a boca, Mikey!” Ele disse, apertando o braço do outro garoto e rindo.
“Ok, ok. Eu to brincando.” Ele disse, antes de virar para seu irmão adormecido e sussurrar, “Não, eu não estou. Ele me quer tanto. Nós dançamos juntos na festa dos seus amigos, e ele tateou suas mãos em mim!”
“Eu estava bêbado! Me deixa em paz.” Ele fez bico.
Mikey riu, e o abraçou.
“Eu só estou brincando com você, Ray-Ray. Mas nós precisamos ir pra escola agora, Gee. Eu te amo.” Ele disse, beijando a pálida testa de seu irmão. “Eu vou estar de volta mais tarde.”
Gerard sentou-se lá, encarando seu irmão.
“Então vocês vieram e falaram comigo todos os dias? Isso explica o porquê de vocês estarem uhm... juntos no meu sonho então.”
“Uhu- espera, o que? Nós estávamos juntos?” Ray perguntou, e Gerard assentiu com a cabeça.
“Viu Mikes, você flertando comigo causou seu irmão a ter sonhos maliciosos.” Ele riu.
“Pssh, eu não disse nada que não seja verdade. Você quer sim a minha bunda.”
“Que seja.” Ray corou, e Mikey e Gerard riram.
Somente então, um barulho de algo se quebrando veio da cozinha, fazendo Gerard pular e congelar.
“Oh merda! Eu esqueci de tomar conta deles.” Ray disse, levantando-se e correndo para achar os dois garotinhos. “Hey, tira ele dali!”
“Você ta bem ai, Gee?” Mikey perguntou, descansando sua mão no ombro de seu irmão, e pulou quando Gerard se afastou rapidamente como se estivesse assustado.
Gerard sentiu enjôo e sua cabeça doeu. Náusea sacudiu em seu estomago e ele se levantou rapidamente, correndo para a porta, com Mikey gritando atrás dele. Ele precisava sair. Ele precisava de ar fresco antes que se sufocasse com seus pensamentos e visões.
“Sério, Adam, essa é uma estrada de paralelepípedo, diminui.”
“Relaxa, Gerard, ta tudo bem.” A voz de Adam estava afetada.
“Cara, diminu-”
Somente então, um outro carro veio desviando pela esquina. Adam deu um solavanco no volante e seu carro perdeu o controle, escorregando de lado e colidindo com o outro carro. O pára-choque do carro que vinha na direção oposta bateu no lado que Gerard estava, fazendo o carro capotar. O assustador som de metal lixando e gritos preencheu o ar. Gerard não podia respirar quando o terror transformou seu sangue em gelo.
O carro capotou três vezes antes de aterrissar no chão com o teto amassado, balançando-se para trás e para frente por alguns momentos.
Gerard mal podia enxergar porque seus olhos estavam muito embaçados. Sua cabeça latejava com uma inimaginável dor, e seu corpo parecia que estava sendo espremido. O cheiro de gasolina preencheu seu nariz, e ele logo notou a voz de pânico de Adam.
“Vamos, Gerard. Nós temos que sair daqui!”
Então houve empurrões e dor, e ele nem havia realizado que fôra puxado para fora do carro e estava sendo arrastado para longe. Tudo estava muito confuso para se entender. Então ele sentiu mais mãos lhe agarrarem. Alguém levantou a parte de cima de seu corpo, envolvendo seus braços em volta de suas axilas, deixando sua cabeça cair para trás contra o ombro da tal pessoa, e mais alguém pegou seus pés. Vozes se misturaram numa onda de loucura que seu cérebro não conseguia distinguir. Ele sentiu seu corpo ser colocado no chão; a parte de cima de seu corpo ainda sendo afagada por braços quentes. Então ele ouviu. As vozes. As vozes familiares.
“Vocês dois vão ajudar o outro! Tirem ele de lá! Eu vou ficar aqui com esse cara.”
Gerard abriu seus olhos por tempo suficiente para ver um loiro e um moreno falando aos seus pés, antes de fechá-los novamente por conta da dor.
“Tudo bem, checa o machucado na cabeça dele. Não parece muito bom.” Então ele ouviu cascalho sendo triturado ao som de como se alguém tivesse saído correndo.
“Toma cuidado, Bert! Espera por mim.” Mais cascalho sendo esmagado.
“Ei você, abra seus olhos. Vamos, abra-os.” Uma voz suave o persuadiu com paciência. “Você consegue me dizer seu nome?”
Macias mãos acariciaram, suas bochechas que estavam cobertas com sangue por conta do ferimento em sua testa. Gerard abriu seus olhos com dificuldade, e viu a pessoa mais linda que ele já havia visto. O cabelo preto suspendia sobre seu rosto enquanto ele o encarava para baixo. Olhos cor de mel que eram tão brilhantes que podiam ser vistos mesmo através do pânico e escuridão que os cercavam. Suas sobrancelhas estavam franzidas em preocupação e uma grossa linha de sangue resplandecia pela sua suave bochecha.
“Eu sou Frank, você consegue me dizer seu nome?” ele perguntou novamente, ainda acariciando a bochecha de Gerard suavemente.
“Gerard.” Ele disse.
Seus olhos começaram a parecerem mais pesados, e seu corpo ficou dormente, ele não o conseguia mover. Então não conseguiu mais manter seus olhos abertos quando tudo ao seu redor começou a ficar escuro. Ao fechar seus olhos e começar a desacordar, ele pôde ouvir aquela voz falar com ele: “Gerard, fica acordado. Não fecha os olhos! Vamos, fique comigo!”
Mas fora tudo demais.
Gerard segurou sua cabeça sobre a varanda enquanto esvaziava os conteúdos de seu estômago em um grupo de arbustos de roseiras. Seu estômago elevava-se tão forte, que ele pensou que viraria de dentro para fora. Seus ouvidos estavam apitando, sua garganta queimava por conta do acido, e o mundo inflou ao seu redor. Ele estava fracamente ciente de que seu irmão mais novo segurava seu cabelo para trás enquanto ele fazia força para vomitar várias e várias vezes, mas nada mais saía.
Ray havia vindo para fora da casa, parcialmente ciente da difícil situação, perguntando a Mikey o que havia de errado. Mikey estava no limite do pânico, lhe falando que não sabia. Ray correu para dentro e apanhou uma toalha de mão e uma lata de coca-cola quente antes de correr de volta para fora. Quando ele chegou lá, os dois irmãos estavam sentados na varanda, lagrimas rolando pelo rosto de Gerard. O nível do cheiro de vomito estava pesado no ar e quase foi suficiente para fazer o estomago de Ray revirar, mas ele ignorou e andou até eles, se ajoelhando de fronte a Gerard.
“Você ta legal?” ele perguntou, acariciando o joelho do garoto de cabelos escuros.
“Aham- não- aha-, eu não faço idéia.” Ele respondeu.
“Aqui.” Ray disse, limpado o rosto de Gerard com a toalha e abrindo a lata de coca antes de entregar a ele.
“Foi mal sobre as suas rosas.” Gerard disse timidamente, dando um gole no refrigerante.
“Heh, sem problemas. Elas não eram minhas, e minha mãe provavelmente iria preferir que fossem seus arbustos do que a sua mobília. E entre você e eu, minha mãe não é muito boa jardineira então elas parecem mais agradáveis agora. Mas eu acho que elas cheiravam melhor antes.” Ele disse, fazendo Gerard rir.
“Eu coloquei meus irmãos na cama, vocês ainda querem jogar videogame?”
“Eu deveria provavelmente levá-lo pra casa.” Mikey disse, tristemente.
“Não, vamos ficar. Eu to bem; nós podemos ficar um pouco. Pode ser bom pra mim.”
Mikey sorriu, “Okay, mas deixe-me saber se você precisar ir a qualquer momento.”
Gerard assentiu com a cabeça e levantou-se em suas pernas estremecidas com uma pequena ajuda de Ray, “Sim, mamãe.”
Ele riu para si quando Ray se virou para ajudar Mikey a se levantar.
“O que?” Ray perguntou, ainda segurando a mão de Mikey, corando e a soltando quando notou Gerard sorrindo para a cena.
Ray se virou e entrou, gesticulando para eles o seguirem. Eles andaram alguns centímetros atrás de Ray, e Mikey inclinou-se para o lado e sussurrou no ouvido de seu irmão,
“Viu, eu te disse que ele queria a minha bunda.”
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Capítulo 4 >>