- Titulo: "Love Found In A Coma", Sequencia de
"Going Away" (No Live Journal)
- Pairing: Gerard/Por enquanto, é surpresa xD
- Autora: xximiss_youxx
- Tradutora:
suicidal_trend, ou
Bibs, ou seja, EU! o/
- Censura: de PG-13 à NC-17. (depende do cap)
- POV: 3ª pessoa
- Status: Completa.
- Capitulos: 17.
- Sumário:Gerard acordou de um coma para descobrir que tudo o que havia sentido não era real, e isso o está despedaçando. Ele luta para lembrar o que realmente aconteceu, mas quando as peças de seu quebra-cabeça começam a se encaixar, será ele capaz de esquecer seu amor por alguém que sua mente criou, ou irá ele descobrir que sua mente e coração estavam certos o tempo todo?
- Dedicação: Para
Joli... ela sabe pq!! :D
- Nota da tradutora: Se você prefere ler "Going Away" pelo orkut, clique
Aqui Capitulo Um.
Gerard sentou-se em sua cama, desenhando a imagem que não conseguia tirar de sua mente. Frank. Já haviam se passado duas semanas desde que ele havia acordado de seu coma. Sua família havia se agitado ao seu redor, o abraçando e chorando a todo o momento, mas ele somente sentia saudades de Frank. Gerard não conseguia entender o que todos estavam lhe contando, e tudo corria pela sua cabeça a um milhão de quilômetros por hora. Batida de carro. Coma. Coma induzido. Nenhum Frankie.
Os médicos havia lhe falado que sua mente poderia estar inventando uma historia baseada nas interações ao seu redor enquanto ele estava inconsciente. De acordo com eles, Gerard havia criado uma elaborada ‘terra de sonhos’, que ele acreditava estar realmente acontecendo. Eles disseram que qualquer conversa, toque, ou cheiro poderia ter despertado uma imagem, formada pela sua cabeça, e conseqüentemente se fixado em sua memória como um acontecimento real.
Primeiramente, Gerard se recusou a acreditar. Ele foi longe o suficiente em pensar que todos estavam mentindo para ele pois Frank havia morrido no acidente, mas eventualmente ele decidiu que preferia acreditar que Frank nunca havia existido a acreditar que ele havia morrido.
Gerard viu um psicólogo algumas vezes, mas nunca lhe falou o que havia acontecido em seus sonhos. Ele sentiu que falar, faria tudo ser mais real. Ele tentou esquecer tudo por si próprio, mas seu coração não permitia. Aquele lindo rosto assombrava todos os seus pensamentos, dia e noite, e o único jeito que Gerard poderia vê-lo de verdade era desenhando-o, então foi o que ele fez. Ele desenhou Frank dormindo, sorrindo, até mesmo o olhando furioso. Cada desenho era perfeito, recheado de detalhes e pintado com amor.
Gerard estava quase acabando seu ultimo desenho de Frank quando alguém bateu à porta de seu quarto. Ele suspirou e colocou seu sketchbook ao lado, dizendo à pessoa para entrar, e Mikey colocou sua cabeça para dentro do quarto.
“Hey, Mikes.” Gerard sorriu.
“Hey, Gee.” Mikey respondeu, andando e sentando-se na cama ao lado de seu irmão mais velho.
Mikey apanhou o sketchbook aberto antes mesmo de Gerard ter a chance de protestar.
“Quem é esse?” Ele perguntou, inclinando sua cabeça para o lado, e encarando a pintura de Frank.
“Ninguém.” Gerard sussurrou.
“Esse é o cara dos seus sonhos?” Ele perguntou, e o Way mais velho assentiu com a cabeça enquanto encarava suas mãos inquietas.
“Ele é…” Mikey travou.
“Lindo.” Gerard terminou.
“Não. Bem, sim, mas ele é somente...” Mikey disse, dando uma olhada no desenho e sacudindo sua cabeça em profundo pensamento.
Gerard olhou para cima para seu irmão estranhamente e abriu sua boca para falar algo quando sua mãe chamou do andar debaixo.
“Meninos, jantar!”
“Você vai na frente, Mikes, eu vou descer em alguns minutos.” Gerard lhe falou.
Mikey se levantou e se encaminhou para a porta, antes de parar e voltar para seu irmão, jogando seus braços ao redor dele.
“É bom ter você de volta, Gee.” Ele disse, exatamente como ele fazia todos os dias desde que seu irmãozão havia acordado.
“É bom estar de volta.” Ele mentiu, e Mikey deixou o quarto.
Não era bom estar de volta. Quando ele estava dormindo ele tinha tudo o que sempre precisou. Ele tinha Mikey e sua família, e acima de tudo ele tinha Frank. Desde o dia que acordou, ele nunca havia se sentido tão deprimido em toda sua vida. Ele se sentia vazio. Ele se sentia morto. Ele se sentia sozinho.
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Gerard se apressou para o andar debaixo, e para dentro da cozinha, onde sua mãe estava colocando comida no prato de todos. Quando ela o notou, sorriu e andou até ele, beijando sua bochecha levemente. Isso havia se tornado uma rotina desde que ele havia voltado para casa do hospital. Gerard achou irônico como sua família mal conseguia suportá-lo e seus maus hábitos antes, até eles quase o perderem, então Gerard instantaneamente se tornou um anjo que não podia fazer nada de errado.
“Gerard, querido, você quer ervilha?” Sua mãe perguntou docemente.
“Não, obrigado.” Ele respondeu educadamente.
Seus pais estavam chocados pelo quão bem comportado e respeitoso seu filho havia se tornado. Mas eles não negligenciaram o fato de que ele também estava deprimido e escondendo algo.
Enquanto eles comiam, o pai de Gerard falava sobre trabalho e Gerard somente brincava com sua comida, quase não comendo nada. Depois do jantar, sua mãe começou a limpar a mesa. Ela pegou a tigela com as ervilhas e ao vira-se a tigela escorregou de sua mão, batendo no chão e despedaçando-se sonoramente.
A cabeça de Gerard parecia que havia explodido. Ele segurou sua cabeça com força e apertou-a enquanto confusas imagens apareciam pela sua mente:
Dentro de um carro. Escuro do lado de fora. Adam no banco do motorista, risos. Luzes brilhantes. Metal colidindo. Gritos.
Não foi antes das imagens pararem que ele notou que os gritos eram seus na verdade. Ele estava deitado no chão ao lado da mesa da cozinha. Seus pais estavam se agachando para alcançá-lo, tentando acalmá-lo, mas ele bateu em suas mãos, afastando-as.
“Não me toquem! Vão embora!” Ele gritou enquanto lagrimas cobriam suas bochechas.
Ele estava respirando fortemente e soluçando. Finalmente, ele começou a se sentir mais calmo e descansou-se de volta no chão. Seus pais estavam em pé à sua volta. seu pai caminhava em círculos, sua mãe estava ao telefone com o médico e Mikey chorava enquanto se apegava ao lado de sua mãe. Toda vez que ele tentava andar até seu irmão, sua mãe o puxava de volta. Até que ele conseguiu escapar das mãos de sua mãe e desmoronou de joelhos ao lado de Gerard.
“Está tudo bem, Gee.” Ele sussurrou, deitando a cabeça de Gerard em seu colo.
Gerard pulou um pouco, mas Mikey o acalmou ao correr suas mãos pelo seu cabelo.
“Shh, você está bem. Ninguém vai te machucar. Você está seguro comigo.” Ele disse, de modo tranqüilizante.
Quando a ambulância chegou, Gerard estava inconsciente no chão na cozinha, sua cabeça no colo de Mikey. Ele estava exausto demais para protestar quando foi levantando do chão.
Tudo estava quieto e escuro.
Justamente do jeito que ele queria.
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Capítulo 2 >> Nããão fiquem muito chateadas cmg... logo logo as coisas melhoram :) Eu prometo ^^ Mais precisamente no cap 4 /o/ akdsfaklsdgfaksha
amo-as¹²³¹²³¹
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