Danger!High Voltage!
Os The Mars Volta são uma corrente de electricidade. Uma central termo-nuclear. Raios, a energia desta gente dava para iluminar metade de uma cidade no Inverno, com aquecedores ligados e tudo.
Se no início do primeiro tema estava céptica (o som do garage não ajuda, claro), cedo percebi que o que estava a acontecer à minha frente era uma descarga pura de música, que aqueles tipos em cima do palco não estavam ali para brincar aos concertos de rock, estavam ali para nos fazer saltar, shake your asses, you look like a bunch of dead people, dizia-nos Cedric, o estupendamente contagioso e demente frontman, enquanto se pendurava na estrutura metálica em frente ao palco, e nós abanámos. Abanámos o rabo e a cabeça e as pernas e o que conseguimos abanar. Perto da loucura de que faziam prova os TMV em cima do palco, de facto, é provável que parecessemos cadáveres, ninguém se mexe daquela maneira. Jon Theodore é o baterista , é uma besta, um animal indomado, quando o julgamos perdido nas deambulações noise da guitarra de Omar, ele agarra o tema e leva-nos a todos ao delírio, é impressionante ver alguém dar corpo e vida às canções daquela forma. Estes tipos rockam(quem é que rocka?são os The Mars Volta;)), senhoras e senhores. A imagem de Cedric a percorrer um dos balcões do bar do garage, a bater palmas furiosas, para depois saltar de novo para o palco e no meio da demência sonora, pegar na sua caneca com a etiqueta do chá ainda de fora, beber do seu cházinho e continuar a dar setenta voltas por segundo, atirar o suporte do microfone para todos os lados, enrolar o fio ao pescoço, tirar, atirar o micro ao ar e agarrá-lo num grito lacinante sem nos dar tempo de respirar, vai ficar gravado na minha memório durante muito tempo. Que brutalidade. Um concerto de The Mars Volta é uma experiência única, a entrega é total, não houve encores porque sinceramente, não era possível. Deram tudo o que podiam e nós recebemos tudo o que eles tinham. Foi incrível.
Estou podre de cansaço mas a noite não podia ter corrido melhor.
:)
Se no início do primeiro tema estava céptica (o som do garage não ajuda, claro), cedo percebi que o que estava a acontecer à minha frente era uma descarga pura de música, que aqueles tipos em cima do palco não estavam ali para brincar aos concertos de rock, estavam ali para nos fazer saltar, shake your asses, you look like a bunch of dead people, dizia-nos Cedric, o estupendamente contagioso e demente frontman, enquanto se pendurava na estrutura metálica em frente ao palco, e nós abanámos. Abanámos o rabo e a cabeça e as pernas e o que conseguimos abanar. Perto da loucura de que faziam prova os TMV em cima do palco, de facto, é provável que parecessemos cadáveres, ninguém se mexe daquela maneira. Jon Theodore é o baterista , é uma besta, um animal indomado, quando o julgamos perdido nas deambulações noise da guitarra de Omar, ele agarra o tema e leva-nos a todos ao delírio, é impressionante ver alguém dar corpo e vida às canções daquela forma. Estes tipos rockam(quem é que rocka?são os The Mars Volta;)), senhoras e senhores. A imagem de Cedric a percorrer um dos balcões do bar do garage, a bater palmas furiosas, para depois saltar de novo para o palco e no meio da demência sonora, pegar na sua caneca com a etiqueta do chá ainda de fora, beber do seu cházinho e continuar a dar setenta voltas por segundo, atirar o suporte do microfone para todos os lados, enrolar o fio ao pescoço, tirar, atirar o micro ao ar e agarrá-lo num grito lacinante sem nos dar tempo de respirar, vai ficar gravado na minha memório durante muito tempo. Que brutalidade. Um concerto de The Mars Volta é uma experiência única, a entrega é total, não houve encores porque sinceramente, não era possível. Deram tudo o que podiam e nós recebemos tudo o que eles tinham. Foi incrível.
Estou podre de cansaço mas a noite não podia ter corrido melhor.
:)