(no subject)

Aug 15, 2007 18:21

Agora, em meio a tantos sons de músicas sessentistas, sinto, pacientemente, minha mãe reclamar sobre os conflitos de seu mundo, se eletrizando pelo certo. E eu, enquanto isso, escrevo palavras as quais não tenho intenção de reler, e confrontando-a, digo-lhe que me eletrizo pelo errado. Não há nada do que eu possa me arrepender se pude viajar, nem se pude sorrir.  E isto, para mim, basta mais do que mil palavras confortantes. Não sei, e na verdade, não me passa pela cabeça querer saber, se ela entende o que é se libertar do mundo por um sorriso, por um momento instantâneo de felicidade.
E esses momentos são como seguir o coelho branco, o qual pode lhe mostrar mundos psicodélicos dentro da sua própria mente. Você pode conversar com todas as coisas existentes, tudo que até então você não tinha percebido que estava dentro de você.  É como geléias, sucos e bolhas no seu chão. E os tempos sempre vão mudando para quem entede o que eu falo, sempre mudando para o melhor.  Aqueles que entendem o que eu falo, acreditam que a esperança está subentendida em todos os sorrisos sinceros de felicidade e em todas as gargalhadas doloridas.  É como parar qualquer guerra, qualquer conflito injusto. E nada nos deixam quietos hahaha, nada fica quieto e você só quer se divertir e ter um lugar legal pra ir. Você só quer ter uma vibração positiva e toda aquela calma de saber quem é, e se sentir orgulhoso de si, estar em par com si mesmo. É como estar pronto para brindar a vida, pronto para escutar Spare Chaynge do Jefferson Airplane e não saber o que fazer de tanta energia passada por ela, fechando os olhos, sentindo seu embalo e dançando embaixo da imaginária lua cheia com suas estrelas...todas elas no seu teto.
Eu mordo meus lábios por momentos assim, de extrema liberdade e paixão.  E tenho que ter a certeza que muito também o fazem.
Mas...será que agora alguém consegue enteder o que eu quero dizer? Alguém consegue passar esse sentimento para o mundo inteiro? Porque este está carente de momentos como esses...momentos tão puros, de tanta liberdade e paixão. Alguém entende? Não, ninguém entede, ningúem se importa com a maioria "fudida", não? E ninguém levanta do trono para fazer algo, eles dizem apenas olhar pelos outros.  Nem mesmo minha mãe que se eletriza pela "racionalidade" de seus problemas. E eu aqui, escrevendo algo clichê demais para ter a intenção de reler. ¬¬
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