Revolta hehe

[dearyoung]

Ultimamente, por causa de passeios e saídas com pessoas que são bem opostas de mim, tenho aprendido a conviver com muitas coisas. Gente bêbada, por exemplo. Eu nunca fui muito fã de bebida e agora tenho bebido bastante. Digo bastante, porque alguém que não aguentava nem beber uma Smirnoff Ice, agora bebe vodca, vinho, cerveja e até tequila. Um

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[jorge_leberg2]

Também sou careta quando o quesito é drogas. Não quero me drogar, para mim isso é um dos atestados da estupidez humana. Por mais que alguns digam que é para se soltar, expandir os horizontes, atitude de libertação e todos aqueloutros clichês idiotas que sempre vemos em discursos pró-drogue-se-até-a-overdose, não caio nessa. Sei da realidade, sei o que droga é capaz de fazer com alguém, casos inclusive próximos. E isso também se aplica às lícitas, aliás álcool e cigarro são relativamente piores que maconha e outras, pelo menos não sou hipócrita e reconheço que não passa de questão de legalidade. Aliás, a meu ver, no fim das contas as pessoas se drogam para fugir de encarar a realidade com todos os seus poréns e atribulações; acho uma pessoa bêbada um espetáculo deprimente, e também tenho medo de beber mesmo que "socialmente" por casos infelizes e que envolveram até mortes na minha família, temo que haja risco de pré-disposição genética.

Só bebo em finais de ano - e mesmo assim regido pelo princípio do paladar infantil, gosto de champagne por ser docinho -, e raramente um licorzinho de chocolate que é uma delícia, e olhe lá. Você está certa em não deixar por tentáculos de outrem: como bem ressaltou sua amiga acima, pessoas têm sim tendência a querer levar outras juntas em suas desgraças. abração!