(no subject)

Oct 10, 2007 00:33

    E daí que meio mundo esteja morrendo? Não faz diferença para nós, sentados aqui em nossas confortáveis cadeiras, elouquecidos com a doce excrutinação de balas voando noite adentro, comendo e devorando o que vier pela frente...
    (Mas deveria)
    Será que o politicamente correto pregado por nossa nação hipócrito-liderada se adapta ao termo "fazer a diferença", quando, na verdade do nosso ponto de vista espirito-filosófico, nós deveríamos desfazer essa diferença? Por que o que leva uma nação se voltar contra a outra, nos dias de hoje, além dos interesses, é a diferença. Foi a diferença religiosa e econômica que fez com que Bin Laden comandasse, ainda que de longe, um ataque terrorista à nação Americana. Por que? Primeiramente, vamos analisar o contexto religioso. Toda a nação muçulmana tem o Islamismo e Muhammad, ou Maomé (whatever), como líder religioso. Através do Alcorão o povo muçulmano conhece os ensinamentos desse chamado profeta.
    A mensagem do islão caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação basta acreditar num único Deus, rezar cinco vezes por dia, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadã, pagar dádivas rituais e efetuar, se possível, uma viagem à cidade de Meca. E isso vai contra todo e qualquer ensinamento cristão, que é a religião oficial Americana. Em contraste com o Islã, o cristianismo prega que o único e absoluto meio de se chegar a Deus é por intermédio de Jesus Cristo, mediante reconhecimento de seu mérito como único e suficiente Salvador da humanidade, a quem deu a vida para salvar a muitos e todos. Diante disso vemos 2 outros pontos que distoam completamente dessa realidade muçulmana: temos a Bíblia como única e legítima Palavra e o fato de eliminar toda e qualquer religiosidade e mandar isso para a lata do lixo. Daí partem mais preceitos, que não cabem aqui, não nesse momento.
    Uma vez analisado esse prespecto, partamos ao econômico: EUA, como país líder e modelo de economia mundial, moeda forte e lugar próspero economicamente. Em distorção a isto, temos o Afeganistão, cuja economia é irregular, onde o poder se concentra na mão de escassos homens enquanto o povo vive na chamada classe média (quem dera a classe média do Brasil fosse como aquela). Pobres são poucos lá. E por mais que a economia do lugar funcione, de uma certa forma acaba não sendo suficiente.
    Desta forma, temos uma noção de como e por que o ódio ao EUA é tão grande: eles acham que os EUA são uma hegemonia autoritária e acabam não aceitando que eles sejam mais ricos. Isso cria um desgosto e, fatalmente, morte.

De maneira alguma quero dizer que a diferença é SEMPRE um mal: um dos meus melhores amigos discorda de mim em inúmeras coisas, e nos damos bem à rodo. Mas digo que a diferença entre crenças e atitudes (entenda como boas e más, ambas) gera a desordem. De maneira alguma digo que as pessoas devem pensar igual umas às outras; muito pelo contrário. Mas seria tudo tão melhor se as pessoas enxergassem a Verdade que lhes é dada...

Com a paz de Cristo,
Brother Daniel, aprendendo a desfazer a diferença social
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