Feb 09, 2011 21:21
Um filme ruim, na verdade.
Bom, algumas pessoas já sabem como meus ultimos dias têm (com acento ou sem acento? não sei mais) sido estranhos e uma (oi, Nathy, me desculpa novamente, você realmente não deveria estar me ouvindo :/ ) sabe como hoje está sendo especialmente trash. Bem trash.
O fato é que passei o dia me sentindo pior que o coco do cavalo do bandido. E eu acho que já contei para algumas pessoas que existe um posto shell na rua de uma das saídas da USP. O que uma coisa tem a ver com a outra? Pois bem: hoje, quando saí para vir embora, virei a esquina e a rua estava linda, tomada de vermelho.
E daí eu fui caminhando pelo vermelho, a testa franzida, sem saber do que se tratava. Até que alguns dos tais papéis apareceram virados.
Quase ri quando vi que era o Felipe. E aí, olhando melhor, vi que a calçada estava tomada deles: varios Felipes, rasgados, pisados, uns inteiros, esses que eu fui pegando. Era algum comercial de gasolina, desenvolvido com a Ferrari, blablabla, e ele estava todo machinho na foto. Fiquei olhando, vi o chão, pensei em CARALHO PARA DE JOGAR PAPEL NO CHÃO SEUS IMBECIS BÊJ e pensei nele. Ali no chão.
Será que um dia alguém vai voltar a acreditar na gente? Agora, eu acho que não. Ele, talvez tenha mais esperança que eu. O fato é que 2011 é o ano, para nós dois. Isso eu pensei também.
E daí, toda a vontade de chorar que eu tinha guardado a tarde toda explodiu. Um catalisador bem inusitado. E eu voltei para casa chorando, cheia de papéis vermelhos na mão. A vida é engraçada. Eu poderia ter achado qualquer coisa naquele chão, como as goiabas que eu acho todo dia (não perguntem). Mas achei ele.
A vida realmente é engraçada.
felipe massa