Sanctuary
Title: Of earth and sky.
Fandom: Tokyo Ghoul. (UA).
Pairing: Shiro/Kaneki.
Table and prompt: Table 10Iloveyou. #01 Sanctuary.
Summary: A miracle.
Word count: 1.206.
Rating: PG.
Warnings: It's in Portuguese. Minor characters death.
Disclaimer: I don't own the characters.
Status: Complete.
Naquele planeta árido e quente, água era o bem mais escasso e valiosos existente.
As pessoas brigavam até a morte por um pouco do líquido, diversas batalhas aconteciam entre as facções inimigas por conta da água, o que resultava em mais mortes do que p número de pessoas que nasciam.
Era um local desértico, onde os deuses provavelmente pararam de atender as preces dos que ainda rezavam e os abandonaram a própria sorte.
A única coisa que poderia ser considerada como um vestígio de tempos de ouro era um templo, uma bela construção voadora da onde caia água, fazendo as vezes de chuva. Era a única fonte inesgotável de água existente naquela terra da morte.
.
Shiro estava caminhando pelo deserto com alguns de seus homens mais confiáveis e fortes. Ele estava trajando roupas longas que cobriam praticamente seu corpo inteiro, querendo fugir das desgraças que o calor dos dois sóis trazia.
Ele trotava com seu cavalo negro, procurando pela vastidão azul que era o céu pela fortaleza voadora; ela tinha uma rota que era seguida religiosamente, por isso, de acordo com seus cálculos, era por ali que veriam o templo.
O homem, no entanto, não tinha ambições tão pequenas quanto os que eram agraciados por aquele presente dos deuses, que apenas se contentavam em tentar estocar o máximo possível de água, não, Shiro queria ir além, ele planejava subir na fortaleza e descobrir seus segredos, saber da onde vinha tanta água.
“Here it comes.” Kiiro disse assim que viu a construção se aproximar por entre as nuvens, o cheiro de terra molhada sendo carregado pelo vento.
“Let’s go.” Shiro anunciou, ordenando ao cavalo para correr.
Era sabido que a fortaleza parecia desabitada, pois nunca havia sinal algum de vida por entre as paredes da mesma. As antigas lendas diziam que ali costumava ser a morada dos deuses, mas os mesmos, vítimas da descrença das pessoas ou a falta da esperança, acabaram por ir embora ou perecer.
Ninguém sabia ao certo o que tinha dentro daquela enorme construção justamente por ninguém ter conseguido invadi-la, pois, os poucos que tentaram falharam, afinal, a fortaleza viajava há muitos quilômetros de altura.
Mas o de cabelos brancos estava preparado, tendo trabalhado duro para desenvolver um equipamento bom o suficiente que lhe daria condições de chegar até a entrada do templo com vida.
“The main gate is toward south.” Ele disse ao demais quando finalmente estavam a uma boa distância do objetivo, sendo possível ouvir o barulho da água caindo, molhando a terra judiada e dando a possibilidade para que alguma planta sobrevivesse.
Shiro então pegou sua arma, que parecia ser uma besta, apontando na direção da base do templo, bem próximo à entrada, atirando e esperando que o arpão atingisse o alvo, puxando a corda para ver se estava mesmo bem preso.
Os demais copiaram o movimento, ao que, em questão de segundos, todos tinham condições de chegarem até as portas da fortaleza.
“Good luck, everyone.” Kiiro disse, amarrando a corda na própria cintura e começando a escalar.
Shiro apenas fez um cumprimento com a cabeça, começando a escalada que poderia leva-los até o céu ou até a morte.
Era perigoso, ainda mais com os ventos fortes e a possibilidade do arpão escapar do lugar, mas, realmente, eles não tinham o que perder.
A jornada fora longa e alguns homens acabaram caindo, mas outros sobreviveram a árdua tarefa, incluindo Shiro, que fora o primeiro a colocar os pés no piso marmorizado.
Ali, na parte de fora, existia um longo corredor que provavelmente dava a volta na construção inteira. Estátuas belas e estranhas adornavam todo o caminho, coisas que não faziam sentido algum para Shiro ou seus homens.
“I’ll go first.” Ele anunciou, sacando sua espada e indo até as portas que eram feitas de madeira e eram adornadas com diversas pedras preciosas.
Era sim um belo lugar, mas o que interessava Shiro não eram aquelas coisas supérfluas, e sim o que havia dentro do local.
Em posição de alerta, ele abriu as portas, revelando um grande hall que era tão bonito quanto a parte exterior, apesar de parecer mais conservado e ter sofrido menos a ação do tempo.
O teto tinha alguns vidros que deixavam a luz entrar, espalhando pelas paredes e piso cores tão vibrantes que Shiro, por um momento, chegou a ficar atordoado.
Aquilo tudo era tão diferente da vida que estava acostumado a levar, das coisas que costumava ver...
E, após inspecionar um pouco, ele percebeu que estava vazio ali.
“What now?” Kiiro perguntou, parado ao lado do outro.
“The second floor. I’ll go.” E Shiro realmente avançou na direção da escadaria, a única, subindo até chegar em uma sala menor, mas não menos ricamente decorada quanto o salão principal.
A diferença era que havia, bem no centro do local, uma espécie de cama feita de pedras brilhantes e mármore, onde um garoto de cabelos negros repousava.
Shiro ficou parado, segurando sua espada e encarando o rosto do garoto, que parecia estar dormindo profundamente. As vestes do mesmo eram nobres, brancas com detalhes em dourado e azul.
E por algum motivo, Shiro se viu atraído por ele, pela beleza de seu rosto, pela aura de paz que irradiava dele, pelos contornos de seu delicado corpo; era como estar sob o efeito de um encantamento.
Com passos um tanto rápidos, ele se aproximou, ficando com o rosto bem próximo ao do rapaz, analisando suas feições.
Será que aquele menino estava ali desde os primórdios dos tempos? Será que era por causa dele que o templo flutuava e levava água?
O de cabelos brancos se viu um tanto incapaz de continuar pensando sobre aquelas coisas, tão atraído estava, aproximando os dedos do rosto do jovem e os deslizando pela pele macia, se maravilhando com a textura.
Shiro não acreditava em amor, muito menos à primeira vista; num mundo como aquele, a única coisa que ele se importava era com sobreviver, porém, ao ver aquele rosto tão sereno, o homem se sentia inclinado a fazer a mesma coisa que seus ancestrais; se entregar ao prazer carnal.
Ele foi se abaixando até conseguir encostar os lábios, os seus, secos, contra os do garoto, suaves e quentes.
Fora um beijo fugaz, mas fez com que o homem sentisse algo dentro de seu peito se formando.
“Shiro?” Kiiro e mais alguns homens se aproximaram, o vendo ali, debruçado sobre o garoto de cabelos negros, achando a cena um tanto chocante, afinal, o Ken era sempre tão sério e estoico, nunca se rendendo às armadilhas da paixão.
“This... The legends were true, then?” Kiiro continuou a falar, se aproximando um pouco dos dois e olhando para o garoto. “This boy is one of the gods?”
Talvez aquele menino fosse o último deus, ou o filho deles, quem poderia responder tais dúvidas era o próprio, que continuava dormindo, seu peito baixando e subindo suavemente.
Quem sabe ele fosse a resposta para todas as dúvidas, quem sabe ele fosse a salvação daquele mundo decaído, mas Shiro se via incapaz de sair dali, preso ao mesmo por algum estranho motivo.
Amor era um sentimento raro naquele planeta, e talvez nem Shiro o estivesse sentindo, pois aquilo, aquela cosa em seu peito, parecia mais com uma obsessão.
Fandom: Tokyo Ghoul. (UA).
Pairing: Shiro/Kaneki.
Table and prompt: Table 10Iloveyou. #01 Sanctuary.
Summary: A miracle.
Word count: 1.206.
Rating: PG.
Warnings: It's in Portuguese. Minor characters death.
Disclaimer: I don't own the characters.
Status: Complete.
Naquele planeta árido e quente, água era o bem mais escasso e valiosos existente.
As pessoas brigavam até a morte por um pouco do líquido, diversas batalhas aconteciam entre as facções inimigas por conta da água, o que resultava em mais mortes do que p número de pessoas que nasciam.
Era um local desértico, onde os deuses provavelmente pararam de atender as preces dos que ainda rezavam e os abandonaram a própria sorte.
A única coisa que poderia ser considerada como um vestígio de tempos de ouro era um templo, uma bela construção voadora da onde caia água, fazendo as vezes de chuva. Era a única fonte inesgotável de água existente naquela terra da morte.
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Shiro estava caminhando pelo deserto com alguns de seus homens mais confiáveis e fortes. Ele estava trajando roupas longas que cobriam praticamente seu corpo inteiro, querendo fugir das desgraças que o calor dos dois sóis trazia.
Ele trotava com seu cavalo negro, procurando pela vastidão azul que era o céu pela fortaleza voadora; ela tinha uma rota que era seguida religiosamente, por isso, de acordo com seus cálculos, era por ali que veriam o templo.
O homem, no entanto, não tinha ambições tão pequenas quanto os que eram agraciados por aquele presente dos deuses, que apenas se contentavam em tentar estocar o máximo possível de água, não, Shiro queria ir além, ele planejava subir na fortaleza e descobrir seus segredos, saber da onde vinha tanta água.
“Here it comes.” Kiiro disse assim que viu a construção se aproximar por entre as nuvens, o cheiro de terra molhada sendo carregado pelo vento.
“Let’s go.” Shiro anunciou, ordenando ao cavalo para correr.
Era sabido que a fortaleza parecia desabitada, pois nunca havia sinal algum de vida por entre as paredes da mesma. As antigas lendas diziam que ali costumava ser a morada dos deuses, mas os mesmos, vítimas da descrença das pessoas ou a falta da esperança, acabaram por ir embora ou perecer.
Ninguém sabia ao certo o que tinha dentro daquela enorme construção justamente por ninguém ter conseguido invadi-la, pois, os poucos que tentaram falharam, afinal, a fortaleza viajava há muitos quilômetros de altura.
Mas o de cabelos brancos estava preparado, tendo trabalhado duro para desenvolver um equipamento bom o suficiente que lhe daria condições de chegar até a entrada do templo com vida.
“The main gate is toward south.” Ele disse ao demais quando finalmente estavam a uma boa distância do objetivo, sendo possível ouvir o barulho da água caindo, molhando a terra judiada e dando a possibilidade para que alguma planta sobrevivesse.
Shiro então pegou sua arma, que parecia ser uma besta, apontando na direção da base do templo, bem próximo à entrada, atirando e esperando que o arpão atingisse o alvo, puxando a corda para ver se estava mesmo bem preso.
Os demais copiaram o movimento, ao que, em questão de segundos, todos tinham condições de chegarem até as portas da fortaleza.
“Good luck, everyone.” Kiiro disse, amarrando a corda na própria cintura e começando a escalar.
Shiro apenas fez um cumprimento com a cabeça, começando a escalada que poderia leva-los até o céu ou até a morte.
Era perigoso, ainda mais com os ventos fortes e a possibilidade do arpão escapar do lugar, mas, realmente, eles não tinham o que perder.
A jornada fora longa e alguns homens acabaram caindo, mas outros sobreviveram a árdua tarefa, incluindo Shiro, que fora o primeiro a colocar os pés no piso marmorizado.
Ali, na parte de fora, existia um longo corredor que provavelmente dava a volta na construção inteira. Estátuas belas e estranhas adornavam todo o caminho, coisas que não faziam sentido algum para Shiro ou seus homens.
“I’ll go first.” Ele anunciou, sacando sua espada e indo até as portas que eram feitas de madeira e eram adornadas com diversas pedras preciosas.
Era sim um belo lugar, mas o que interessava Shiro não eram aquelas coisas supérfluas, e sim o que havia dentro do local.
Em posição de alerta, ele abriu as portas, revelando um grande hall que era tão bonito quanto a parte exterior, apesar de parecer mais conservado e ter sofrido menos a ação do tempo.
O teto tinha alguns vidros que deixavam a luz entrar, espalhando pelas paredes e piso cores tão vibrantes que Shiro, por um momento, chegou a ficar atordoado.
Aquilo tudo era tão diferente da vida que estava acostumado a levar, das coisas que costumava ver...
E, após inspecionar um pouco, ele percebeu que estava vazio ali.
“What now?” Kiiro perguntou, parado ao lado do outro.
“The second floor. I’ll go.” E Shiro realmente avançou na direção da escadaria, a única, subindo até chegar em uma sala menor, mas não menos ricamente decorada quanto o salão principal.
A diferença era que havia, bem no centro do local, uma espécie de cama feita de pedras brilhantes e mármore, onde um garoto de cabelos negros repousava.
Shiro ficou parado, segurando sua espada e encarando o rosto do garoto, que parecia estar dormindo profundamente. As vestes do mesmo eram nobres, brancas com detalhes em dourado e azul.
E por algum motivo, Shiro se viu atraído por ele, pela beleza de seu rosto, pela aura de paz que irradiava dele, pelos contornos de seu delicado corpo; era como estar sob o efeito de um encantamento.
Com passos um tanto rápidos, ele se aproximou, ficando com o rosto bem próximo ao do rapaz, analisando suas feições.
Será que aquele menino estava ali desde os primórdios dos tempos? Será que era por causa dele que o templo flutuava e levava água?
O de cabelos brancos se viu um tanto incapaz de continuar pensando sobre aquelas coisas, tão atraído estava, aproximando os dedos do rosto do jovem e os deslizando pela pele macia, se maravilhando com a textura.
Shiro não acreditava em amor, muito menos à primeira vista; num mundo como aquele, a única coisa que ele se importava era com sobreviver, porém, ao ver aquele rosto tão sereno, o homem se sentia inclinado a fazer a mesma coisa que seus ancestrais; se entregar ao prazer carnal.
Ele foi se abaixando até conseguir encostar os lábios, os seus, secos, contra os do garoto, suaves e quentes.
Fora um beijo fugaz, mas fez com que o homem sentisse algo dentro de seu peito se formando.
“Shiro?” Kiiro e mais alguns homens se aproximaram, o vendo ali, debruçado sobre o garoto de cabelos negros, achando a cena um tanto chocante, afinal, o Ken era sempre tão sério e estoico, nunca se rendendo às armadilhas da paixão.
“This... The legends were true, then?” Kiiro continuou a falar, se aproximando um pouco dos dois e olhando para o garoto. “This boy is one of the gods?”
Talvez aquele menino fosse o último deus, ou o filho deles, quem poderia responder tais dúvidas era o próprio, que continuava dormindo, seu peito baixando e subindo suavemente.
Quem sabe ele fosse a resposta para todas as dúvidas, quem sabe ele fosse a salvação daquele mundo decaído, mas Shiro se via incapaz de sair dali, preso ao mesmo por algum estranho motivo.
Amor era um sentimento raro naquele planeta, e talvez nem Shiro o estivesse sentindo, pois aquilo, aquela cosa em seu peito, parecia mais com uma obsessão.