Parnasiano
Você, que teve na busca a maior aliada.
Você, que a toda eternidade existe,
que no claustro do próprio saber reside.
Avançam os séculos, a nova história a se escrever
em tortuosas linhas, em páginas infindas de
um novo e aparente saber. Sabendo que nunca se sabe
procurou sempre aprender. E quando aprendeu tudo
que achava que tinha de saber, soube.
E continuou a aprender, porque a gana era maior
que o cansaço, a perfeição era o maior pecado.
Uma vida de intrínseca busca. Uma busca do intrínseco da vida.
E lá estava você a testemunhar do espírito a elevação,
lá estava você a testemunhar a própria ascenção,
preso em seus devaneios, de existência e de decomposição.
E lá estava você a analisar do corpo a degeneração,
lá estava você a analisar da alma a eterna podridão
entrando na imortalidade, com a amargura da genialidade
de onde louco foi designado em seu claustro, sua eterna prisão.
Você, que a toda eternidade existe,
que no claustro do próprio saber reside.
Avançam os séculos, a nova história a se escrever
em tortuosas linhas, em páginas infindas de
um novo e aparente saber. Sabendo que nunca se sabe
procurou sempre aprender. E quando aprendeu tudo
que achava que tinha de saber, soube.
E continuou a aprender, porque a gana era maior
que o cansaço, a perfeição era o maior pecado.
Uma vida de intrínseca busca. Uma busca do intrínseco da vida.
E lá estava você a testemunhar do espírito a elevação,
lá estava você a testemunhar a própria ascenção,
preso em seus devaneios, de existência e de decomposição.
E lá estava você a analisar do corpo a degeneração,
lá estava você a analisar da alma a eterna podridão
entrando na imortalidade, com a amargura da genialidade
de onde louco foi designado em seu claustro, sua eterna prisão.