(no subject)
Tava dando uma olhada nesses desenhos antigos do Syd Mead encontrados via boingboing.net.
Eu curto o trampo do dele, no mínimo pela participação dele em filmes que eu gosto bastante e ignorando um pouco a participação dele em filmes que eu não gosto nada.
Pode não ser genial, mas ele me parece um artista competente.
Fiquei pensando nos motivos pelos quais essas tentativas de prever a estética do futuro raramente funcionem. Imagino que além do óbvio - algumas delas são extremas ao ponto do anti-prático - exista um certo efeito "anti déjà vu", no qual a simples popularização das concepções previstas as torna desinteressantes. Ao tentar prever a estética do amanhã ela vira a estética do ontem.
Outro motivo para o destino inglório das previsões (particularmente as que eu estava vendo) pode ser a tentativa de incluir grandes alterações estéticas em áreas nas quais a estética tem muito pouco peso, como por exemplo utilitários. Quem se importa se o carrinho de bagagens do aeroporto tem um visual "futurista"? Além do pouco peso, os utilitários também tem uma vida útil (redundâncias à parte) mais longa , o que significa que os utilitários tendem a estar sempre esteticamente atrás do que é considerado novo.
Claro que isso não significa que não haja espaço para essa estética do "what if", como a existência de certos carros prova...
Eu curto o trampo do dele, no mínimo pela participação dele em filmes que eu gosto bastante e ignorando um pouco a participação dele em filmes que eu não gosto nada.
Pode não ser genial, mas ele me parece um artista competente.
Fiquei pensando nos motivos pelos quais essas tentativas de prever a estética do futuro raramente funcionem. Imagino que além do óbvio - algumas delas são extremas ao ponto do anti-prático - exista um certo efeito "anti déjà vu", no qual a simples popularização das concepções previstas as torna desinteressantes. Ao tentar prever a estética do amanhã ela vira a estética do ontem.
Outro motivo para o destino inglório das previsões (particularmente as que eu estava vendo) pode ser a tentativa de incluir grandes alterações estéticas em áreas nas quais a estética tem muito pouco peso, como por exemplo utilitários. Quem se importa se o carrinho de bagagens do aeroporto tem um visual "futurista"? Além do pouco peso, os utilitários também tem uma vida útil (redundâncias à parte) mais longa , o que significa que os utilitários tendem a estar sempre esteticamente atrás do que é considerado novo.
Claro que isso não significa que não haja espaço para essa estética do "what if", como a existência de certos carros prova...