FIC PRESENTE PARA KORE!!
Título: O que acontece a meia-noite...sempre
Autor: Constant Mad
Fandon: Batman
Shipp: Bruce/Joker
Censura: pg-13
Disclameir: Não são meus, se fosse Arkhan teria escândalos deliciosos para contar.
Resumo: Devia ser mais uma luta entre o Cavaleiro das Trevas e o Principe palhaço do crime, devia...
Fic feita para Korekan
O que acontece a meia-noite...sempre
Seu rosto estava coberto com algo que parecia com algas: úmidas e cheirando desagradavelmente. Seus dedos afastaram a massa verde até repousarem no rosto pálido que inclinou ligeiramente a cabeça o observando. A criatura chamada Joker estava séria, embora o corte lhe desse uma constante e grotesca aparência de riso. Bruce sentiu até a medula um frio de inconfundível pavor. Sua máscara havia sido retirada e ele estava deitado, como se tivesse despertado agora de um coma. O Joker estava acocorado ao seu lado, os olhos verdes pareciam muito opacos para uma coisa viva. Vendo que ele não se moveu, Bruce tentou se levantar, mas foi tomado de uma dor na altura do abdômen e percebeu que estava ferido. Sua mão empapada de sangue e de algo mais escuro que sangue o fizeram perceber que se ainda estava vivo devia ser graças a um milagre. Ele tentou falar, mas sentiu que tinha sangue na boca também. O Joker tinha vencido. Ele o havia perfurado tão profundamente que seria impossível se mover e ir até os cuidados de Alfred. Deveria agradecer? Finalmente poderia deixar a sombra Batman e voltar como um Wayne para o mesmo túmulo onde estavam seus pais. Mas, apesar de tudo, por que não estava ouvindo as risadas estridentes como o badalar do grande relógio da cidade? Por que a pessoa que afirmou que não queria lhe matar estava tão silenciosa? Bruce viu então a pequena chama nos olhos do Joker...uma lágrima transparente que ia se tornando escura em contato com a face branca até desaparecer entre os lábios vermelhos. O silêncio o apavorava. Estava ainda no mundo dos vivos?
...............................................................
Aquele silêncio não pertencia a sua cidade. Gothan era a dama barulhenta e gananciosa. Suas ruas se abriam ao brilho noturno e seus prédios mais altos eram tomados pelo vento frio como um rosto corrompido e cansado. Gothan seria sempre imune a um fogo purificador e sua noite continuaria o lugar ideal para os criminosos e os morcegos. Começou a chover e Bruce notou que estavam num destes medonhos e fedorentos becos. Não sabia como tinham ido parar ali, queria perguntar. Queria que o Joker falasse: que ele deixasse esta aparência de boneca abandonada. Se vou morrer....
"Você sabe, querido, que se você morrer aqui minha vida também termina...eu...como pôde fazer isso comigo? Como? Me responda...no no não fale nada. Isso é uma piada sem graça...eu..eu não saberei tirar a minha vida. E quem me deterá?"
O Joker queria bater, mas não em mim, seus punhos se afundaram no concreto e ele esmurrava com tanta força que suas mãos começaram a sangrar. Seus lábios sangravam mordidos. Sua incapacidade de me atingir sempre tinha sido sua fraqueza. Muitas vezes ele conseguia, mas sempre por subterfúgios: armas, cães e seus capangas. Eu sentia frio e já não tinha certeza de que havia sido ele quem me feriu mortalmente. Quem então?
Eu só posso estar sonhando. Estou sangrando e ainda me mantenho consciente e lúcido. O que me mantém vivo enquanto sinto a vida se esvair? O que estou sentindo pressionando meu ventre parecem as minhas próprias vísceras. Nunca senti a meia-noite, minha meia-noite, com tanta intensidade e o rosto do Joker nunca me pareceu tão vivo, não uma máscara, mas...por Deus! Onde estão as cicatrizes dele e a maquiagem? Sua face está angelical. Fui eu que empurrei sua faca no meu corpo. Da morte de Batman ele é inocente...e eu sou o criminoso.
Autor: Constant Mad
Fandon: Batman
Shipp: Bruce/Joker
Censura: pg-13
Disclameir: Não são meus, se fosse Arkhan teria escândalos deliciosos para contar.
Resumo: Devia ser mais uma luta entre o Cavaleiro das Trevas e o Principe palhaço do crime, devia...
Fic feita para Korekan
O que acontece a meia-noite...sempre
Seu rosto estava coberto com algo que parecia com algas: úmidas e cheirando desagradavelmente. Seus dedos afastaram a massa verde até repousarem no rosto pálido que inclinou ligeiramente a cabeça o observando. A criatura chamada Joker estava séria, embora o corte lhe desse uma constante e grotesca aparência de riso. Bruce sentiu até a medula um frio de inconfundível pavor. Sua máscara havia sido retirada e ele estava deitado, como se tivesse despertado agora de um coma. O Joker estava acocorado ao seu lado, os olhos verdes pareciam muito opacos para uma coisa viva. Vendo que ele não se moveu, Bruce tentou se levantar, mas foi tomado de uma dor na altura do abdômen e percebeu que estava ferido. Sua mão empapada de sangue e de algo mais escuro que sangue o fizeram perceber que se ainda estava vivo devia ser graças a um milagre. Ele tentou falar, mas sentiu que tinha sangue na boca também. O Joker tinha vencido. Ele o havia perfurado tão profundamente que seria impossível se mover e ir até os cuidados de Alfred. Deveria agradecer? Finalmente poderia deixar a sombra Batman e voltar como um Wayne para o mesmo túmulo onde estavam seus pais. Mas, apesar de tudo, por que não estava ouvindo as risadas estridentes como o badalar do grande relógio da cidade? Por que a pessoa que afirmou que não queria lhe matar estava tão silenciosa? Bruce viu então a pequena chama nos olhos do Joker...uma lágrima transparente que ia se tornando escura em contato com a face branca até desaparecer entre os lábios vermelhos. O silêncio o apavorava. Estava ainda no mundo dos vivos?
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Aquele silêncio não pertencia a sua cidade. Gothan era a dama barulhenta e gananciosa. Suas ruas se abriam ao brilho noturno e seus prédios mais altos eram tomados pelo vento frio como um rosto corrompido e cansado. Gothan seria sempre imune a um fogo purificador e sua noite continuaria o lugar ideal para os criminosos e os morcegos. Começou a chover e Bruce notou que estavam num destes medonhos e fedorentos becos. Não sabia como tinham ido parar ali, queria perguntar. Queria que o Joker falasse: que ele deixasse esta aparência de boneca abandonada. Se vou morrer....
"Você sabe, querido, que se você morrer aqui minha vida também termina...eu...como pôde fazer isso comigo? Como? Me responda...no no não fale nada. Isso é uma piada sem graça...eu..eu não saberei tirar a minha vida. E quem me deterá?"
O Joker queria bater, mas não em mim, seus punhos se afundaram no concreto e ele esmurrava com tanta força que suas mãos começaram a sangrar. Seus lábios sangravam mordidos. Sua incapacidade de me atingir sempre tinha sido sua fraqueza. Muitas vezes ele conseguia, mas sempre por subterfúgios: armas, cães e seus capangas. Eu sentia frio e já não tinha certeza de que havia sido ele quem me feriu mortalmente. Quem então?
Eu só posso estar sonhando. Estou sangrando e ainda me mantenho consciente e lúcido. O que me mantém vivo enquanto sinto a vida se esvair? O que estou sentindo pressionando meu ventre parecem as minhas próprias vísceras. Nunca senti a meia-noite, minha meia-noite, com tanta intensidade e o rosto do Joker nunca me pareceu tão vivo, não uma máscara, mas...por Deus! Onde estão as cicatrizes dele e a maquiagem? Sua face está angelical. Fui eu que empurrei sua faca no meu corpo. Da morte de Batman ele é inocente...e eu sou o criminoso.