Título: Um dia no circo
Autor: Constant-Mad
Beta: Kore
Categoria: Slash
Classificação: PG-13
Personagens: A família Crouch e Moody.
Resumo: As vontade de Barty jr estão cada vez mais impossiveis...
Disclaimer: Todos moram num armário embaixo da escada na casa de uma loura má, as vezes a gente tira eles de lá.
O senhor Bartemius Crouch sempre que tinha uma folga do Ministério (raríssimas vezes, é preciso enfatizar), levava a sua família para o teatro ou para algum concerto. Sua esposa amava estes momentos com a família reunida. Certo dia chegou em casa e sua mulher com lágrimas nos olhos, disse que Barty estava chorando e que queria ir ao circo. O sr. Crouch sentiu seus bigodes tremerem de raiva (que idéia era essa agora? Barty já era um rapaz de dezesseis anos. Como seu filho tinha idéias idiotas). Não deu atenção, mas a cada dia a sua mulher se tornava mais e mais triste e insistia que podiam realizar o desejo do pequeno Barty. O sr. Crouch prometia pensar (que coisa de circo é esta? Só conhecia circos trouxas, os bruxos não precisavam ver mágicos). Depois de uma semana, o pobre e velho Crouch não queria nem pisar em casa e ser mortificado com a expressão triste da esposa e o olhar também desesperado de Winky. Quando chegou no escritório na sexta-feira, decidiu que o primeiro que visse ia ajudá-lo. Neste momento sua porta se abriu e Olho-Tonto Moody entrou, tinha algo urgente a tratar com o senhor Crouch e por isso madrugou. Ora, por essa o sr. Crouch não esperava, um auror. Bem, melhor ainda, Barty estaria em segurança. Disse a Moody que assuntos importantes sobre Comensais podiam esperar (que sempre haveria gente má, etc...) e que no momento tinha uma missão importantíssima para um auror de primeira grandeza como Moody. Alastor nunca ouviu o sr. Crouch falar com tanta falta de cerimônia com ele e até recusou o charuto que lhe era oferecido. Depois, que Crouch contou o que queria, falando sério como se mandasse Moody numa espécie de missão suicida, esperou uma resposta. A resposta não veio imediatamente, Alastor gargalhou áspero e sem graça, querendo, no fundo, esmagar o seu chefe. O sr. Crouch pediu e por fim suplicou com um fungado. Alastor não queria, como ouviu, arruinar a família de ninguém. E um dia no circo poderia corresponder aquelas férias que Albus e Rufus mandavam ele tirar. Resolveu assumir os riscos. No sábado foi pegar Barty para um dia no circo trouxa. Nunca viu alguém se divertir tanto com coisas tão miseráveis. Chegou a ganhar uma doninha de pelúcia para Barty, atirando em garrafas (era fácil como lançar feitiços). Barty riu do palhaço; Barty riu do mágico; Barty riu do domador de leões. Moody achava que Barty ria do pai e dele. Se anestesiou tomando muita bebida trouxa (cana, era assim que chamavam). Barty quis andar nos brinquedos. A montanha-russa, “uma vassoura caindo”. A roda-gigante, “uma vassoura descontrolada”. Eram as comparações que Moody fazia. Barty quis ir no túnel do horror, “um dia em Azkaban”. Barty quis ir no túnel do amor, “?”. Bem, não tinha comparação e Moody já estava tão “feliz”, que soltou os balões e entrou no carrinho. Segunda-feira, no trabalho Moody pediu um aumento.