Fic fruto de atividades na
casa_de_ideas.
Título: Imagine Nós Dois
Autora: CellyLS
Disclaimer: I do not own Hawaii Five-0 - Hawaii five-0 e seus personagens não me pertencem.
Classificação/Gênero: MA (NC17); Festival Querido Santa/2015; Hawaii Five-0; SEASON 3; McDanno; drama, romance; #mutual pining, #temporary amnesia, #car accident, #rimming, #oral sex, #hurt Steven, #season 3
Capítulos/Palavras: oneshot, 15k
Advertências: Spoilers até Season 3. Esta história contém cenas explícitas de sexo.
Sumário: Steven mergulha nas fantasias sobre seu parceiro, imaginando como seria se os dois estivessem juntos. Ele acredita que Danny nunca retribuirá seus sentimentos. Até que problemas acontecem, e Steven fica com a dúvida se demorou demais e desperdiçou sua chance.
N.A.: Espero a Cris (e quem ler) não se assuste com a poluição da minha mente.
Disponível em:
AO3 |
FFnet |
Download em PDF (fonte A03) Eles ficariam ali por alguns minutos, abraçados sobre os degraus, completando um ao outro. O loiro deitaria a cabeça sobre o ombro de McGarrett, e este traria uma das mãos para acariciar seu peito e sua garganta.
Danny viraria o rosto, faria os lábios dos dois quase se encontrarem. O moreno fitaria os detalhes da face do amado: a boca entreaberta, os cílios cobrindo os olhos baixos que se moveriam devagar até encontrarem os seus. E o azul se tornaria escuro. A respiração, mais forte…
Mas Steven estava sozinho na casa.
Aquilo não passava de uma fantasia.
- Ler no AO3- Ler no FFnet- Download em PDF (fonte A03) Música com a qual a fic foi escrita:
Imagine Dragons - Dreams Trecho:
Imagine Nós Dois
O comandante do Cinco-Zero deu mais um passo ao redor da escrivaninha, sem estar totalmente ciente disso. Já era noite, e apenas ele restava na sede. "Não pode ter certeza," reclamou, ao telefone.
"Não adianta, Steven. Tenho que seguir a minha vida." Catherine estava calma, do outro lado da linha. "E você deve seguir com a sua," ela completou no mesmo tom. Soava como resignação, e o homem apertou o aparelho contra o ouvido.
"Mas… Podemos fazer dar certo. Já fizemos isso antes…"
O ruído do suspiro dela ocupou a chamada. "Não deu certo. Nunca passou de sexo e troca de favores entre nós. Não é suficiente."
"Vamos trabalhar nisso. Vamos nos concentrar em-"
"Pare," ela o interrompeu. "Pare de se enganar. Por que faz isso consigo mesmo?"
"Mas é você que está indo!"
"Eu estou tentando superar. Não posso viver sendo o plano de contingência pra sua paixão não resolvida!"
"O quê?"
"Eu encontrei a caixa." Steven calou-se. "Estava naquela gaveta que você não pôde liberar pra mim no seu quarto."
"Ahm, não… Isso…" Ele não sabia o que dizer.
"Você não tem uma caixa sobre mim," ela argumentou. Steven tomou ar para contestar, mas a mulher não deixou. "Você não tem. Eu procurei." Silêncio estendeu-se, ambos ouvindo apenas as respirações e o barulho ambiente. "Eu preciso ir," ela disse.
Steven umedeceu os lábios e olhou para o chão. Balançou a cabeça, como se a mulher pudesse vê-lo naquela hora, sozinho no escritório. Passou a mão livre rapidamente sobre a boca e voltou a postá-la na cintura. Sequer se lembrava de quando levantara da poltrona durante a conversa. "Tudo bem."
"Cuide-se," Catherine murmurou, e Steven gravou na memória o som delicado da voz dela. Ele soube que talvez nunca mais se falassem.
"Cuide-se, Cath."
E a tenente cortou a ligação.
O comandante devolveu o telefone ao gancho sobre a mesa. Escorou-se na beirada da escrivaninha. Manteve os olhos sobre o aparelho.
Catherine tinha razão, ela descobrira o que ele tentara esconder. Steven a usara por um longo tempo. Exatamente, desde que iniciara o Cinco-Zero.
Como ele preencheria o espaço que ela deixava em sua vida sem sucumbir ao que sentia?
O homem tentou, mas não conseguiu voltar a trabalhar. Permaneceu no gabinete por duas horas antes de virar-se com ódio e culpa na direção dos documentos sobre a mesa e sair em direção ao bar.
-x-
Steven chegou atrasado ao trabalho. Ele manteve a mente ocupada durante a manhã atarefada. A dor de cabeça era a responsável pela maior parte da sua concentração - a outra parte preocupada em ignorar o parceiro.
A equipe foi logo destacada para uma perseguição, que realizaram com êxito. Mas perto do almoço, ele percebeu o olhar do detetive. Danny notara a mudança em seu comportamento e o encurralou na sala. Quando abriu a boca para mencionar o que só poderia ser a pilha de inquéritos inacabados sobre a mesa do comandante, McGarrett foi rápido ao saltar dali:
"Vamos comer." Ele guiou o parceiro pelos ombros para fora da sala, empurrando-o pelo corredor.
O detetive tentou olhar para trás, ainda. "Espere, eu vi uma coisa-"
"É hora do almoço, Danny. Nada de falar de trabalho," cobriu com o próprio torso a vista do parceiro. Apanhou as chaves do Camaro das mãos do dono do veículo.
Daniel deixou-se levar pelos corredores, e McGarrett agradeceu ao ver a expressão desconfiada sair do rosto do parceiro quando um som conhecido proveio do bolso do detetive.
Era Grace ao telefone.
Pela conversa, a menina tinha um passeio programado para aquele fim de semana, algo que incluía nado com golfinhos em uma das outras ilhas. Ela e o pai voltariam a se ver só depois disso. A ligação distraiu Williams, que ocupou o banco do carona quando os dois alcançaram o automóvel no estacionamento.
O SEAL colocou o Camaro em movimento e sentiu tranquilidade amenizar sua ressaca. Iniciou o caminho para a lanchonete.
Fazia parte da rotina deles: Danny o deixava dirigir seu carro sem sequer perguntar o objetivo ou o destino. Era uma das maiores provas de confiança do detetive ranzinza de Nova Jérsei, que odiava areia e sol, detestava abacaxi e não acreditava em finais felizes. Além, é claro, de Danny ter dado autorização para McGarrett apanhar Grace na escola. Entrar no círculo de confiança do loiro fora um grande feito. O marinheiro tinha orgulho disso, e ao mesmo tempo se ressentia.
Williams riu de algo que a filha conversava, e Steven espiou de relance seu semblante relaxado ao telefone. A iluminação vibrante da ilha fazia algo com a aparência do detetive, e consequentemente com o fôlego do outro homem. A mente do marinheiro voou, certeira, para uma cena possível, porém improvável.
Ele viu-se numa fantasia. Num momento, em um mundo perfeito, onde ele poderia se aproximar, esticando um dos braços, e apanhar a nuca do homem ao seu lado. Seguraria com delicadeza e traria o rosto do loiro para perto. Devagar.
O beijo seria aceito e retribuído com carinho. Não demoraria, pois estavam no trânsito, mas seria bem feito. Steven conheceria o ângulo exato para encaixar os lábios nos de Danny, que estavam um pouco ressecados naquele dia. Os dois levariam um instante fitando os olhos um do outro depois disso, respirando o mesmo ar. O cheiro da colônia e dos produtos de cabelo do loiro envolveriam o comandante. Então Grace reclamaria ao telefone, e o pai sorriria murmurando que se distraíra. A garota saberia o que aquele tom significava. E Steven já teria prometido a ela que faria Danny feliz.
McGarrett suspirou ao volante, voltando à realidade e guardando a fantasia. Ele se acostumara a alternar entre a imaginação e a realidade quando estava próximo do parceiro. Já acontecia antes que ele percebesse.
Fora assim praticamente desde o primeiro dia de trabalho juntos. Não fora inesperado Catherine perceber.
Mas agora ele precisava parar.[...]
- Continuar lendo no AO3- Continuar lendo no FFnet- Download em PDF (fonte A03) Notas adicionais:
Aqui está, meu primeiro porn. Vivaaaaa!
Eu estou aqui rezando pelos meus pecados depois de passar várias horas editando cenas de sexo. Nem são tantas assim, mas eu fiquei impressionada com a falta de vergonha do meu cérebro depois de descrever em detalhes o que os dois homens fizeram.
2015 editando sexo, 2016 reeditando sexo. Não há melhor maneira de se passar o natal, ho ho ho~!
Escrevi até a
fic irmã desta aqui para a
atividade de natal de 2016 da comunidade. Tão bonito, dois porns presentes de natal.
O fandom é mesmo lindo!
Agora vamos ver se vai demorar mais um ano pra trazer a próxima nc17 pra cá, hahaha!
Já disse que nos últimos anos eu só postei fanfic por causa da comunidade?
Eu só postei por causa da comunidade.
Se dependesse de mim, tudo seria um draft eterno.