Nightmare.
Adormeci pela tarde, e como de praxe, comecei a sonhar profundamente.
Estava na minha antiga casa, para variar. Em meus sonhos anteriores, era comum o fato de vários felinos estarem à espreita, afinal, eu era cercado por eles. Mas dessa vez foi diferente. Corujas, muitas corujas. Sim, aves estrigformes, lindas e maravilhosas.
Eu passava pelo corredor que dava acesso ao meu antigo portão, e acabei me deparando com elas. Cada uma era mais assustadora que a outra, estavam cobertas por lençóis brancos e piavam loucamente, como se estivessem sendo provocadas pelo predador (eu, no caso) e aos poucos se preparavam para o ataque.
Outra dimensão surge em minha mente. Dessa vez, eu já estava dentro de casa. Muitas divisões, muitas coisas antigas e o mais assustador era que teias de aranha cercavam o ambiente. A casa parecia inabitada há anos e eu não me encontrava só ali. Eu tinha a plena certeza de que meu avô estava comigo e não me dava sossego algum. Perambulei bastante.
Em flashes de luz, meus pais e eu estávamos de volta. De volta ao nosso antigo lar.
Era noite e eu não conseguia dormir, pois a mesma presença não me deixava em paz. Tal presença que trouxera consigo muitos insetos asquerosos. O pavor era manifesto. Gritava loucamente e ninguém se pronunciava.
De repente, estava correndo no quintal, e dei de cara com a tamarindeira que tinha lá, fiquei observando os seus frutos cairem de um em um, ficando completamente relapso à tudo e todos ao meu redor. Não percebia que o perigo se aproximava.
Lembra das corujas assustadoras? Dessa vez elas eram amigas.
Só me lembro disso.
-
Falando em lembrar, me recordo de ter acordado com uma dor de cabeça horrível e muita dor no corpo.
Os professores entrarão de greve dia 08 de junho. Terei descanso, mas vou acabar sendo prejudicado.
Não aguento mais esse cabelo castanho escuro completamente comum e sem sal.
Estou com saudades mortais da minha prima Nátalie.
Me sinto mais adulto com o passar dos dias.
-
S. x
Estava na minha antiga casa, para variar. Em meus sonhos anteriores, era comum o fato de vários felinos estarem à espreita, afinal, eu era cercado por eles. Mas dessa vez foi diferente. Corujas, muitas corujas. Sim, aves estrigformes, lindas e maravilhosas.
Eu passava pelo corredor que dava acesso ao meu antigo portão, e acabei me deparando com elas. Cada uma era mais assustadora que a outra, estavam cobertas por lençóis brancos e piavam loucamente, como se estivessem sendo provocadas pelo predador (eu, no caso) e aos poucos se preparavam para o ataque.
Outra dimensão surge em minha mente. Dessa vez, eu já estava dentro de casa. Muitas divisões, muitas coisas antigas e o mais assustador era que teias de aranha cercavam o ambiente. A casa parecia inabitada há anos e eu não me encontrava só ali. Eu tinha a plena certeza de que meu avô estava comigo e não me dava sossego algum. Perambulei bastante.
Em flashes de luz, meus pais e eu estávamos de volta. De volta ao nosso antigo lar.
Era noite e eu não conseguia dormir, pois a mesma presença não me deixava em paz. Tal presença que trouxera consigo muitos insetos asquerosos. O pavor era manifesto. Gritava loucamente e ninguém se pronunciava.
De repente, estava correndo no quintal, e dei de cara com a tamarindeira que tinha lá, fiquei observando os seus frutos cairem de um em um, ficando completamente relapso à tudo e todos ao meu redor. Não percebia que o perigo se aproximava.
Lembra das corujas assustadoras? Dessa vez elas eram amigas.
Só me lembro disso.
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Falando em lembrar, me recordo de ter acordado com uma dor de cabeça horrível e muita dor no corpo.
Os professores entrarão de greve dia 08 de junho. Terei descanso, mas vou acabar sendo prejudicado.
Não aguento mais esse cabelo castanho escuro completamente comum e sem sal.
Estou com saudades mortais da minha prima Nátalie.
Me sinto mais adulto com o passar dos dias.
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S. x