Mar 19, 2011 23:44
"...Quando dói em mim, eu deixo. Deixo doer até a última gotinha de água salgada. Depois ela se vai. A dor não quer outra coisa que não seja exercer sua função: doer. E não é banalizando, embotando as emoções que ela vai deixar de surgir de tempos em tempos. Não sei como dói em você, mas por saber como dói a minha dor eu imagino a sua: de tão abstrata incomoda fisicamente, de tão ignorada ela se humaniza...em nós. No que eram laços.
Deixe doer o que for honesto.Deixe alagar seus olhos de chuva, escorrer pelo seu rosto e traçar caminhos sinuosos ou retas perfeitas como fazem os rios. A dor só quer te lembrar que há vida naquilo que você rejeitou porque compunha um outro extremo do que imaginamos ser a felicidade. Ela quer que você adquira sabedoria experimentando a totalidade...
(Acho que o que mais dói na dor, é porque ela nos deixa tristes)."
* meus dramas que eu mesma construo com esta minha mania de querer que tudo seja perfeito... e nunca é... eu não sou, longe disto... e todos os meus defeitos escondidos me fazem doer mais do que o normal... drama... desnecessário... sou assim, sempre fui. e no fim das contas, o que conta são os momentos de felicidade que eu proporcionei... então vou cuidar de proporcioná-los... com maior frequencia... sempre... sempre que eu puder. e as coisas menos importantes... ahhh... estas terão de esperar pela nossa próxima vida.