Titulo: Untitled
Autora:
liz_sumeragiFandom: RPS - Simple Plan
Pairing: Pierre/David
Classificação: R??
Comentários: Unbeta-ed, OOC, curta (pra variar) e péssima... escrita às pressas pq o "coelho" não quis me abandonar até eu escrever, logo, um final clichê demais ¬¬.
Jacqui: ...the rumours. Whats probably the worst rumour that you've ever heard about yourselves? Or the funniest?
David: Some, uh, I dunno- somewhere, some people said that me and Pierre were gay.
Pierre: Yeah
David: Thats, you know-
Pierre: Well, thats not far from the truth
Jacqui: I saw you guys, yeah, dude, you were hooking up, outside -
Pierre: Yeah...
Jacqui: Whats up with that?
Pierre: I mean, just because I like to, you know, put his penis in my mouth once in a while, it doesn't really mean that we're gay
David: *laughs* It doesn't, but hey, no we -
Jacqui: It just means you're bored, its a hobby
Pierre: Exactly
David: Hey we - we love, uhh, women.
No começo, ele precisava de todas as formas de restrição que conhecia. Algemas, cordas, coleiras, mordaças. Tudo para evitar ferimentos. David era como um gato amedrontado e era exatamente assim que Pierre o tratava. Durante o treinamento, não houve sexo. Não desejava estuprar seu gato, não queria destruir sua mente já tão frágil. Mas David era teimoso. Tentava de todas as formas arranhar, morder, fugir, mesmo sabendo que tal esforço era inútil. As algemas mordiam a pele, a coleira a cortava. Pierre tratava todos os ferimentos, primeiro com a língua, limpando o sangue e depois os enfaixava, selando com um beijo.
Depois, veio a confiança. As restrições foram deixadas de lado, exceto a coleira, a pedido de David quando queria brincar. O próprio David agora se enxergava como um gato, não mais amedrontado, e normalmente podia ser visto enrodilhado na poltrona preferida de Pierre, lambendo as costas da mão, como um felino, de uma maneira que arrepiava e excitava os demais membros da banda. Pierre apenas sorria vitorioso, ninguém entendia o porquê.
Os beijos vieram em seguida. Primeiro castos, depois selvagem. E o gatinho finalmente mostrou suas garras. Pierre tinha as provas escondidas por baixo da camiseta preta que usava. Davis exibia um sorriso saciado e uma coleira no pescoço. Marcas vermelhas apareciam em seus pulsos. Uma garota selvagem, disseram os outros rapazes, enquanto David, novamente aninhado numa cadeira, lambia as marcas em seus pulsos e Pierre sorria misteriosamente.
Então, vieram as noites de amor. Nada a declarar, a não ser os garotos da banda reclamando por não conseguirem dormir, enquanto Pierre e David trocaram olhares cúmplices. Sebastian finalmente compreendera o que estava acontecendo e tratou de esclarecer os outros. Insinuações começaram a aparecer nas entrevistas. Mas o amor ainda não estava presente. Para Pierre, aquilo era apenas mais um jogo. Domesticar um felino entende? E, embora magoado, David aceitou o jogo. Apesar de tudo, sabia perder.
“Quero dizer... só porque eu gosto de, você sabe, colocar o pênis dele na minha boca de vez em quando, não quer dizer que sejamos gays.” E David sentiu vontade de chorar. Pierre não podia ser tão leviano assim com a relação deles. Mas, sorriu e murmurou um “é... nós gostamos... nós gostamos de mulher.” E para David a entrevista havia acabado, sem perceber o brilho que sumia dos olhos de Pierre.
Por fim, apareceu o amor, mas ambos estavam muito feridos em suas batalhas pelas aparências. O relacionamento quase acabou. Em desgraça, em sangue. Com a banda. Mas o desejo foi mais forte. Havia agora um entendimento entre eles. David ainda era visto enrodilhado como um gato na cama de Pierre, lambendo as costas da mão. Mas agora, Pierre lhe fazia companhia mordiscando-lhe o pescoço.