Caminhos Esquecidos

Feb 06, 2008 16:06

Título: Caminhos Esquecidos
Autora: Atsuko
Categoria: Gazette
Fandom: the GazettE
Casal: Aoi x Uruha
Gênero: Romance, Lemon, Yaoi, Drama, Songfic
Classificação: +18
Sinopse: Tu lembras-te? O rosto de choro. O dia importante que se passou. Nós dois, chorando dissemos: "conseguiremos nos encontrar novamente", "nunca esquecerei" Mesmo sendo fraco e chorão. Será que você poderia voltar a andar junto comigo novamente? Estou esperando há tantos anos para que esse dia chegue
Direitos Autorais: fui eu que a escrevi por isso é minha ò.ó
Status: Acabada

Era noite, uma noite escura e sombria, as ruas estavam completamente alagadas devido aos pingos de cada gota de água que caía naquele momento, estes caíam com uma certa velocidade, mas isso não impedia Takashima Kouyou, ou Uruha como gostava que lhe chamasem quando se dirigiam a ele para prenunciar alguma palavra, de esperar por aquele que amava no parque da cidade.

Já se passaram dois anos desde que me separei de ti
Não sei porque, mas parece que foi ontem
Nós estamos andando em caminhos diferentes, mas
Eu acabo seguindo pelo seu caminho

O porque de eu querer voltar a aqueles tempos
Não é porque eu esteja mal
Na verdade é que, sem dúvidas gosto de ti...
Eu estava chorando lamentavelmente na noite passada
Era tão triste que tentei esquecer
Mas acabei lembrando
Realmente estou sozinho

Estava triste, dos seus olhos saíam pequenas gutículas de água cujo seu sabor era salgado, não que o gosto das sua lágrimas fosse diferente, mas era assim que ele se sentia.... a vida que ele levava simplesmente não era aquele mar de rosas que como toda a gente gostaria de levar, a sua vida puro e simplesmente não tinha sabor nenhum.

Seus pais tinham-se divorciado quando ele ainda era uma criança, talvez tivesse os seus oito anos, e aquela turtura a que era obrigado a ter de decidir com qual dos dois iria conviver a partir daí estava a dar-lhe voltas à cabeça. Ele simplesmente não consguia decidir-se! Amava os dois e foi dificíl ter que escolher entre ambos. Mas foi lhe posta uma hipótese em que os seus progenitores, deveriam de habitar relativamente perto um do outro, para que de semana a semana pode-se mudar-se com facilidade, e assim poderia frequentar a mesma escola e fazer todos os seus fazeres caso tivesse num ou no outro. Porém, por volta dos seus treze anos o seu pai, foi viver para fora do país sem se quer lhe dizer uma única palavra ou uma carta, simplesmente envaporoso como o fumo. Este quando descobriu que tinha sido abandonado pelo seu próprio pai, práticamente a sua vida começou a desmunerar-se.

Uma outra fase pelo qual ele foi obrigado a ultrapassar, foi com a morte da sua mãe, tendo então que ir residir para um lar de acolhimento. Nessa altura Uruha já tinha os seus quinze anos e de certeza que com essa idade difícilmente seria adoptado por alguma família, mas mesmo que alguma delas o quisse-se adoptar como um filho, esta não poderia, pois o seu pai ainda era vivo e enquanto este assim o fosse Uruha não poderia obter nenhujm outro lar se não aquele lar de acolhimento. Mas talvez foi neste em que aconteceu uma das melhores fases da sua vida. Dentro de si surgiu aquele sentimento, que muitas vezes nos causam algumas ilusões, o sentimento que nos leva a cometer as coisas mais absurdas da vida, talvez até o mais confuso entre todos os sentimentos existentes à fase deste planeta chamado Terra. Esse sentimento era nada mais nada menos que o amor!

]]_Flash Back_[[

Ainda nem tinha passado sequer um mês desde que Uruha chegára àquele local, uma casa de grandes dimensões com as paredes brancas por fora. Lá dentro existiam diversos quatros para que durante a noite todos os rapazes e raparigas que lá estivessem a viver, tivessem o conforto necessário de que precissavam. Certo que esse conforto nunca poderia ir além das exigências de cada um, pois por cada quarto estavam inseridos seis pessoas, é claro que num quarto por exemplo ficava rapazes com rapazes e num outro raparigas com raparigas, e satisfazer todas as necessidades de cada um era extremamente díficil.

Num dia à tarde, Uruha estava sentado na cama de baixo de um dos três boliches que se encontravam naquele quarto todos eles encostados à parede, com as suas costas sobre esta. Contra o seu peito as suas pernas abraçava e contra estas o seu rosto afundava com as lágrimas que da sua fase brotavam desesperadamente.

-- Está tudo bem contigo? - uma voz tinha lhe invadido os ouvidos, apesar de não ter conseguido perceber o que é que aquele ser lhe tinha dito.

Uruha levantou então o seu rosto que antes não era vísivel aos olhos do outro rapaz, e o encarou. A sua cara estava vermelha, os seus olhos inchados... Aquele rapaz sentou-se então ao seu lado encarando o seu ser.

-- Está tudo bem? - voltou a perguntar.

Uruha, voltou a não responder encarando apenas aquele moreno que naquele percisso momento estava ali com ele, mordendo o seu lábio inferior para que tentasse controlar aquelas lágrimas, e subitamente de um momento para o outro os seus braços abraçaram o jovem e desta vez as suas lágrimas saiam ainda com mais intensidade. Yuu, era assim que aquele moreno se chamava ou então Aoi, alcunha que lhe fora atribuida, ficou um pouco assustado com o abraço a que estava a ser sujeito, mas momentos depois, já o estava a retribuir, permanecendo assim durante um longo período de tempo e num silêncio profundo apenas quebrado às vezes com os soluços que por vezes ainda dava.

Vários dias passaram e Uruha tinha em Aoi toda aquela paz que necessitava para se sentir minimamente feliz. Ambos se tornaram grandes amigos, talvez até mais que isso! Mas infelizmente em breve Aoi teria que abandonar aquela casa, pois estava prestes a comemorar os seus dezoite anos e mal atingi-se essa idade ele teria que abandonar o lar, devido ao facto de este só acolher crianças até aos 18 anos e mal acabassem de completar esta idade, no máximo dos máximos após um mês de os terem feito teriam então que ir viver para outra habitação. Aoi já tinha começado a trabalhar à algum tempo num café a servir às mesas durante o seu tempo livre, para que pode-se arrecadar algum dinheiro para que quando esta altura chega-se ele pode-se alugar uma casa e pagar a sua renda.

-- Aoi... - Uruha o chamou.

-- Hm?

-- Eu sei que este vai ser o teu último dia aqui, e sei que talvez depois disso não te voltarei a encontrar.... e apesar daquilo que te vou dizer agora já queria ter dito à muito tempo atrás, mas a minha a grande insegurança que eu sinto proibio-me de o fazer. E agora com esta tua partida e com esse medo de nunca mais de encontrar na vida eu tomei a coragem de dizer aquilo que realmente sinto por ti.... Aoi.... - suspirou fundo - eu amo-te!

Do moreno um sorriso surgiu.

-- Vem! - disse puxando o outro pelo braço até ao quarto. - Vamos aproveitar este último momento juntos.

A porta do quarto foi trancada à chave, e de um momento para o outro os seus lábios juntaram-se com uma paixão intensa, que até parecia dois imans a atrairem-se e depois de juntos assim permanecem exepto se alguma coisa os fizer separar, e foi exactamente o que aconteceu com esse beijo, pois a falta de ar que o seus pulmões já estavam a começar a sentir, fez com que separasem para conseguirem recuperar este, voltando-se a entregar um ao outro num instante. Os seus corpos voaram até uma das camas que ali se encontravam, deixando pelo caminho, que não foi muito grande, as roupas que cobriam os seus corpos, deixando-os por completo à mostra. Aoi começara por beijar o pescoço do mais novo indo descendo progressivamente pelo corpo do outro até chegar de encontro com o membro de Uruha. Agarrou-o e começou a fazer movimentos com a sua língua em torno deste, olhando de vez em quando para a fase corada de Uruha. Por fim Aoi o abocanhou, dando assim mais prazer a Uruha. Este não conseguiu aguentar muito tempo, acabando por se desfazer dentro da boca do outro, que sugou todo aquele líquido esbranquiçado por completo, passando de seguida a sua língua em torno dos seus lábios que Uruha via como um pecado, um doce pecado. Após de ter invadido Uruha com três dos seus dedos, para que se prepara-se para a invasão, Aoi colocou então este sobre si possisionando o seu pénis junto à entrada do mais novo, e assim o poder penetrar lentamente e tantar fazer com que o outro não senti-se a menor dor possível. Os seus movimentos começaram a ser lentos e suaves para que Uruha se pode-se acostumar com aquela sensação, mas aos poucos e poucos a sua velocidade ia aumentando gradualmente. Ambos gemiam devido a todo aquele prazer sexual que criaram entre si. Aoi, após alguma estocadas mais fortes dentro do corpo de Uruha, acabou por enjacular dentro deste, e sem forças caiu sobre o mais novo, retirando-se de dentro deste pouco tempo depois, indo então abraça-lo deitado ao seu lado.

-- Uruha?

-- Hm?

-- Daqui a dois anos quando saires daqui queres vir viver comigo?

-- É o que eu mais quero neste mundo!

Onde estás tu, a fazer o quê?
Será que tu consegues alcançar algum sonho importante
Ou será que estás preocupado com coisas sem importância
Por favor, não me apagues de dentro de ti

Tu lembras-te? O rosto de choro
O dia importante que se passou
Nós dois, chorando dissemos:
"conseguiremos nos encontrar novamente", "nunca esquecerei"
Mesmo sendo fraco e chorão
Será que você poderia voltar a andar junto comigo novamente?
Estou esperando há tantos anos para que esse dia chegue

]]_Fim Do Flash Back_[[

Os dois anos passaram-se e a altura de Uruha abandonar aquela casa e ir viver juntamente com Aoi também tinha chegado. Ambos tinham ficado de se encontrarem passados esses dois anos no parque da cidade. Porém Uruha esperou o dia inteiro pela vinda do mais velho, mas este nem sequer deu sinal de vida. O loiro farto de esperar pela vinda de Aoi, começou a andar sem direcção nenhuma pré-estabelecida. Quando à sua frente vê um casal muito apaixonado beijando-se de baixo daquela chuva. Mas ao ver que um dos membros daquele casal era Ao. Uruha tentava com todas as suas forças não chorar mas as lágrimas que saiam de dentro dele eram incontroláveis, começando a sairem cada vez com mais intensidade.

-- A... Aoi.. - murmurou para consigo próprio dando um sorriso fraco e continuou a andar tristemente pela aquela cidade.

Deveria estar triste, mas tu estás feliz
Eu contento-me com o teu rosto de felicidade
Porquê?
Sem dizer nada segurei as lágrima
Mesmo discretamente, tentei acenar-te
"obrigado". "se feliz"

"adeus
Eu ainda estou desejando a tua felicidade
Não encotrarei-te mais, tu que tanto eu gosto
Obrigado, de coração
Adeus, se feliz
Até o dia em que nos encontrarmos novamente"

Fim

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