(no subject)
Estou à espera que me venham buscar. Supostamente vou receber o teste de História daqui a uns 40 minutos, mas para o caso de não receber estou a tentar acalmar-me para a desilusão não ser maior. Os testes de História são mesmo o terror, para mim. Fico suspensa enquanto não os recebo, e são aqueles cujo resultado sinto com mais impacto. Estou com medo. Sei que positiva tenho, mas não queria que fosse outro enfadonho 12. Sempre que tenho positiva a História é 12. Quer dizer, já é bom, tendo em conta a dificuldade dos testes em si, mas é monótono. Queria assim um 15. Ou um 14 vírgula qualquer coisa. Isso quereria dizer muita coisa: a) Que afinal valho alguma coisa; b) Que estou a conseguir adaptar-me aos métodos da Dra. Margarida Serrano; c) Que provei que não sou completamente desprovida de inteligência.
Estamos todos atolados de trabalho, por causa do projecto de turma. Este ano é sobre o voluntariado, tema que acho interessante, acho o voluntariado uma acção nobre e necessária, mas sei que não sou capaz de o fazer. Durante os dois primeiros períodos a turma foi quase toda a uma instituição aqui em Setúbal, relacionada com a Caritas, fazer voluntariado com crianças. Vinham todos de lá radiantes. Mas eu não gosto de crianças, não tenho jeito para lidar com elas. Faz-me confusão. O que me faz ainda mais confusão é quando vou na rua ou num sítio público qualquer e as crianças andam a correr desenfreadas na rua e vêm contra mim. Sinto-me tão grande perante aquelas coisinhas que me dão pelo joelho. Sinto-me mal. E depois não sei como ajudar, faço assim um sorriso amarelo e elas olham para mim como se fosse uma bruxa qualquer. Mas continuando. Como não fui ao curso de voluntariado, fiquei encarregada da parte logística da apresentação: fotocópias, recortes e bolos. Ontem estive em modo Slave To The Wage a recortar 35 marcadores e a fotocopiar 35 páginas de um conjunto de três. Mas a ideia é boa. Vamos fazer, hoje à tarde, 35 pastas com informação sobre o voluntariado para oferecer a quem for assistir (era giro que não fosse ninguém) à apresentação, durante o debate. Sinceramente, acho que vai ser muito interessante. A prof. Emília vai fazer um monólogo sobre a evolução das crianças a nível psicológico, a Patrícia vai apresentar as ideias gerais e ler um texto escrito por ela sobre a experiência que todos tivémos (*cof*) com o curso e depois procede-se ao debate. Como as duas turmas são de gente inteligente e civilizada, acho que vão ser uns 90 min. giros.
Para além do mais, a minha mãe vai lá estar. É a primeira vez em 9 anos de Ensino Básico+Secundário que ela vai a apresentação de um projecto de turma. Quando ela me disse fiquei tão parva que nem conseguia falar.
Nunca mais me vêm buscar. Já são 11.30. *telefona ao pai*
Estamos todos atolados de trabalho, por causa do projecto de turma. Este ano é sobre o voluntariado, tema que acho interessante, acho o voluntariado uma acção nobre e necessária, mas sei que não sou capaz de o fazer. Durante os dois primeiros períodos a turma foi quase toda a uma instituição aqui em Setúbal, relacionada com a Caritas, fazer voluntariado com crianças. Vinham todos de lá radiantes. Mas eu não gosto de crianças, não tenho jeito para lidar com elas. Faz-me confusão. O que me faz ainda mais confusão é quando vou na rua ou num sítio público qualquer e as crianças andam a correr desenfreadas na rua e vêm contra mim. Sinto-me tão grande perante aquelas coisinhas que me dão pelo joelho. Sinto-me mal. E depois não sei como ajudar, faço assim um sorriso amarelo e elas olham para mim como se fosse uma bruxa qualquer. Mas continuando. Como não fui ao curso de voluntariado, fiquei encarregada da parte logística da apresentação: fotocópias, recortes e bolos. Ontem estive em modo Slave To The Wage a recortar 35 marcadores e a fotocopiar 35 páginas de um conjunto de três. Mas a ideia é boa. Vamos fazer, hoje à tarde, 35 pastas com informação sobre o voluntariado para oferecer a quem for assistir (era giro que não fosse ninguém) à apresentação, durante o debate. Sinceramente, acho que vai ser muito interessante. A prof. Emília vai fazer um monólogo sobre a evolução das crianças a nível psicológico, a Patrícia vai apresentar as ideias gerais e ler um texto escrito por ela sobre a experiência que todos tivémos (*cof*) com o curso e depois procede-se ao debate. Como as duas turmas são de gente inteligente e civilizada, acho que vão ser uns 90 min. giros.
Para além do mais, a minha mãe vai lá estar. É a primeira vez em 9 anos de Ensino Básico+Secundário que ela vai a apresentação de um projecto de turma. Quando ela me disse fiquei tão parva que nem conseguia falar.
Nunca mais me vêm buscar. Já são 11.30. *telefona ao pai*