(no subject)
Mapa descalço
"Se eu soubesse quem sou, mas não sei!
Sei que o mar me acompanha nesta viagem até ao fim do mundo
Neste corromper de pele gasta feita em rugas.
O rosto deixa de ser leve e suave, começa a surgir
A primeira marca de vida, a primeira raiz vem ao de cima.
O olhar espelhado de sal seca ao passar daqueles que fingem não me ver!
Todo eu sou caminho, estrada sinuosa, num labirinto de palavras,
Desvios, praças em que me perco a correr!
Se eu soubesse quem tu és, iria me encaixar no teu corpo
E deixaria de ser carne, seria apenas memória de uma rua passada…" F.B
Contador de histórias, teus poemas matam-me,
sufocam-me;
sinto-me em catarse,
como se descesse ao núcleo da Terra Mãe e,
voltasse faminta por mais,
mais outras palavras,
outro beijo apaixonado repousado nos teus ardentes lábios.
"Se eu soubesse quem sou, mas não sei!
Sei que o mar me acompanha nesta viagem até ao fim do mundo
Neste corromper de pele gasta feita em rugas.
O rosto deixa de ser leve e suave, começa a surgir
A primeira marca de vida, a primeira raiz vem ao de cima.
O olhar espelhado de sal seca ao passar daqueles que fingem não me ver!
Todo eu sou caminho, estrada sinuosa, num labirinto de palavras,
Desvios, praças em que me perco a correr!
Se eu soubesse quem tu és, iria me encaixar no teu corpo
E deixaria de ser carne, seria apenas memória de uma rua passada…" F.B
Contador de histórias, teus poemas matam-me,
sufocam-me;
sinto-me em catarse,
como se descesse ao núcleo da Terra Mãe e,
voltasse faminta por mais,
mais outras palavras,
outro beijo apaixonado repousado nos teus ardentes lábios.