Agenda CCOC para Abril

Mar 29, 2009 10:32

Já está disponível a programação do Centro Cultural Olga Cadaval até ao final da temporada, incluíndo a programação do Festival de Sintra. Deixo aqui os espectáculos de Abril que me parecem mais interessantes e/ou mais importantes, que estas coisas são sempre subjectivas.

Em Abril, destacam-se João Pedro Pais (dia 3), Maria João e Mário Laginha (dia 11) e a cerimónia de entrega dos prémios World Press Cartoon 2009 (dia 17).
João Pedro Pais tem aquele tipo de música que me recorda uma fase muito específica da minha adolescência e ele acaba por conseguir ter uma boa presença em palco e ser muito mais interessante ao vivo. Devido ao facto de ser já um "repetente" no CCOC, e de estar a lançar um albúm novo, espera-se casa cheia. A ver vamos.
Maria João e Mário Laginha vão unir-se com a Santa Casa da Misercórdia de Sintra, neste concerto de solidariedade. Sendo absolutamente honesta, não gosto de ouvir a Maria João. E já ouvi algumas vezes, tanto no CCOC como no Teatro Camões, mas não gosto. Reconheço-lhe o valor, a voz, mas, pessoalmente, não gosto. A maior parte das vezes é demasiado nonsense para mim. Mas vai estar cheio também, com certeza.
Já a entrega dos prémios do World Press Cartoon, entregues pelo quinto ano consecutivo em Sintra, promete ser um grande espectáculo, como tem sido nos últimos anos. Acho que é importante, apesar de passar ao lado da maior parte das pessoas, que esta cerimónia que premia o melhor que se faz na imprensa mundial em termos de Cartoon, seja realizada em Portugal. Põe-nos um bocadinho mais no mapa do Mundo.

Em Abril há ainda o espectáculo Tim Tim por Tim Tum, no dia 4; As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, interpretada pelo Quarteto de Cordas de Sintre, no dia 9; e os habituais Concertos para Bebés, dia 19. Há ainda, a fechar o mês, a actuação da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, que apresenta a obra RANDOM, de Rui Lopes Graça.Já vi esta obra noutra ocasião e, mais uma vez, devo dizer que pessoalmente não gosto por aí além. Mas, em abono da verdade, devo dizer que não sou apreciadora de bailado contemporâneo, pelo menos, do que se faz em Portugal, salvo raríssimas excepções. Gosto das obras que o Rui Lopes Graça fez mais viradas para o público infantil, mas na generalidade, não gosto do seu trabalho na CPBC enquanto coreógrafo deste tipo de obras. Se calhar sou eu que não tenho sensibilidade ou capacidade para compreender e apreciar o bailado contemporâneo, e peço desculpa por isso.

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