Aceitei o teu comentário há uns dias, mas entretanto perdi-o por não saber a que texto pertencia... Só hoje o consegui ler na integra. Penso em ti muitas vezes. Há uns meses recordo-me de ter visto umas fotografias tuas. Pensei que eras feliz. Não sei onde estás. As duas últimas vezes que falámos desencontramo-nos. No Verão apanhaste-me fora de Lisboa, e na passagem de ano, coincidência mais improvável de todas, não estava em Portugal. Perguntei-me várias vezes se estes desencontros seriam por acaso, em tempo de férias às vezes acontece, ou se era algo mais. Pensei muitas vezes que era o destino. Que ele não queria que me visses. Não queria desmanchar a imagem que guardas de mim. Estou diferente e estou na mesma. O rumo da minha vida mudou por completo, mas curiosamente encontro-me exactamente na encruzilhada em que me conheceste. Tenho a sensação que o que gostaste em mim não ias encontrar agora e o que odiaste ias odiar ainda mais. Ódio é uma palavra forte mas sei que te magoei. Que nos magoei. E sei que não sou capaz de curar essa mágoa. Como nunca fui. Li o que escreveste sobre os sonhos. Sei o que sentes. E dói. Dói-me. Pudesse eu curar essa dor. Pudesse alguém curar a minha. Na última vez que te vi fiquei com a certeza que seria assim, "mas já sabia que ia ser assim". Lembro-me de termos dito que um dia passariam muitos anos e nos iamos encontrar, talvez me fizesses uma entrevista de emprego, até brincaste com o meu nervosismo. O emprego não será o mesmo. Dediquei-me às paixões. Até demais. Quando soube de ti há uns meses estavas aparentemente bem, depois lembro-te de pensar para mim "vê-se nos olhos dele que não está feliz" mas convenientemente achei que era paranóia minha. Com tantas mulheres no Mundo, sempre pensei que encontrasses uma que te fizesse esquecer uma simples miuda, que tanto te magoou. Não sei o que fiz para permanecer dentro de ti tanto tempo, mas sei que és sincero. Sinto-me impotente. Desculpa-me. Abandonei-me também.
Penso em ti muitas vezes. Há uns meses recordo-me de ter visto umas fotografias tuas. Pensei que eras feliz. Não sei onde estás. As duas últimas vezes que falámos desencontramo-nos. No Verão apanhaste-me fora de Lisboa, e na passagem de ano, coincidência mais improvável de todas, não estava em Portugal. Perguntei-me várias vezes se estes desencontros seriam por acaso, em tempo de férias às vezes acontece, ou se era algo mais. Pensei muitas vezes que era o destino. Que ele não queria que me visses. Não queria desmanchar a imagem que guardas de mim. Estou diferente e estou na mesma. O rumo da minha vida mudou por completo, mas curiosamente encontro-me exactamente na encruzilhada em que me conheceste. Tenho a sensação que o que gostaste em mim não ias encontrar agora e o que odiaste ias odiar ainda mais. Ódio é uma palavra forte mas sei que te magoei. Que nos magoei. E sei que não sou capaz de curar essa mágoa. Como nunca fui. Li o que escreveste sobre os sonhos. Sei o que sentes. E dói. Dói-me. Pudesse eu curar essa dor. Pudesse alguém curar a minha. Na última vez que te vi fiquei com a certeza que seria assim, "mas já sabia que ia ser assim". Lembro-me de termos dito que um dia passariam muitos anos e nos iamos encontrar, talvez me fizesses uma entrevista de emprego, até brincaste com o meu nervosismo. O emprego não será o mesmo. Dediquei-me às paixões. Até demais. Quando soube de ti há uns meses estavas aparentemente bem, depois lembro-te de pensar para mim "vê-se nos olhos dele que não está feliz" mas convenientemente achei que era paranóia minha. Com tantas mulheres no Mundo, sempre pensei que encontrasses uma que te fizesse esquecer uma simples miuda, que tanto te magoou. Não sei o que fiz para permanecer dentro de ti tanto tempo, mas sei que és sincero. Sinto-me impotente. Desculpa-me. Abandonei-me também.
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