Aug 30, 2005 12:46
Tem horas que me dá um vazio, um vazio que não tem como explicar, mas ele sempre aparece, inevitavelmente!
Essa é uma dessas horas onde o vazio toma conta de mim, isso pode até parecer uma coisa boba, e talvez seja mesmo, mas agora a única coisa que consigo pensar em fazer é continuar a escrever, escrever, escrever... Eu estou precisando mesmo digitar, acho que já não estou digitando tão bem, erro todas as teclas, a agilidade já não é mais a mesma. Detesto ter que olhar pro teclado pra conseguir digitar alguma coisa, me sinto tão incapaz, será que é só a posição do teclado? Não, não é... vou parar de apagar o que digito de errado a partir de agora, pra eu me envergonhar bastante depois quando ler isso!
Valendo:
Eu acho que to numa fase muito idiota da minha vida, achp que estpu desgostosa com tudo, não sei porque mas nada me encanta, nem tirar carta que sempre foi uma coisa que almejei muito está me encantando mais... Pra se ter idéia nem me preocupei em marcar as aulas do cfc e eu tive sim tempo pra ter marcado, não marquei por... acho que não estou tão empolgada assim. Ta faltando um estímulo? É, acho que sim...
(detalhe que já apaguei mil coisas, por força do hábito), mas continuando...
Não tem como não apagar! É impossível! Chega! Vou apagar sim! Pffff
Continuando mais uma vez... (agora apagando os erros de digitação...)
Ultimamente também estou bem pensativa na minha vida, nos meus amigos, nas coisas que me rodeiam... e acho que estou precisando mudar os meus valores de muitas coisas, mudar de valores de amigos principalmente. Porque que amigos são esses que só me deixam sozinha quando eu mais preciso conversar? Acho que cheguei a conclusão que não tenho amigos e também não sou amiga de ninguém... Há quanto tempo não tenho ninguém pra desabafar? Há quanto tempo também ninguém vem desabafar comigo? É, faz tempo... Só me lembro de ter vivido isso com a Marcela, e agora parece que nós duas somos inimigas. Essa situação pra mim é muito difícil, eu quase não suporto ver ela entrando na Internet com nicks provocadores e sequer se dirigir à palavra a mim. É como se ela estivesse tão ocupada que nem notasse a minha ‘presença’. E isso não podia acontecer, porque quem estendeu a mão pra ela quando ela estava sozinha fui eu, e agora ela me deixa sozinha... Como assim? Isso não podia acontecer!
Amigos, amigos, que difícil encontrar vocês... Acho que falo muito da boca pra fora a palavra “amigo”, dando esse título a muita gente, mas meu amigo mesmo... Ué que amigo? Que amigo me ouve? Que amigo me ajuda a tomar decisões? Que amigo que eu posso falar o que eu quiser sem medo de ser ridícula? Será que existe um amigo no mundo?
Tantas coisas estão me magoando, seria isso a TPM? É, não é descartável essa hipótese, se bem que quando eu estou na TPM todas as coisas ficam mais nítidas por causa da sensibilidade aflorada. Whatever... Eu acho que eu queria ter alguém pra abraçar incondicionalmente, pra rir, pra chorar, pra falar qualquer coisa, pra ter piadas internissimas, pra morrer de rir de coisas que só a gente entende. Seria isso carência? TPM? Realidade? Eu não sei... E nem poderia saber mesmo.
Acho que estou chegando num patamar diferente de todos que já cheguei na minha vida. Onde já se viu enjoar de ficar na balada e ir embora 2h da manhã? E não, a balada não estava miada, apesar de que não foi um dia muito bem planejado. Porque pros dias não-planejados serem bons a gente tem que estar em ótima companhia e ânimo. E acho que a companhia poderia estar melhor e o ânimo nem se fala. Será que tudo isso tem a ver com maturidade? Pff acho que não haha... Será que a minha fase de balada-todo-final-de-semana está passando, ou será que as companhias pra balada é que estão precisando aumentar?
Eu não tenho mais aquele ânimo de escolher na quarta-feira a roupa que vou usar no sábado, de querer me arrumar um monte, eu não sinto mais aquele friozinho na barriga na hora de entrar, ta tudo ficando um pouco, é, diferente?!
Tudo isso é um circulo vicioso, sim, porque só com amigos a gente consegue ter momentos inesquecíveis. E eu não tenho muitos mais desses momentos. Acho que posso chamar isso de saudade da Marcela, porque nosso o vínculo era tão forte e foi rompido tão de repente, porque eu sinto que ela está bem melhor sem mim do que eu sem ela. Claro que não dá pra admitir isso por aí, mas não dá pra não admitir pra mim mesma o que estou sentindo... xP
Essa vinda pra são Paulo não era nada do que eu queria mesmo, mas não posso mudar o que passou, já aconteceu e não dá pra voltar atrás. Mas eu não queria ter deixado algumas pessoas tão à mercê, como a Marcela, como o Duh (?)... Sobre o Duh eu não posso dizer com certeza, porque desde que ele foi estudar no Anglo a gente não se encontrava mais tanto (naturalmente) e nem convivíamos como antes, e as tentativas que a convivência aumentasse eram sempre frustradas. Eu acho que ele me substituiu antes mesmo de eu perceber. Não sei, não sei, não sei! Eu queria saber o que as pessoas pensam de vez em quando. Pra saber o que fazer, pra saber como agir. São tantos os momentos que eu não sei o que fazer, que eu não sei nem o que pensar.
E não, eu não vou evitar ser sincera comigo mesma, por isso é claro que eu vou ter que citar o Felipe em tudo isso que eu estou escrevendo...
Eu queria entrar na Internet pra ver se ele me respondeu o e-mail, e se tivesse respondido, qual a resposta (e pelo jeito vou ter que esperar até amanhã pra saber). Afff, eu nunca pensei que precisaria passar por isso só pra ficar com alguém. Eu me sinto forçando uma situação, como se eu quisesse transformar isso tudo em uma coisa muito mais séria, e essa não é a minha intenção... Eu só quero que a Amanda conheça o Felipe exatamente como ele é, com alguns defeitos e com grandes qualidades. Mas eu acho que também é uma oportunidade pra eu conhecer mais dele também, e conseqüentemente ele de mim. Só que pra isso acontecer, acho eu que, necessariamente a coisa vai ficar mais séria e eu não sei se é isso o que ele quer, eu nem sei se é isso o que eu quero... Eu tenho medo que ele tenha respondido com aquelas velhas desculpinhas esfarrapadas como: “Olha eu não sabia que isso era tão sério assim, e eu não quero atrapalhar o relacionamento seu com o a sua irmã, por isso acho que quem tem que sair disso sou eu”. Ta que pode ser sincero. Mas eu espero mais dele. Eu espero que ele responda algo como: “Na verdade eu não via a necessidade de tudo isso, mas a sua irmã realmente precisa me conhecer melhor porque se ela tem essa idéia de mim é sinal que ela não me conhece nenhum pouco. Mas eu compreendo apesar de ter que ser só seu amigo por um tempo isso pode vir a me acrescentar muito...”
Sei lá... Acho que eu to fantasiando. Eu não queria criar expectativas, mas eu não posso evitar, eu já criei mesmo. E o que o Dalton falou fica martelando na minha cabeça:
“Talitha, eu acho que você gosta mais do Felipe do que você acha que gosta” •
Será mesmo? Acho que ele pode sim vir a se tornar uma pessoa que eu goste muito, mas por enquanto, da minha parte não existe esse sentimento. Mas também se for pra acabar assim vai ser muito bobo. “Sei que elE terminou o que eu nem comecei”... E que assim seja, acabe logo antes que tenha sentimento envolvido, porque a recuperação chega mas demora um pouco mais.
Eu às vezes fico me censurando pra parar de pensar nele, parar de pensar no que ele deve estar achando dessa situação, porque eu sei que “PRÉ-ocupação é tão eficaz como mascar chiclete pra resolver uma equação de álgebra” (parafraseando Pedro Biau lindamente xD), mas quando eu vejo eu já estou pensando de novo. E eu me conheço, sei que minha imaginação me controla mas eu mesma não a controlo de jeito nenhum...
Oh my!!! São 00h13 e hoje é domingo, ainda preciso desmontar o computador pra levar amanhã pra firma, porque sim, amanhã recomeça toooda aquela maratona repetitiva, é... Amanhã é cedo!
Vou ver se amanhã encho mais a minha cabeça pra parar de pensar no Felipe, acho que vou marcar meu CFC pra terça-feira à tarde. Mas enquanto isso eu vou desmontar essa parafernália e vou me deitar, ficar pensando no Felipe até adormecer, e depois de aparentes 15 minutos ser acordada pelas insistentes batidas na porta, tão irritantes elas...
Blargh, chega Talitha, chega!
(ta, ta,ta, eu vou reler isso aqui, óbvio!) [relido está, mais tarde ficou! 00h31 tá na hora de mimih >_<]