. as três mais estranhas palavras.
quando pronuncio a palavra FUTURO,
a primeira sílaba parte já para o passado.
quando pronuncio a palavra SILÊNCIO,
aniquilo-o.
quando pronuncio a palavra NADA,
crio algo sem cabimento em nenhum não-ser.
- Wislawa Szymborska,
poetisa polaca,
in Paisagem com Grão de Areia,
Relógio d'água-