Teoria do Espontâneo

Sep 17, 2004 23:31

Bom, vou iniciar de forma bem curiosa. Começarei negando de forma absoluta as conclusões que serão formadas ao longo do texto, mesmo porque se eu aceitasse qualquer uma delas estaria contradizendo todas as minhas bases teóricas. Também porque eu me conheço razoavelmente bem para não levar a sério uma vírgula do que eu mesma diga.
Ah, também não posso deixar de informá-los, caros leitores inexistentes, que estão acompanhando intimamente todo meu processo criativo, afinal neste momento inicial ainda não consegui pensar em nada suficientemente claro para lhes dizer, além do título.

Enfim, em uma das minhas tardes fixas e mornas, me chegou a mente a questão da espontaneidade, dos atos espontâneos.
Dos atos que não necessitam de ordens, de raciocínio prévio, que acontecem de forma "instintiva".
Não, definitivamente eu não estou falando de Destino, da "mão divina", ou de fatos que estavam previamente escritos desde os primórdios da humanidade, excluam essas conclusões místicas do meu pensamento, AGORA!
O meu raciocínio segue em direção de que é inerente das pessoas saberem o que é melhor para elas mesmas, e terminarem por fazerem "isso" cedo ou tarde. Segue em direção de caracetrísticas psicológicas e físicas de todos os humanos que lhes mostram, naturalmente, o que fará bem para si, o que lhe fará mal, e o que fará bem somente fazendo mal. Mas esse livre instinto humano deve estar absurdamente atrofiado atualmente pelas interjeições que são infiltradas em cada poro, mas eu não quero entrar em críticas sociais aqui.
Soa espetacular a raça humana SENDO humana, sem nignuém escupilndo ou puxando as cordinhas.

Oh não, sabia! Eu caí no lugar-comum anarquismo...Isso sempre acontece comigo.
Mas aproveitando a deixa do fim do CD, vou parando por aqui, prometo um dia tentar desenvolver meus pensamentos sem cair em teorias anárquicas, ok?
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